Primeiro fundo filantrópico de mulheres negras do País promove eventos em SP

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Em 2022, quase 30% das mulheres pretas ou pardas estavam fora do mercado de trabalho, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A desigualdade socioeconômica se torna ainda mais grave por causa do acesso limitado à educação e o elevado tempo dedicado às tarefas domésticas.

Diante dessas dificuldades, o Fundo Agbara vem ampliando sua atuação como primeiro fundo filantrópico voltado exclusivamente às mulheres negras. A entidade recebe doações, de diferentes fontes, e destina esses recursos para fortalecer o empreendedorismo e a empregabilidade, promover a geração de renda e contribuir com a equidade racial e de gênero.

Na filantropia negra, as doações são vistas como investimento social capaz de impulsionar comunidades e grupos em situação de vulnerabilidade ou discriminação.

Ao longo dos últimos quatro anos, o Agbara (potência, na língua iorubá) já realizou mais de 4 mil atendimentos e apoiou 317 mulheres com aportes financeiros diretos. Foram mais de 50 projetos focados em mulheres negras no Brasil todo. Os ideais do fundo estarão presentes em dois eventos que serão realizados em novembro:

- No dia 4, em Pinheiros, região oeste da capital, será realizado o "2º Jantar Agbara: Ampliando Impacto", que pretende 250 convidados para valorizar o protagonismo das mulheres negras e captar recursos para a sustentabilidade da iniciativa.

- A 4ª edição do Festival Agbara da Mulher Negra vai reunir lideranças, intelectuais e artistas negras como espaço de reflexão e celebração para ampliar o debate sobre os direitos econômicos das mulheres negras no Brasil.

A feira de economia criativa será mantida, proporcionando visibilidade e apoio a iniciativas afroempreendedoras. A entrada será gratuita, e a data do evento será definida em breve.

Os investidores do fundo incluem doadores individuais e instituições comprometidas com a promoção da equidade racial e de gênero, como explica a pedagoga e cientista social Aline Odara, idealizadora e diretora-executiva do Fundo Agbara. "Eles buscam apoiar causas que promovem a justiça social e o empoderamento econômico de mulheres negras", diz.

Atualmente, os investidores incluem a Fundação Tide Setubal, Visa, Confluentes, Próspera Social, Movimento Bem Maior, Instituto Antônio Carlos Pipponzi, Wellspring Philanthropic Fund, Co-Impact, Ibirapitanga, Brazil Foundation, Instituto BEJA, Fundação José Luiz Egydio Setubal e Imaginable Futures, entre outros.

Fundo foi criado durante a pandemia de covid-19

O Fundo Agbara nasceu como uma rede de doadores em setembro de 2020, durante a pandemia de covid-19 em Campinas (SP). Uma amiga de Aline queria uma máquina de costura emprestada para começar a empreender. Aline decidiu fazer uma vaquinha para comprar uma nova e envolveu amigos, conhecidos do grêmio estudantil do curso de Pedagogia, do movimento de mulheres, além de conhecidos de conhecidos.

Inicialmente eram 20 pessoas doando R$ 20 por mês. Em três meses, a rede já tinha 300 doadores regulares doando R$ 30 mensais. Aline convidou a educadora Fabiana Aguiar para ser cofundadora. Entre 2021 e 2022, o Agbara atraiu três investidores institucionais e 250 pessoas físicas continuaram doando.

"Nossos planos incluem o crescimento de nossos programas de investimento, fomento e formação, o fortalecimento de mais negócios de mulheres negras, das redes de apoio e parcerias institucionais. Além disso, temos como objetivo influenciar políticas públicas que promovam direitos econômicos para mulheres negras", planeja Aline.

Filantropia negra vem desde a época da escravização

A busca da autonomia das comunidades negras vem desde o período de escravização de negros no Brasil. Grupos filantrópicos se organizavam para comprar cartas de alforria, documento formal em que o proprietário concedia a liberdade a uma pessoa escravizada, oferecer médicos e advogados e realizar enterros dignos com "vaquinhas" e financiamentos coletivos.

Outras entidades surgiram com novas formas de articulação, mas foram mantidos os objetivos de combate ao racismo estrutural e a busca da autonomia. Além dos investimentos diretos, os fundos promovem editais para selecionar projetos alinhados às suas diretrizes. Aí, financiam essas iniciativas.

Também existem fundos de investimento que captam doações no Brasil e no exterior, atuam para multiplicar esses recursos e continuam a combater o racismo. Um deles é o Fundo Baobá para Equidade Racial, primeiro fundo brasileiro exclusivo para a promoção da equidade racial. O Baobá organiza editais públicos para projetos alinhados com suas diretrizes e ações e investe diretamente em projetos e comunidades.

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Justin Bieber usou as redes sociais nesta quinta-feira, 13, para fazer um desabafo sobre seus sentimentos de insegurança e autocrítica. O cantor de 31 anos, que tem sido alvo de especulações recentes sobre seu estado de saúde, afirmou que, apesar do sucesso, muitas vezes se sente como uma "fraude".

Em seu desabafo, Bieber revelou que tem dificuldades para aceitar elogios e reconhecer suas conquistas, sentindo-se indigno do reconhecimento que recebe.

"As pessoas me disseram minha vida toda: 'Uau, Justin, você merece tudo isso'. Mas eu sempre me senti indigno. Como se eu fosse uma fraude. Como se, quando as pessoas me dissessem que eu mereci algo, eu me sentisse dissimulado. Eu pensava: 'Se eles pudessem ouvir meus pensamentos. Se eles soubessem o quão mesquinho e egoísta eu sou, não diriam isso'. Se você se sente dissimulado, bem-vindo ao clube. Eu me sinto despreparado e desqualificado a maior parte do tempo", escreveu o artista.

Casado com a modelo Hailey Bieber desde 2018, Justin se tornou pai em agosto do ano passado, quando nasceu Jack Blues Bieber.

Nos últimos meses, fãs demonstraram preocupação com a aparência e o comportamento do artista em aparições públicas. O assunto ganhou ainda mais força depois que Bieber foi visto utilizando um bong, acessório geralmente associado ao consumo de maconha e tabaco.

Diante das especulações sobre um possível envolvimento com drogas, representantes do cantor classificaram os rumores como "lamentáveis" e alimentados por narrativas sensacionalistas.

Baby do Brasil explicou sua fala polêmica proferida durante um culto na D-Edge em que pede para que as pessoas perdoem seus abusadores. Ela se pronunciou em suas redes sociais em um vídeo nesta sexta, 14, em que escreve na legenda: "É claro que eu jamais defenderia abusadores de qualquer espécie, pois eu sou contra qualquer tipo de abuso".

A fala repercutiu e a cantora esclareceu o significado: "Eu estou falando do perdão que liberta (...) Eu não estou falando do perdão que é para abrir mão da justiça, eu não estou falando do perdão que inocenta alguém do seu erro". "É o perdão que tira de mim os gatilhos que vão me acompanhar a vida inteira se eu tiver, dentro de mim, essa dor, essa tristeza, essa mágoa", completou.

"Agora todos podem comprovar pela minha própria boca sobre o que eu disse em um culto, a respeito do perdão espiritual e profundo, que nos liberta dos gatilhos emocionais e traumas, que carregamos por consequência dos mesmos. Culto esse aberto para todas as pessoas que foram buscar o amor de Deus", escreveu ela na legenda.

"Aproveito, para deixar mais uma vez bem claro que também não sou homofóbica, que a opção sexual é de escolha de cada um e que todos nós devemos ser respeitados. Entrego nas mãos de Deus todas as acusações e todos os cortes de vídeos, falas e etc., descontextualizados, que possam confundir ou causar interpretações equivocadas ou distorcidas", finalizou.

Entenda o caso

Na última segunda-feira, 10, vídeos de Baby do Brasil viralizaram com uma fala da cantora durante o culto evangélico "Frequência de Deus", realizado na D-Edge, casa de eventos localizada na Barra Funda, em São Paulo. "Se teve abuso sexual, perdoa. Se foi da família, perdoa", disse ela.

O dono do local, Renato Ratier, também esteve presente no evento e se desculpou na tarde desta quarta, 12: "Antes de mais nada, quero expressar meu profundo respeito a todas as pessoas que foram atingidas por declarações de terceiros durante o culto e reafirmar os valores que sempre guiaram a minha trajetória. Jamais foi a minha intenção ferir ou desrespeitar qualquer pessoa".

Guilherme foi o grande vencedor da nona Prova do Líder do BBB 25 nesta quinta-feira, 13. A dinâmica envolveu estratégia. Os brothers ficaram em cabines e tiveram de dar um palpite sobre o valor de uma lista de compras exibida em telões. Venceria quem digitasse o valor mais próximo corretamente e antes dos demais jogadores.

Dinâmica dos próximos dias

Quem arrematar o Poder Curinga desta semana no BBB 25 poderá tirar a chance de um dos emparedados de disputar a Prova Bate-Volta. A dinâmica da semana foi anunciada pelo apresentador Tadeu Schmidt nesta quinta-feira, 13, dia da nona Prova do Líder do programa.

O poder recebe o nome de Poder Direto. Os brothers poderão dar lances nesta sexta-feira, 14. Também na sexta, o vencedor da Prova do Líder, Guilherme, terá de indicar seis colegas para o Na Mira do Líder.

Veja a dinâmica dos próximos dias do BBB 25

14/3 (sexta): Poder Curinga (Poder Direto). Guilherme escolhe seis pessoas para o Na Mira do Líder.

15/3 (sábado): Prova do Anjo, que terá o poder de imunizar um participante.

16/3 (domingo): Formação do paredão. Renata está imune após Vitrine Seu Fifi.

18/3 (terça): Eliminação.