Atlético-MG tenta segurar vantagem diante do River Plate para voltar à final da Libertadores

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Após construir grande vantagem em casa, o Atlético-MG volta a campo para confirmar o retorno à final da Copa Libertadores da América após 11 anos. Nesta terça-feira, às 21h30, faz o segundo jogo diante do River Plate, desta vez no tradicional estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina.

 

No jogo de ida, em Belo Horizonte (MG), o Atlético venceu por 3 a 0, com gols de Deyverson, duas vezes, e Paulinho. Com isso, o time brasileiro pode perder por até dois gols de diferença. Os argentinos precisam vencer por três gols para levar a decisão aos pênaltis ou a partir de quatro para avançar no tempo normal.

 

O Atlético pode voltar à final após 11 anos. A última vez foi em 2013, justamente quando conquistou seu primeiro título, com time que tinha Ronaldinho Gaúcho. A final desta temporada poderá ter dois brasileiros, já que o Botafogo venceu o Peñarol, do Uruguai, por 5 a 0, no Rio, e encaminhou sua classificação.

 

Mesmo com a vantagem, o técnico Gabriel Milito escalou os reservas para enfrentar o Internacional no último sábado, perdendo por 3 a 1, na Arena MRV. O time segue com 41 pontos, em nono lugar do Campeonato Brasileiro.

 

A novidade para o jogo de volta é o retorno do meia Matías Zaracho entre os relacionados. Ele estava fora desde 20 de agosto, passou por cirurgia no púbis e está recuperado. Com isso, apenas Bernard e Cadu seguem no departamento médico e a escalação do jogo de ida deve ser repetida, inclusive com três atacantes.

 

Milito pediu concentração máxima aos jogadores para confirmar a classificação sem depender da vantagem. "O time tem que jogar verdadeiramente como se fosse uma final. Temos que respeitar muito o River, mas fazendo o nosso jogo. Tenho a certeza de que iremos com a mentalidade de fazer uma grande partida, de competir muito e não só defender o resultado parcial."

 

Quatro vezes campeão, sendo a última em 2018, o River Plate busca seu quinto título. Em 2019, também chegou à final, mas foi derrotado pelo Flamengo. Para reverter a difícil situação, terá que fazer algo inédito até então nesta edição: fazer, no mínimo, três gols na mesma partida. O maior placar que conseguiu até agora foi de 2 a 0.

 

Para montar o time, o técnico Marcelo Gallardo terá alguns retornos. O lateral-esquerdo Marcos Acuña foi cortado no aquecimento da primeira partida por conta de uma lesão. Mesmo com dores, foi relacionado, mas disputa vaga com Enzo Díaz.

 

Além disso, Matías Kranevitter, campeão com o time argentino em 2018, está recuperado após uma cirurgia no joelho. Manuel Lanzini e Pablo Solari, outros que não estiveram no primeiro jogo, foram relacionados e serão titulares.

 

O meio-campo conta ainda com um velho conhecido dos atleticanos: Nacho Fernández. No clube brasileiro, foi campeão mineiro, brasileiro, e da Copa do Brasil em sua passagem entre 2021 e 2022, somando mais de 100 jogos. Na partida de ida, foi titular, saindo apenas no segundo tempo.

 

FICHA TÉCNICA

 

RIVER PLATE X ATLÉTICO-MG

 

RIVER PLATE - Franco Armani; Fabricio Bustos, Germán Pezzella, Paulo Díaz e Enzo Díaz (Marcos Acuña); Santiago Simón, Manuel Lanzini, Pablo Solari, Nacho Fernández e Facundo Colidio; Miguel Borja. Técnico: Marcelo Gallardo.

 

ATLÉTICO-MG - Everson; Lyanco, Battaglia e Junior Alonso; Gustavo Scarpa, Fausto Vera, Alan Franco e Guilherme Arana; Hulk, Deyverson e Paulinho. Técnico: Gabriel Milito.

 

ÁRBITRO - Wilmar Roldan (COL).

 

HORÁRIO - 21h30.

 

LOCAL - Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.