'A Vida da Gente' começa a ser reprisada

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Escrita por Lícia Manzo, A Vida da Gente começa a ser reapresentada nesta segunda, 1.º de março, no horário das 6, e, como a anterior, conta com direção de Jayme Monjardim. Primeira novela da autora, que vinha de colaborações em outros produtos da Globo, entrou no ar em 2011 e fez o público mergulhar em uma trama cheia de emoção, que rodeava a vida de três jovens que têm o destino alterado por um acidente trágico.

Entram em cena as irmãs Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manuela (Marjorie Estiano), que têm uma ligação de amizade e companheirismo muito grande, mas que recebem tratamento diferente da mãe, Eva (Ana Beatriz Nogueira).

Enquanto Ana, uma jovem promessa no tênis, tem toda a atenção da mãe, uma mulher controladora que vive para essa filha e sua trajetória de premiada atleta, Manuela é praticamente esquecida por essa mãe disfuncional.

Eva é casada com Jonas (Paulo Betti), que é pai de Rodrigo (Rafael Cardoso) e Nanda (Maria Eduarda). Entre os conflitos inerentes a essa relação familiar, desponta o amor entre Ana e Rodrigo, que foram criados juntos desde criança, com o casamento dos pais.

O envolvimento dos dois irmãos postiços é descoberto quando os pais estão se separando, o que tornará esse relacionamento impossível de se concretizar. Mas Ana engravida e sua mãe faz com que ela tenha a filha fora do País e que a criança seja apresentada como filha de Manuela. De volta ao País, Ana sofre um grave acidente e fica em coma.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Lícia Manzo fala sobre inspiração para a criação da história. "Penso que o processo de criação mescla observação pessoal, experiências, leituras, filmes, canções, encontros, desencontros. Na época, duas pessoas com quem havia trabalhado, por diferentes razões, entraram em coma. E o desconforto de pensar nelas - estão vivas? estão mortas? - talvez tenha detonado meu interesse pelo tema", revela.

O coma é um estado misterioso estacionado entre a fina fronteira que separa vida e morte, diz a autora, que explica que, por isso "Ana, mesmo ausente, atravessa o cotidiano e as relações de todos os personagens".

Fernanda Vasconcellos lembra com carinho da época das gravações, a relação com colegas e como a história a faz refletir sobre lidar com a particularidade de cada ser humano. "Todos temos o bom e o ruim, e para conviver precisamos aceitar que todos temos defeitos, também erramos tentando acertar."

A protagonista revela que a novela A Vida da Gente a leva a pensar sobre enxergar nossos limites e os limites do outro. "O texto da Lícia é existencial, expõe a beleza e a limitação dos seus personagens."

Viver a Ana, para Fernanda, mostrou que "cada um tem o seu tempo interno para fazer escolhas, seguir caminhos e eu gosto exatamente disso na Ana: ela respeitou e aprendeu no tempo dela", afirma.

Ela avalia que viver esse amor entre as irmãs foi um aprendizado "porque a Marjorie é uma atriz que se deixa atravessar pelo personagem". Essa postura da colega foi um momento intenso, pois "ver um profissional tão inteiro assim em cena é o melhor que se pode ter no trabalho e no resultado dele", diz.

Foi uma história que fez com o público ficasse dividido entre as protagonistas. "Porque entre elas o que prevalece é o amor, não tem certo e errado, tem o amor e como resolver as reviravoltas que aparecem na vida."

Guardando boas recordações desse trabalho, de colegas e das viagens para gravar no Rio Grande do Sul e em Bonito, Rafael Cardoso, que viveu seu primeiro protagonista na emissora, confessa que a responsabilidade era grande. "A expectativa por resultados me assustava um pouco. Mas deu tudo certo".

Do personagem, afirma que Rodrigo é um cara do bem, "uma alma boa e, dadas as circunstâncias, ele acaba se apaixonando pela irmã da mãe de sua filha, Manu, com quem já convivia". Segundo o ator, interpretar o protagonista exigiu muito dele na época. "Mas acredito que todo personagem requer trabalho e atenção! Mas este, em particular, tinha uma grande carga dramática." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Renata Saldanha, campeã do Big Brother Brasil 25, respondeu a algumas perguntas enviadas por fãs no Instagram na madrugada desta quarta-feira, 30. Ela aproveitou o momento para tranquilizar os admiradores do casal "Reike", formado por ela e Maike na reta final do reality.

"Gente, essa pergunta é campeã! Só para avisar, nós estamos bem, está tudo bem entre nós, para quem tinha dúvidas", começou a bailarina. "É como lidamos com outros relacionamentos na vida. A gente está se conhecendo, estamos nesse momento de entender um pouco tudo isso, que é novidade para ele - e muito para mim também. Então é isso, estamos nos conhecendo", concluiu a campeã.

Maike e Renata se reencontraram em público durante o Prêmio gshow, na última quarta-feira, 23, quando receberam o troféu da categoria "Melhor Conexão" e deram um beijo no palco. Antes da cena, estiveram juntos nos bastidores.

Apesar do clima de intimidade, Renata disse que ainda era cedo para definir qualquer rótulo. "A gente não teve a oportunidade de conversar aqui fora ainda, a gente mal se encontrou. No dia que a gente resolveu ficar, acho que ele ficou uns cinco dias na casa e depois saiu. Então, é muito breve para eu dizer algo", falou ao gshow.

Maike foi eliminado no 15º Paredão do BBB. Poucos dias antes, havia sido advertido pela produção e por Tadeu Schmidt por causa de atitudes abusivas com Renata, como mordida e puxão de cabelo. Nas imagens, a bailarina aparentava desconforto e pedia para que ele parasse. A sequência de ações gerou revolta entre os internautas e pedidos de expulsão nas redes. Do lado de fora da casa, o ex-brother assistiu às cenas e pediu desculpas, dizendo estar envergonhado.

Após cumprir a agenda atribulada no Rio de Janeiro desde o fim do reality, no último dia 22, Renata voltou para Fortaleza nesta quarta junto de Eva, sua dupla no início da competição. Ela foi recebida por uma multidão no aeroporto, e comemorou o retorno para casa.

O cantor Ney Matogrosso compartilhou detalhes de sua relação atual com a mãe, de 103 anos, e contou como a idade avançada tem transformado a relação entre os dois. Durante entrevista coletiva para divulgação da cinebiografia Homem com H, estrelada por Jesuíta Barbosa, o astro explicou que dona Beita de Souza Pereira não pode assistir ao filme, mas garantiu que o apoio que sempre recebeu dela é verdadeiro.

"Agora, com 103 [anos], ela não funciona mais", lamentou o cantor durante o bate-papo, segundo a revista Caras. "Até os 100 ela cuidou do meu sítio, dos nove empregados da fazenda."

Durante entrevistas ao longo da carreira, Ney sempre ressaltou a boa relação com a mãe, um traço que está presente no filme dirigido por Esmir Filho - ela é interpretada na obra por Hermila Guedes. Com o pai, o militar Antônio Matogrosso Pereira, a relação sempre foi difícil, sobretudo na infância e na adolescência.

"Tem dias que ela não me reconhece. Não é sempre", entregou o astro, que costuma ser reservado quanto à família. "Mas tem dias que ela olha para mim e fala: 'Quem é você?'. E eu digo: 'Sou o Ney, mãe'. Mas também não faço drama não."

Homem com H retrata a infância e trajetória de Ney Matogrosso até sua consagração como artista e músico brasileiro. A obra também pincela seu sucesso com o grupo Secos & Molhados e alguns relacionamentos de Ney, com Cazuza e Marco de Maria. O longa estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta, 1º, com sessões antecipadas a partir da quarta, 30.

Uma pintura de Mark Rothko avaliada em US$ 56 milhões (R$ 318 milhões na cotação atual) foi danificada após uma criança "riscá-la" durante uma visita a um museu na Holanda.

O caso aconteceu na semana passada. O quadro era exibido como peça de destaque no Museu Boijmans Vans Beuningen, em Roterdã.

À BBC, um porta-voz do museu descreveu o dano como superficial. "Pequenos arranhões são visíveis na camada de tinta sem verniz na parte inferior da pintura", explicou.

"Foram requisitados especialistas em conservação na Holanda e no exterior. Atualmente, estamos pesquisando os próximos passos para o tratamento da pintura", completou.

A gerente de conservação da Fine Art Restoration Company, Sophie McAloone, disse ao veículo que pinturas modernas sem verniz, como a de Rothko são "particularmente suscetíveis a danos" por causa da "combinação de materiais modernos e complexos, da ausência de uma camada de revestimento tradicional e da intensidade dos campos de cores planas, que tornam até as menores áreas de danos instantaneamente perceptíveis."

"Nesse caso, arranhar as camadas superiores de tinta pode ter um impacto significativo na experiência de visualização da peça", concluiu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais