Eduardo Paes planeja criação de Força Municipal de Segurança armada no Rio

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), reempossado nesta quarta-feira, 1º, planeja criar uma Força Municipal de Segurança da Cidade, além de promover a "refundação" da Guarda Municipal, segundo dois de 46 decretos publicados hoje no Diário Oficial do Município que vão direcionar a administração carioca no início do quarto mandato do político à frente da cidade.

"Fica criado Grupo de Trabalho com o objetivo de empreender estudos, realizar análises e propor ações e projetos relacionados à criação da Força Municipal de Segurança da Cidade do Rio de Janeiro", diz o texto de decreto sobre o tema.

Em seu discurso de posse na Câmara dos Vereadores, Paes disse que a ideia é criar "uma força armada de atuação integrada e complementar às polícias". "Ainda que a possibilidade de atuação da Prefeitura no tema seja limitada, vamos buscar assumir mais responsabilidades com a missão de apoiar o Estado no combate ao crime e à violência", declarou.

Ao falar do tema, ele criticou o governo estadual. "É preciso que o governo do estado assuma a sua responsabilidade constitucional e atue com firmeza para reduzir os índices de criminalidade, que policie as ruas com mais eficiência e aja para impedir a expansão territorial do tráfico e da milícia", declarou.

Segundo Paes, a Força Municipal será "voltada para uma política de segurança de proximidade, prevenção e vigilância e distribuída em áreas de alta circulação". "Queremos trazer egressos do CPOR para compor seus quadros em parceria com o Ministério da Justiça. É uma iniciativa inédita que reflete nosso compromisso com a manutenção da lei e da ordem na cidade", afirmou.

Vigilância

Outro decreto cria o Programa de Refundação da Guarda Municipal, "com o objetivo de modernizar a instituição e torná-la mais eficiente e eficaz na prestação de serviços à população".

Paes afirmou ainda que será expandida a Central de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Apoio à Segurança Pública (Civitas). Nesta seara, segundo decreto sobre o assunto, entre as medidas está prevista a ampliação "da capacidade de monitoramento da cidade".

Os decretos publicados hoje versam sobre diversos assuntos, incluindo a candidatura dos municípios do Rio e Niterói para sediar os Jogos Panamericanos de 2031 - a capital fluminense já recebeu o Pan em 2007 -, realização de eventos relacionados à presidência do Brasil no bloco Brics em 2025, a expansão do BRT na cidade e até a criação de um grupo de trabalho para avaliar o oferecimento de Semaglutida (Ozempic) na rede pública de saúde para tratamento de obesidade.

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Um ônibus que transportava o cantor Ferrugem e sua equipe se envolveu em um acidente de trânsito na manhã deste domingo, 20, na região de Porto Alegre. Ninguém ficou ferido.

Na noite anterior, o artista havia se apresentado no festival Festimar, na cidade de Rio Grande, no litoral gaúcho.

Segundo comunicado divulgado pela empresa responsável pelo veículo, o acidente ocorreu por volta das 6h45 da manhã na BR-290, próximo à Ponte do Guaíba, que liga a capital ao interior do Estado.

Ferrugem falou sobre o ocorrido em suas redes sociais, compartilhando uma foto da frente do ônibus com os vidros estilhaçados. "Livramento! Um senhor acidente, mas graças a Deus todos estão bem", escreveu.

Mais tarde, gravou um vídeo explicando o acidente: "Destruiu tudo ali, a frente do ônibus, a porta foi arrancada, mas, graças a Deus, ninguém se machucou. Todo mundo bem, todo mundo inteiro."

O cantor também esclareceu que o acidente não atrapalharia o show que fará na noite deste domingo, 20, em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro.

Durante a tarde, ele mostrou que estava almoçando com a família antes de se encaminhar para a apresentação.

Em nota, a Mônica Turismo, responsável pelo ônibus, disse que os danos do acidente foram apenas materiais.

"A empresa imediatamente solicitou a substituição do veículo, mas não houve necessidade, a equipe preferiu ir até o aeroporto com o mesmo veículo para evitar atrasos", diz o comunicado.

Xuxa Meneghel fez um desabafo sobre a pressão estética que sofria da TV Globo na época em que apresentava o Xou da Xuxa, entre 1980 e 1990. Segundo a apresentadora, ela era pressionada para não chegar perto dos 60 quilos.

A revelação foi feita durante entrevista ao podcast WOW. Hoje com 62 anos, Xuxa comentou que lembrou da situação durante os bastidores do documentário Pra Sempre Paquitas, lançada em 2024 na Globoplay, mas que isso acabou não aparecendo no filme.

"Revisitando meu passado no documentário das paquitas, eles não colocaram uma coisa que me mandaram para eu ver em que me coloco para baixo, em que vejo uma foto minha nas cartinhas, em que eu falo 'olha como estou gorda, feia'", explicou Xuxa.

A apresentadora continuou: "Uma coisa que era me colocada na época [era] que se eu passasse dos 60 kg [estaria gorda]. Na época, 54 kg foi o normal que eu ficava. Na Globo, meu normal era 54 kg, 55 kg. Se eu fosse para 58 kg, já apertavam as minhas roupas."

Ela explicou que hoje tem boa relação com o próprio corpo, mas que, na época, a ideia de estar gorda caso seu peso aumentasse "era o que ouvia o tempo todo".

"Era uma cobrança muito grande, um negócio cruel. Você não se gostar e querer ficar mais forte ou menos forte, seja o que for, para você se sentir melhor, é uma coisa. Agora fazer isso por um padrão que lhe foi colocado...", completou.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota de pesar pelo falecimento da cantora Cristina Buarque, que morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. Segundo Lula, a compositora teve "papel extraordinário" na música brasileira.

"Quero expressar meus profundos sentimentos pelo falecimento de Cristina Buarque. Cantora e compositora talentosa, teve um papel extraordinário na música brasileira ao interpretar as canções de alguns dos mais importantes compositores do samba carioca, ajudando a poesia e o ritmo dos morros do Rio a conquistarem os corações dos brasileiros", escreveu o chefe do Executivo no período da tarde. "Aos seus familiares e ao meu amigo Chico Buarque, deixo minha solidariedade e um forte abraço."

Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada.