Zema: 55 barragens mineiras a montante estão em processo de descomissionamento

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta sexta-feira, 25, que cerca 55 barragens a montante no Estado estão ou já foram descomissionadas. A declaração ocorreu em entrevista à GloboNews.

"Cerca de 55 barragens em Minas construídas a montante - que oferecem em algum grau de risco -, já foram ou estão sendo desmontadas, descomissionadas, nesse momento", disse o governador. "Empresas que não estão cumprindo cronograma já foram autuadas pelo Ministério Público de Minas Gerais", acrescentou.

O governo mineiro tem verificado as estruturas de mineração diariamente, destacou Zema, que avaliou haver "um menor risco" local para rompimento de barragens. "Nos dois anos (de mandato) que eu tenho pela frente, nós ainda vamos fazer avanços", afirmou. "E muitas mineradoras hoje já fazem a mineração a seco, ou seja, não dependem mais de barramentos. Elas empilham o material, o que reduz em muito risco", observou ele.

Acordo de Mariana

O governo federal formalizou hoje um acordo no valor global de R$ 170 bilhões para a reparação de danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana. Zema disse que espera ser "o último governador de Minas que enfrentou esse tipo de tragédia".

Zema criticou também a Fundação Renova, criada para reparar as pessoas do ocorrido em Mariana. "Foi um péssimo acordo para Minas, para o Espírito Santo, para a União e também para as empresas."

Em outra entrevista esta tarde, o governador mineiro afirmou que, após a homologação do acordo de Mariana, a fundação será extinta.

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Shawn Mendes voltou a demonstrar seu amor pelo Brasil nesta noite de sábado, 29, no Lollapalooza 2025. O cantor canadense foi a principal atração do segundo dia de festival e fez uma apresentação bastante parecida com a do Rock In Rio 2024, mas marcado por muitos "Eu te amo" e "Obrigado", emoção do cantor e do público, um cover de Mas Que Nada e até uma pequena referência à atriz Fernanda Torres.

O roteiro foi bem parecido com o do Rock in Rio 2024, quando passou pelo País pela última vez, há apenas seis meses, mas isso não tirou a emoção da apresentação. Naquele momento, Shawn estava voltando de uma pausa para cuidar da saúde mental e escolheu justamente o Brasil para seu grande retorno. Dessa vez, reafirmou sua devoção aos fãs brasileiros, não poupando elogios ao público.

"São Paulo, como está?", gritou em português em meio à abertura com There's Nothing Holding Me Back. Depois, em uma das primeiras interações com a plateia, disse algo nas linhas de "Não importa para onde vamos no mundo, o amor e o apoio nunca é igual ao que temos aqui, no Brasil." Os fãs, claro, retribuíram - em Wonder e Treat You Better, o coro já era bem impressionante.

A novidade para a vinda neste Lollapalooza foi o lançamento do disco Shawn, de novembro. Mesmo assim, só tocou três músicas do álbum, preferindo manter uma setlist mais balanceada com as canções mais famosas. Justo.

Em Heart of Gold, ele repetiu uma história que contou no Rock in Rio, sobre um amigo que morreu e como o luto o atingiu anos depois. Nesse momento, algo bem bonito aconteceu: os fãs mais próximos ao palco levantaram balões amarelos em forma de homenagem.

Shawn manteve aquele sorriso sincero durante toda a apresentação. No final de Ruin, desceu para a galera e abraçou os fãs, algo que se repetiu outras duas vezes. Pegou uma bandeira do Brasil, que ficou pendurada nos instrumentos pelo restante do show, e ainda completou o look de camisa transparente com um chapéu de caubói presenteado por um fã.

Emocionou com Never Be Alone, com vídeos do inicio de sua carreira no telão, e seguiu para o melhor momento do show, que começou com Youth. Shawn lembrou de quando tocou por aqui em 2019, em show em que protestou contra as mudanças climáticas. Em seguida, convidou músicos brasileiros ao palco, que finalizaram a canção em ritmo de samba.

Ai veio o cover de Mas Que Nada, com ajuda da plateia. No final, o cantor soltou, em português, "A vida presta". A frase ficou famosa após ser dita por Fernanda Torres em vídeo no Instagram comemorando a indicação ao Globo de Ouro pelo filme Ainda Estou Aqui.

Shawn Mendes cantou ainda Stitches, It'll Be Okay, If I Can't Have You e Why Why Why antes de encerrar com In My Blood, que teve até fogos de artifício.

As demonstrações de carinho cresceram o show e contribuíram para evitar um "repeteco" sem nenhuma novidade. Ajuda também o fato de que Shawn está na fase mais madura da carreira até agora, com banda sólida, bons arranjos e se provando um ótimo vocalista. A boa recepção por aqui é por mérito e dgosto de ver um artista valorizar isso.

Thor (Chris Hemsworth), Capitão América (Anthony Mackie), Bucky (Sebastian Stan), Homem-Formiga (Paul Rudd) e Loki (Tom Hiddleston) estão de volta ao conjunto dos Vingadores, e serão acompanhados por vários dos X-Men originais do cinema. Os veteranos do Universo Marvel fazem parte do elenco de Vingadores: Doomsday, que será lançado em 2026.

Patrick Stewart, que interpretou o Professor Xavier nos filmes X-Men da Fox, e Ian McKellen, que viveu seu arqui-inimigo Magneto, também estão no elenco, à medida que a Disney e a Marvel buscam aproveitar a aquisição do acervo de filmes da Fox. Kelsey Grammer, que interpretou Hank McCoy, o Fera, também foi anunciado, assim como Rebecca Romijn, a Mística, James Marsden, o Ciclope, e Alan Cumming, o Noturno. Seus personagens haviam sido interpretados por atores mais jovens no reboot da série X-Men dos anos 2010.

Os super-heróis veteranos serão acompanhados por adições mais recentes, incluindo alguns que ainda não fizeram suas estreias no universo Marvel: Vanessa Kirby, escalada para interpretar a Mulher Invisível Sue Storm em Quarteto Fantástico: Primeiros Passos em julho deste ano; e Pedro Pascal, como Reed Richards.

Alguns dos nomes mais antecipados não estavam entre os anunciados no fim da semana passada, embora a Marvel e a Disney talvez os estejam guardando por enquanto. A Marvel tem lutado para recuperar seu burburinho cultural e seu sucesso de bilheteria, com a esperança de que os próximos filmes tragam de volta a magia que dominou o cinema por mais de uma década.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com apenas 22 anos, Olivia Rodrigo fechou a primeira noite do festival Lollapalooza anteontem com uma apresentação de gente grande, mas prejudicada por um fator: o som altíssimo da música eletrônica que vinha do Palco Perry's.

O começo do show ocorreu sem grande problemas. Acompanhada de uma banda só de mulheres, ela começou com Obssesed, com forte influência do punk rock, em que Olivia canta sobre estar obcecada pela ex de um namorado. Seguiu com Ballad Of a Homeschooled Girl, sobre suas inseguranças sociais.

O bloco seguinte passou por canções mais lentas que, aí sim, mostram o lado mais pop da cantora: Vampire, Drivers License e Traitor. Olivia cantou Drivers License no piano, acompanhada de um coro da plateia. A canção, de 2021, foi responsável por transformá-la em uma estrela.

Antes disso, Olivia fazia sucesso como atriz da Disney. Mas rapidamente conseguiu se desprender da imagem da emissora e tomou as rédeas da carreira musical, assinando um contrato que lhe garantiu direito sobre suas musicas, além de liberdade nas escolhas criativas.

Essa liberdade aparece nas letras que ela escreve; e na sonoridade, que poderia ter seguido o caminho do pop genérico. Em Bad Ideia, Right?, ela faz um rock falado e canta sobre uma recaída com um ex. É um dos momentos mais animados da apresentação e também quando mostra seu lado mais sensual, que ela parece ainda estar descobrindo.

Foi um pouco depois disso que o som do Palco Perry's começou a atrapalhar. Olivia tocou Love is Embarassing, Pretty Isn't Pretty, Happier e Lacy - o coro do público ajudou, mas já era possível escutar o barulho que vinha de lá. Em Enough For You, ela cantou acompanhada apenas por guitarra, e o som do DJ inglês James Hype começou a se misturar com a voz da americana. A situação começou a melhorar com So American, quando a banda e o público resistiram e se impuseram contra o outro palco.

A sorte - ou mérito - de Olivia é que seu público é fiel e não abandonou o show. Ela ainda cantou Jealousy, Jealousy, Favorite Crime, Teenage Dream e Deja Vu, Brutal, All-American Bitch. E o show terminou em alta com mais dois hits, Good 4 U e Get Him Back, músicas que refletem a característica de Olivia: ela é obstinada, sincera, vulnerável e explosiva. Tudo isso se reflete na apresentação, que é enérgica, teatral e emocionante em momentos. Não é perfeita, mas talvez não precise ser. Mais do que acertar suas notas com precisão, Olivia quer se conectar com o público que a colocou no topo do mundo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.