Começa terça-feira júri de ex-PRFs acusados de asfixiar Genivaldo com gás em porta-malas

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O tribunal do júri começa a julgar nesta terça-feira, 26, os três ex-policiais rodoviários federais acusados de matar asfixiado com gás no porta-malas da viatura o motociclista Genivaldo de Jesus Santos, em 2022. Ele foi parado durante uma abordagem policial, em Umbaúba, interior de Sergipe, porque estava sem capacete. O júri será o primeiro da Justiça Federal de Sergipe em 21 anos.

Serão julgados os réus Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. O julgamento começa às 8h, no Fórum Estadual da Comarca de Estância e a previsão é de que dure sete dias corridos. A sessão será presidida pelo juiz federal Rafael Souza Soares, da 7a. Vara Federal em Sergipe.

Cinco procuradores da República, três deles de um grupo especial de apoio ao Tribunal do Júri, vão atuar na acusação. O grupo é uma unidade nacional do MPF, convocado para atuar em casos de alta complexidade.

O processo do caso Genivaldo Santos foi incluído no Observatório de Causas de Grande Repercussão, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Conselho Nacional do Ministério Público, que acompanha situações concretas de grande impacto e elevada repercussão ambiental, econômica e social, como os desastres com barragens em Mariana e Brumadinho (MG) e o incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria (RS).

O último julgamento pelo júri na Justiça Federal, em Sergipe, aconteceu em outubro de 2003, quando um homem foi condenado pela tentativa de homicídio contra um médico perito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), após ter tido um benefício negado pela instituição.

União foi condenada a pagar R$ 1 milhão de indenização por danos morais

O crime aconteceu em maio de 2022, em um trecho da BR-101, na altura de Umbaúba, no interior de Sergipe. Os policiais rodoviários pararam Genivaldo porque ele vinha de moto sem capacete. O homem argumentou que usava medicamentos que dificultavam o uso do capacete, mas os policiais o imobilizaram. Ele foi trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e asfixiado com gás de pimenta.

A abordagem foi filmada por pessoas que tentaram intervir em favor do motociclista. Após o crime a família informou que ele sofria de transtornos mentais e que já havia sido diagnosticado com esquizofrenia. Os três policiais rodoviários envolvidos na abordagem foram presos e, posteriormente, expulsos da corporação. O caso levou a Justiça Federal a determinar a volta do ensino de Direitos Humanos nos cursos de formação e reciclagem da PRF.

Em outubro deste ano, a União foi condenada a pagar R$ 1 milhão de indenização por danos morais a familiares de Genivaldo. O dinheiro será dividido entre os irmãos e o sobrinho dele, que presenciou a ação da PRF. A mãe de Genivaldo e o filho dele já haviam conseguido indenizações em processos que tramitaram separadamente.

O que dizem as defesas dos acusados

A reportagem entrou em contato com os advogados Rawlinson Ferraz, Carlos Barros e Glober Castro, que defendem, respectivamente, os réus Paulo Rodolpho, Kleber Nascimento e Willian de Barros, e ainda aguarda retorno. Durante o processo, os réus se declararam inocentes e disseram ter usado os meios disponíveis para conter a forte resistência de Genivaldo à abordagem.

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O maestro e pianista argentino Daniel Barenboim, 82 anos, anunciou nesta quinta-feira, 6, que sofre de Mal de Parkinson. Em um comunicado publicado em suas redes sociais, Barenboim afirmou que ficou "muito emocionado" com o apoio que tem recebido nos últimos três anos, período em que começou a manifestar sinais da doença e a cancelar compromissos profissionais.

"Gostaria de compartilhar hoje que tenho a doença de Parkinson. Olhando para o futuro, espero manter tantos compromissos profissionais quanto a minha saúde permitir", diz o comunicado.

Afastado da direção da Ópera Estatal de Berlim desde o início de 2023, depois de mais de 30 anos como diretor musical, Barenboim diz no texto que pretende, quando for possível, estar à frente da West Eastern Divan Orchestra, orquestra jovem de Sevilha, na Espanha, a qual ele ajudou a fundar, em 1999.

"Considero a West Eastern Divan Orchestra minha responsabilidade mais importante. É essencial para mim garantir a estabilidade de longo prazo e o desenvolvimento da orquestra", diz o maestro.

O músico afirma ainda que, de agora em diante, assume o trabalho de assegurar que a Divan Orchestra seja conduzida por "excelentes maestros".

Barenboim finaliza o comunicado agradecendo os "bons votos" e diz que tem se adaptado à nova rotina. "Tenho navegado essa minha nova realidade e meu foco está em receber o melhor cuidado disponível".

Nascido em Buenos Aires e considerado um dos maiores maestros vivos, Barenboim também foi diretor musical da Orquestra de Paris, entre 1975 e 1989, e esteve à frente da Orquestra Sinfônica de Chicago, entre 1991 a 2006.

A RedeTV! transmitirá o Super Bowl na TV aberta neste domingo, 9, a partir das 20h30 (horário de Brasília). A partida, que ocorre em Nova Orleans, nos Estados Unidos, coloca o Philadelphia Eagles contra o Kansas City Chiefs em confronto pela final da NFL. A transmissão será comandada pelo narrador Marcelo do Ó e os comentários serão responsabilidades de Pedro Pinto e Veronica Teixeira, a Vevito.

Além do jogo, o evento também conta com a apresentação musical do rapper Kendrick Lamar no Show do Intervalo. O concerto, que terá participação especial da cantora SZA, promete celebrar a carreira musical de um dos rappers mais influentes da última década. No último domingo, 2, Lamar ganhou cinco Grammys por sua canção Not Like Us. A presença da música na setlist do show, no entanto, ainda é um mistério.

A canção, que se tornou um dos maiores hits da carreira do artista, é fruto de uma polêmica e pública briga com o rapper canadense Drake. Entre abril e maio de 2024, os dois artistas passaram a se atacar publicamente em inúmeras canções. Na música, Kendrick acusa seu rival de ser um pedófilo, um predador sexual e um apropriador cultural.

Meses após o final da briga, Drake entrou com uma ação judicial contra a Universal Music e o Spotify, alegando que a gravadora e plataforma de streaming inflaram artificialmente o sucesso da canção e contribuíram com um processo de difamação movido por Lamar.

Para boa parte da imprensa especializada, a tática visava assustar a organização da NFL e evitar que Kendrick fizesse a performance de Not Like Us no Super Bowl, o maior palco do show business norte-americano.

Segundo o site TMZ, Kendrick Lamar já entregou para a NFL e a FOX - canal que transmite o jogo nos Estados Unidos - a lista de músicas que pretende cantar durante a apresentação. Agora, cabe aos executivos da organização aprovar ou reprovar as escolhas de Lamar.

Os advogados das companhias avaliarão as canções e determinarão se há risco de que a reprodução delas durante a transmissão da partida possa gerar problemas legais com o Federal Communications Commission (FCC), agência norte-americana que regula as comunicações do país.

Devido às graves acusações contidas em Not Like Us, é possível que a NFL e a FOX peçam para Lamar não cantar os versos mais ofensivos da canção. É pouco provável, no entanto, que não haja nenhuma referência ao hit durante a apresentação de Kendrick.

Após o retorno de Gracyanne Barbosa à casa do Big Brother Brasil, os participantes ficaram assustados com a nova dinâmica do jogo. Assim que a influenciadora digital foi recebida na manhã desta quinta-feira, 6, foi anunciado que a disputa deixou de ser em duplas e agora é individual.

Após a mudança, Dona Delma se emocionou e caiu no choro, falando sobre a possibilidade de desistir do reality show. "Eu não quero viver mais nada aqui dentro não, eu quero ir para casa. Eu quero ir embora", desabafou.

Ela se desesperou e disse estar com medo de passar fome no Tá com Nada.

Delma foi amparada por Diego Hypolito e por Guilherme, seu genro e sua dupla no jogo até então. "A gente só vai sair se o público escolher que a gente saia", opinou Guilherme.

O momento repercutiu nas redes sociais e indignou internautas.

"Lamentável saber que outras pessoas queriam entrar, o público deu a oportunidade a eles e agora ela está querendo ir embora", criticou um. "Quando entram, já sabem muito bem o que podem passar", disse outro. "Ela queria uma colônia de férias? Pegou o cruzeiro errado", escreveu um terceiro.