Pai que sequestrou a própria filha e fugiu de Santa Catarina é preso na Rocinha, Rio

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O pai que fugiu com a filha de 8 anos após perder a guarda da criança para a mãe, em Blumenau (SC), foi preso nesta quinta-feira, 20, no Rio de Janeiro. O músico Anderson Rafael Hasse, de 40 anos, estava com a filha no interior da comunidade da Rocinha. O pai foi colocado à disposição da Justiça e a menina foi encaminhada ao Conselho Tutelar.

A Polícia Civil de Santa Catarina, através da Delegacia de Investigações Criminais (DIC) de Blumenau, informou que o pai se entregou à justiça na cidade do Rio de Janeiro. De acordo com o delegado Bruno Fernando Alves de Oliveira, a menina também foi entregue e, aparentemente, está bem.

Segundo o advogado de Hasse, Alessandro Jesus Mendes, a mãe da menina viajou para o Rio para levar a filha de volta para casa. Ao Estadão, Mendes disse que vai aguardar a audiência de custódia no Rio e a eventual transferência do pai para Santa Catarina para pedir à justiça a revogação da prisão. "Ele não tem antecedentes, é reconhecidamente bom pai, boa pessoa, e não apresenta risco para a investigação. Fez o que fez para proteger a filha. Não tem porque continuar preso."

Em caso de negativa, ele pretende entrar com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de Santa Catarina para que ele responda ao inquérito policial em liberdade.

A Polícia Civil do Estado do Rio informou que policiais civis da 11ª Delegacia (Rocinha) foram avisados do paradeiro da criança e fizeram a prisão do homem em conjunto com a Polícia Militar. Ele e a filha estavam na localidade denominada Laboriaux, na Rocinha.

Pai e filha estavam desaparecidos desde o dia 5 de março, quando ele deveria ter levado a criança à escola, em Blumenau, onde a mãe iria buscá-la. A mulher foi ao encontro da filha, mas ela não estava no estabelecimento escolar. A mãe, Mariane de Freitas, não conseguiu localizar o pai e registrou um boletim de ocorrência. Os policiais foram à casa de Hasse e não o encontraram.

No último dia 14, a pedido da Polícia Civil, a Justiça decretou a prisão dele por sequestro, por sequestro, cárcere privado e desobediência à ordem judicial. Conforme a polícia de Santa Catarina, Hasse tinha a guarda da filha compartilhada com a mãe. No entanto, ele perdeu a guarda judicialmente, devido à prática de alienação parental - o pai teria adotado estratégias visando afastar a criança do convívio com a mãe.

A investigação apontou que o músico teria planejado a fuga com a filha durante três meses. Foi apurado que ele vendeu alguns bens, como instrumentos musicais, e tomou dinheiro emprestado, totalizando cerca de R$ 60 mil.

Na última vez em que foram vistos, no dia 1º de março, pai e filha tinham viajado até Ilhota, cidade catarinense do Vale do Itajaí, usando um carro de aplicativo. Ele estava com malas e alguns instrumentos musicais. Ao motorista, Hasse disse que viajaria para uma cidade do oeste catarinense para se apresentar com sua banda durante o Carnaval. A polícia ainda investiga se outras pessoas ajudaram o homem na fuga.

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Camila Pitanga surpreendeu o público da Zig, uma casa noturna de São Paulo, ao aparecer nesta sexta-feira, 21, antes da exibição do último capítulo de Beleza Fatal, primeira novela brasileira da Max.

A atriz, que dá vida a Lola, a icônica vilã na trama de Raphael Montes, foi recebida pelo público aos gritos. Assista ao momento aqui.

Beleza Fatal conta a história de vingança de Sofia contra Lola. Quando criança, Sofia viu sua mãe, Cléo (Vanessa Giácomo), ser presa injustamente por um crime que não cometeu, e cresceu prometendo fazer vingança contra a mulher que a colocou atrás das grades. A história se cruza com a de Elvira (Giovanna Antonelli) e Lino Paixão (Augusto Madeira), que perdem a filha após erro médico em uma cirurgia plástica clandestina realizada por Rog (Marcelo Serrado) e Benjamin Argento (Caio Blat).

Os 40 capítulos da trama estão disponíveis na Max.

Roberta Rodrigues usou suas redes sociais nesta quinta-feira, 20, para confirmar que venceu o processo movido contra a Rede Globo por racismo e assédio moral durante as gravações da novela Nos Tempos do Imperador.

"Eu estou aqui muito emocionada para dizer para vocês que essa notícia que saiu é verdade. Vencemos, vencemos, vencemos. Eu, enquanto pessoa pública, precisava dar uma satisfação para vocês, que são as pessoas que me seguem, as pessoas que sabem da minha vida luta diária enquanto artista, mulher, preta, nesse País", começou.

O Estadão entrou em contato com a Globo, mas não obteve retorno até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

No vídeo, ela aparece ao lado de seus advogados, Cinthia Carvalho e Carlos Nicodemos, que explicaram melhor a situação, que não foi concluída. A atriz afirmou que a vitória no processo não é apenas uma conquista pessoal, mas sim uma conquista de todas as pessoas negras que vivenciam experiências parecidas com a dela diariamente.

"Nós ainda estamos avaliando a viabilidade técnica da sentença, nós estamos analisando também a questão de valores e posicionamento. Em breve devemos apresentar o recurso", disse Cinthia.

Nicodemos explicou que estão analisando a conjugação dos elementos que compõem uma condenação.

"Nós estamos falando de reparação. Porque o que está colocado aqui é um divisor de águas em relação ao combate ao racismo estrutural colocado no meio artístico. Você faz história, você abre um capítulo e traz, para toda a sociedade, um debate. Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista", finalizou.

Na quinta-feira, Monica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo divulgou que a Rede Globo foi condenada a R$ 500 mil a atriz. O processo correu em segredo da justiça, mas as informações da coluna indicam que o ambiente de trabalho durante as gravações foi marcado por práticas discriminatórias.

No início da tarde desta sexta-feira, 21, Renata utilizou a Central do Líder para acompanhar uma conversa que acontecia na academia do BBB 25. Acompanhada de Eva, a bailarina ouviu Guilherme comentar sobre uma sister sem mencionar nomes, mas logo se decepcionou com o rumo do papo.

"No início do programa, se ela fosse para um negócio desse de ficar fechado, sei que pra ela, ela poderia simplesmente jogar tudo para o ar. Hoje, ela falando: 'se eu fosse, eu simplesmente ia dormir, se a pessoa não quer que eu vá participar da festa'... Mas acho que não fariam isso com ela", disse Guilherme enquanto treinava na academia.

Renata e Eva especularam que ele estivesse se referindo à dinâmica Barrado no Baile, que impede um participante de ir à festa da semana. No entanto, a conversa logo mudou de assunto quando Delma entrou na academia e começou a falar sobre as compras do mercado.

'Falem de jogo!'

Assim que o tempo da Central do Líder se esgotou, as duas começaram a refletir sobre o que ouviram e levantaram uma nova teoria. Renata suspeitou que Guilherme estivesse se referindo a uma conversa que ela teve no Quarto Anos 50, sobre ficarem mais atentos às movimentações dos adversários.

"Agora eu sei o que foi que ele escutou. No dia que eu estava ali no quarto falando, 'vamos para a academia'", analisou a Líder.

Eva concordou e reforçou a desconfiança. "'Fiquem circulando pela casa'. Mas eu te disse que ele tinha escutado isso, porque do nada agora fica todo mundo lá fora", afirmou a sister.