PF retira de voo a Paris e prende mulher com dez quilos de cocaína na bagagem

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A Polícia Federal prendeu uma mulher com dez quilos de cocaína na bagagem que havia sido despachada em um voo com destino a Paris no fim de semana. Ela já estava acomodada em seu lugar no avião quando os federais chegaram e a mandaram sair. Escoltada até a Delegacia da PF no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, a mulher, brasileira, foi autuada em flagrante após os peritos federais, diante de testemunhas, encontrarem dez quilos de cocaína no fundo falso de sua bagagem.

A suspeita sobre a passageira surgiu quando os policiais que fiscalizam malas despachadas com o auxílio de cães farejadores perceberam que poderia haver drogas na bagagem.

Prisões

No fim de semana agitado dos federais foram detidos 12 suspeitos ao todo, em ações distintas. Sete que levavam cocaína no estômago foram presos tentando embarcar para França, Portugal, Catar e Irlanda. A PF usou aparelhos de raios-x e espectrômetro de massa para identificar os passageiros que haviam engolido cápsulas de coca para tentar driblar a fiscalização.

As prisões ocorreram entre sexta, 28, e domingo, 30. Na rotina intensa que marca os fins de semana dos federais em Guarulhos, também foi preso um homem já procurado pela Justiça.

Os sete passageiros, seis homens e uma mulher, que tentaram viajar com cápsulas de cocaína no estômago tinham como destino a França (cinco deles), Portugal (1) e Irlanda (1). Segundo a PF, em razão do risco de morte, todos foram escoltados ao Hospital Geral de Guarulhos, onde permanecem sob custódia da Polícia Penal até que possam expelir a droga com segurança.

Duas mulheres que iriam embarcar para a França foram presas. Cada uma levava um quilo de cocaína, em cápsulas ocultas sob suas roupas. Uma delas tentou fugir da área restrita, mas foi capturada logo em seguida.

Um boliviano foi detido com dois quilos de cocaína em fundo falso de sua mala. Ele pretendia seguir para o Catar com conexão posterior para a Turquia.

Um outro suspeito, já com prisão decretada, foi capturado quando tentava realizar procedimentos migratórios.

Em outra categoria

O rapper Emicida acusa o irmão, Evandro Fióti, de desviar R$ 6 milhões da conta bancária da Lab Fantasma, empresa que fundaram juntos em 2009, no Jardim Cachoeira, Zona Norte de São Paulo. A acusação foi feita em resposta ao processo judicial movido por Fióti, no qual tenta impedir que o irmão tome decisões sozinho sobre a empresa. Eles anunciaram o fim da parceria empresarial na última sexta-feira, 28.

Na ação, ele alega ter tido seus acessos administrativos bloqueados no início de 2025, além de ter perdido os poderes igualitários de gestão após a revogação de uma procuração. Também afirma que houve um acordo para sua saída do quadro societário, cujos termos não teriam sido cumpridos.

Na tarde desta segunda-feira, 1, Fióti publicou um comunicado oficial em suas redes sociais rebatendo publicamente a acusação.

"Nunca desvio qualquer valor da LAB Fantasma ou de empresas do grupo. Todas as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores, assim como as retiradas de lucros ao sócio e artista Emicida", diz o comunicado.

O texto afirma que a administração da empresa sempre foi conjunta, com divisão igualitária de ativos e decisões. Também declara que o próprio processo judicial contém documentos que comprovariam que Emicida recebeu valores superiores, incluindo lucros combinados entre as partes. Fióti ainda chama a acusação de "falsa" e a divulgação de informações parciais de um processo judicial de "gravíssima".

Emicida e Evandro Fióti anunciaram o rompimento artístico na última sexta-feira, 28, por meio das redes sociais. A separação dos irmãos foi levada à Justiça e envolve disputas societárias da Laboratório Fantasma, criada em 2009, e alegações de descumprimento contratual.

O processo, ao qual o Estadão teve acesso, corre em segredo de Justiça. O fim da parceria dos irmãos se deu, na verdade, em novembro de 2024, quando Emicida pediu que Fióti fosse desligado do quadro societário da empresa dos dois.

O rapper revogou a procuração do irmão, bloqueou o acesso dele a contas bancárias, inclusive daquelas em que Fióti aparecia como único sócio, e alertou aos funcionários que ele não tinha mais poderes na empresa.

Emicida também acusa o irmão de desviar R$ 6 milhões da conta da empresa que administravam juntos. A acusação sobre o desvio foi uma resposta da defesa de Emicida a um processo movido por Fióti, em que ele tenta impedir que o irmão, Emicida, tome decisões individuais sobre a Lab Fantasma, empresa que pertencia aos dois.

Segundo o processo, até 2024, cada um dos sócios tinha 50% da empresa, mas uma mudança alterou a porcentagem de 90% para Emicida e 10% para Fióti, por motivos de "questões estratégicas e necessidades.

Em nota, Fióti disse que "nunca desviou qualquer valor da LAB Fantasma ou de empresas do grupo. Todas as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores, assim como as retiradas de lucros ao sócio e artista Emicida".

Ainda de acordo com Fióti, Emicida teria pedido sua saída do quadro societário. Os dois teriam assinado um acordo, mas os termos não teriam sido respeitados pelo irmão.

João Silva falou sobre como foi começar uma carreira na televisão brasileira sendo filho de Faustão, e admitiu que esse fator o privilegiou.

A declaração foi dada no podcast Cérebro Pod nesta segunda-feira, 31.

"Entendo que o sarrafo é alto, que existem dificuldades que eu acabo vivendo por isso, mas são irrisórias perto das oportunidades que tive a vida inteira", disse. "Por exemplo, as facilidades que tive por conta do meio de onde fui criado, das oportunidades de até mesmo trabalhar com meu pai. Isso abriu muitas portas para mim. Se eu falar que a comparação é dura, gera desconforto. Ele existe, mas é irrisório perto do privilégio e da vantagem."

Jaque Ciocci, uma das apresentadora do programa, apontou que o comunicador leva o "fardo" com muita leveza.

"Talvez seria mais pesado eu chegar no fim do mês e não saber o que fazer, o que comer, como pagar as contas. As pessoas que falam isso é que não imaginam o que é viver uma vida dura de verdade, sem saber o que vai poder comprar de proteína. Então é melhor viver esses problemas [da comparação com o pai]", respondeu.

Ele finalizou o discurso explicando que, enquanto trabalhou com o pai na Band, o apresentador o preparou para a carreira.

"Tudo que ele podia fazer para me prejudicar no bom sentido, ele fazia. Ele falou: 'Cara, você vai aprender assim'. Jogava umas bombas. Ele queria que eu passasse isso com ele. Foi um ano e meio maravilhoso."