Homem registra boletim contra traficante após comprar maconha e não receber: 'Agiu de má-fé'

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Um homem registrou um boletim de ocorrência considerado bastante inusitado. Segundo o delegado da Central de Flagrantes de Goiânia, Humberto Teófilo, que deu andamento à solicitação online, a surpresa veio ao constatar que o indivíduo fez o registro por ter comprado 30 gramas de maconha, com pagamento no valor de R$ 210 para um traficante de drogas, mas o 'produto' não foi entregue.

"Ele disse, no boletim virtual, que entrou em contato com o traficante e solicitou a compra de maconha para ele, já dizendo que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que até 40g de maconha não se caracteriza como crime e a maconha não foi entregue. E, com isso, ele pede a averiguação da polícia porque esse tipo de relação tem que ter a boa-fé. E esse cara, segundo ele, está enganando várias que fazem o uso recreativo da maconha ou usam para fatores médicos, conforme é o caso dele", detalhou o delegado, que estava no plantão no momento em que recebeu o BO.

Teófilo classificou o caso como inacreditável. "As pessoas estão normalizando o uso, a venda de drogas e ainda pedindo que a polícia tome alguma atitude". O caso ocorreu no fim de fevereiro deste ano, mas foi divulgado nesta semana.

Conforme o boletim de ocorrência, o homem cita que o traficante agiu de má-fé. "Muito embora a atividade dele seja ilícita, e o uso da substância não seja considerado como crime, a boa-fé nas relações devem ser mantidas e, nesse caso, como não foi, estou fazendo um boletim de ocorrência para fins de averiguação desse sujeito criminoso que tem passado a perna em cidadãos que fazem o uso recreativo e que, por vezes, precisam da maconha para fatores médicos, como é o meu caso", disse ao citar descrições referente ao traficante.

O delegado explica que o homem pede que a polícia tome atitude em relação ao suposto estelionato, pois a maconha não foi entregue. O indivíduo foi intimado para prestar depoimento neste sábado, 22, e assinar o termo de comparecimento no Juizado Especial Criminal. "Eu determinei a instauração de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra o rapaz que registrou a ocorrência por uma comunicação falsa de crime. "Em relação ao suposto estelionato, em que ele pede que a polícia agisse porque a maconha não foi entregue."

O delegado ainda aponta que não existe crime de estelionato quando a questão envolve um usuário e um traficante de drogas, pois a maconha é considerada uma substância ilícita.

Segundo Teófilo, o artigo 340 do Código Penal prevê pena para falsa comunicação de crime - a pessoa que for, por exemplo, até a delegacia e fazer uma comunicação de um fato que é crime, mas não existir, isso pode resultar em prisão de seis meses a um ano, em decisão que deve ser analisada por um juiz.

No ano passado, o STF definiu que pessoas flagradas com até 40 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas de cannabis devem ser tratadas como usuárias e não traficantes.

A descriminalização decidida pela maior instância do poder judiciário não quer dizer que a substância foi liberada no País, nem que haverá comércio legalizado da planta ou das flores prontas para consumo. A decisão acompanha a Lei das Drogas, aprovada pelo Congresso em 2006, que já previa que o porte da substância não deveria ser punido com prisão ou processado criminalmente. A legislação, no entanto, não determinava critério técnico de quantidade para diferenciar usuário de traficante.

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Camila Pitanga surpreendeu o público da Zig, uma casa noturna de São Paulo, ao aparecer nesta sexta-feira, 21, antes da exibição do último capítulo de Beleza Fatal, primeira novela brasileira da Max.

A atriz, que dá vida a Lola, a icônica vilã na trama de Raphael Montes, foi recebida pelo público aos gritos. Assista ao momento aqui.

Beleza Fatal conta a história de vingança de Sofia contra Lola. Quando criança, Sofia viu sua mãe, Cléo (Vanessa Giácomo), ser presa injustamente por um crime que não cometeu, e cresceu prometendo fazer vingança contra a mulher que a colocou atrás das grades. A história se cruza com a de Elvira (Giovanna Antonelli) e Lino Paixão (Augusto Madeira), que perdem a filha após erro médico em uma cirurgia plástica clandestina realizada por Rog (Marcelo Serrado) e Benjamin Argento (Caio Blat).

Os 40 capítulos da trama estão disponíveis na Max.

Roberta Rodrigues usou suas redes sociais nesta quinta-feira, 20, para confirmar que venceu o processo movido contra a Rede Globo por racismo e assédio moral durante as gravações da novela Nos Tempos do Imperador.

"Eu estou aqui muito emocionada para dizer para vocês que essa notícia que saiu é verdade. Vencemos, vencemos, vencemos. Eu, enquanto pessoa pública, precisava dar uma satisfação para vocês, que são as pessoas que me seguem, as pessoas que sabem da minha vida luta diária enquanto artista, mulher, preta, nesse País", começou.

O Estadão entrou em contato com a Globo, mas não obteve retorno até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

No vídeo, ela aparece ao lado de seus advogados, Cinthia Carvalho e Carlos Nicodemos, que explicaram melhor a situação, que não foi concluída. A atriz afirmou que a vitória no processo não é apenas uma conquista pessoal, mas sim uma conquista de todas as pessoas negras que vivenciam experiências parecidas com a dela diariamente.

"Nós ainda estamos avaliando a viabilidade técnica da sentença, nós estamos analisando também a questão de valores e posicionamento. Em breve devemos apresentar o recurso", disse Cinthia.

Nicodemos explicou que estão analisando a conjugação dos elementos que compõem uma condenação.

"Nós estamos falando de reparação. Porque o que está colocado aqui é um divisor de águas em relação ao combate ao racismo estrutural colocado no meio artístico. Você faz história, você abre um capítulo e traz, para toda a sociedade, um debate. Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista", finalizou.

Na quinta-feira, Monica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo divulgou que a Rede Globo foi condenada a R$ 500 mil a atriz. O processo correu em segredo da justiça, mas as informações da coluna indicam que o ambiente de trabalho durante as gravações foi marcado por práticas discriminatórias.

No início da tarde desta sexta-feira, 21, Renata utilizou a Central do Líder para acompanhar uma conversa que acontecia na academia do BBB 25. Acompanhada de Eva, a bailarina ouviu Guilherme comentar sobre uma sister sem mencionar nomes, mas logo se decepcionou com o rumo do papo.

"No início do programa, se ela fosse para um negócio desse de ficar fechado, sei que pra ela, ela poderia simplesmente jogar tudo para o ar. Hoje, ela falando: 'se eu fosse, eu simplesmente ia dormir, se a pessoa não quer que eu vá participar da festa'... Mas acho que não fariam isso com ela", disse Guilherme enquanto treinava na academia.

Renata e Eva especularam que ele estivesse se referindo à dinâmica Barrado no Baile, que impede um participante de ir à festa da semana. No entanto, a conversa logo mudou de assunto quando Delma entrou na academia e começou a falar sobre as compras do mercado.

'Falem de jogo!'

Assim que o tempo da Central do Líder se esgotou, as duas começaram a refletir sobre o que ouviram e levantaram uma nova teoria. Renata suspeitou que Guilherme estivesse se referindo a uma conversa que ela teve no Quarto Anos 50, sobre ficarem mais atentos às movimentações dos adversários.

"Agora eu sei o que foi que ele escutou. No dia que eu estava ali no quarto falando, 'vamos para a academia'", analisou a Líder.

Eva concordou e reforçou a desconfiança. "'Fiquem circulando pela casa'. Mas eu te disse que ele tinha escutado isso, porque do nada agora fica todo mundo lá fora", afirmou a sister.