Brasil anula Argentina, conta com milagres de Willian e é hexacampeão do mundo de futsal

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O Brasil é hexacampeão mundial. Jogando contra a Argentina neste domingo, na Humo Arena, no Usbequistão, a seleção venceu por 2 a 1 e conquistou o sonhado título da Copa do Mundo de Futsal de 2024, encerrando jejum que durava 12 anos. Ferrão e Rafa Santos marcaram para a seleção, que também contou com atuação marcante do goleiro Willian. Rosa diminuiu para os hermanos no final, de muitas emoções.

 

O primeiro ataque do jogo foi do Brasil. Dyego recebeu um passe perfeito pelo lado esquerdo e chutou de bico, mas Sarmiento fechou bem o ângulo e defendeu o chute de peito. O goleiro sentiu um pouco a pancada, mas retornou sem problemas.

 

Pouco depois, "tiro trocado": a Argentina atacou e obrigou Willian a defender um bom chute. Na sequência, o arqueiro acionou Marlon em contra-ataque rápido. O fixo chutou com perigo, rente à trave. O Brasil tomava as ações ofensivas do jogo, mas os adversários corriam por fora com chutes perigosos. Um deles, de fora da área, obrigou o goleiro brasileiro a fazer defesa plástica.

 

Em torno dos cinco minutos, mais uma boa chance para a seleção. Neguinho aproveitou sobra de Ferrão no ataque e chutou no canto direito de Sarmiento, que salvou a Argentina. Na sequência, o Brasil ganhou uma falta perigosa pela esquerda. Marcênio cobrou e achou Ferrão rente à trave direita. Sem ângulo, o pivô finalizou e marcou o primeiro gol da decisão.

 

A seleção brasileira levou um susto aos oito minutos, quando o VAR chamou para um possível cartão vermelho para Pito, que tinha entrado no lugar de Ferrão. O pivô, recém eleito o melhor do mundo, dividiu forte uma bola com um adversário e chegou a pisar na canela dele, sem intenção. Após revisão, os árbitros não viram maldade e confirmaram somente o cartão amarelo. Na cobrança de falta pela Argentina, nova defesa de Willian.

 

O Brasil voltou a apresentar perigo na reta final do primeiro tempo em finalização do pivô Rafa Santos, que carregou a bola por toda a quadra e chutou rasteiro, parando em Sarmiento. Logo em seguida, Felipe Valério arriscou um chute de longe, o goleiro defendeu, mas, no rebote, novamente Rafa Santos, colado no arqueiro, tocou na sobra e marcou o segundo gol do time.

 

A Argentina montou uma blitze nos últimos minutos da etapa inicial e marcou a saída de bola brasileira, forçando erros e obrigando Willian a fazer várias defesas seguidas. Os escanteios chegaram a ficar em 15 a 2 para os argentinos, cenário bem diferente do começo do jogo. O Brasil segurou a pressão para jogar no contra-ataque, quase marcou de novo com Rafa Santos, e foi para o intervalo ganhando de 2 a 0.

 

O começo do segundo tempo foi novamente de ofensiva argentina, com Taborda dando dois chutes perigosos e botando Willian para trabalhar consecutivamente. O script seguiu o mesmo do fim do primeiro tempo, com o Brasil fechado, defendendo os ataques adversários e buscando um contra-ataque. O jogo, no entanto, foi ficando perigoso a medida que mais e mais escanteios eram batidos contra a seleção.

 

Aos sete minutos, Rosa quase fez um golaço de letra após um passe na diagonal, mas parou na perna direita de Willian, de novo bem colocado. A seleção respondeu na sequência com uma tabela no ataque e Felipe Valério chutou para fora. Apesar de ter levado perigo, o lance não foi bom para a equipe, já que o fixo torceu o pé após a finalização e teve que sair.

 

Por volta dos dez minutos, o pivô argentino, que antes quase marcou de placa, agora perdeu uma chance na cara da meta. Depois de receber um passe cruzado rasteiro, ele, quase de frente para o gol, chutou para fora - mérito para o brasileiro Marlon, que conseguiu o atrapalhar no lance.

 

Precisando de gols, a Argentina foi para o tudo ou nada e passou a atacar com goleiro linha nos últimos minutos, tendo agora superioridade numérica na ofensiva, mas se expondo na defesa. A tática deu certo e, faltando dois minutos, os argentinos diminuíram para 2 a 1 com Rosa, justamente quem estava atuando de goleiro linha, que pegou sobra de Willian.

 

O final foi um verdadeiro show de emoções, com pressão total da albiceleste, e graças a mais uma defesa do arqueiro no fim, o Brasil segurou a pressão e se sagrou hexacampeão do mundo de futsal.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.