Chuva causa desabamento de casa em Mauá, alaga estação em Santo André e se espalha por SP

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A região metropolitana de São Paulo vem sendo atingida por forte chuva na tarde desta segunda-feira, 31. Em Mauá, uma casa desabou no Jardim Zaíra por volta das 14h30 - até as 17h não havia informações dos bombeiros sobre feridos ou mortos. Em Santo André, a estação Prefeito Celso Daniel-Santo André da CPTM, na Linha 10-Turqueza, alagou, e a circulação dos trens foi interrompida no trecho entre as estações Utinga e Mauá.

Às 16h a Defesa Civil estadual emitiu alerta severo de chuvas para a zona leste da capital, para onde o temporal se encaminhava.

O imóvel que desabou em Mauá fica na rua Benedita dos Santos Silva. Três viaturas do Corpo de Bombeiros foram ao local. A informação preliminar é de que não havia feridos, mas os agentes seguiam trabalhando no local às 17h à procura de vítimas.

Em Santo André, a chuva que começou por volta das 14h alagou a Avenida dos Estados, mas até as 17h não havia registro de desabamentos nem de pessoas feridas. Em São Bernardo, o temporal causou pontos de alagamento na avenida Kennedy.

A circulação de trens da CPTM foi interrompida na Linha 10-Turqueza às 14h50, entre as estações Utinga e Mauá. Até as 16h46 a situação permanecia inalterada. Trinta ônibus do Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) foram solicitados para transportar os passageiros pelas ruas, no trecho interrompido.

Em Mauá, a quantidade de chuva registrada nas últimas três horas foi de 131 mm. A prefeitura emitiu comunicado orientando a população a redobrar os cuidados, "especialmente em área de encosta".

Em Santo André e São Bernardo do Campo, as precipitações registradas até agora foram de 84 mm e 52 mm, respectivamente. Os dados são da Defesa Civil, que emitiu um alerta severo para os três municípios e também para São Caetano às 14h47.

"Nas próximas horas o tempo segue instável e a chegada da brisa marítima favorece a ocorrência de novas áreas de chuva sobre a Grande São Paulo", informa o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da capital. Toda a cidade está em estado de atenção para alagamentos.

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O rapper Emicida acusa o irmão, Evandro Fióti, de desviar R$ 6 milhões da conta bancária da Lab Fantasma, empresa que fundaram juntos em 2009, no Jardim Cachoeira, Zona Norte de São Paulo. A acusação foi feita em resposta ao processo judicial movido por Fióti, no qual tenta impedir que o irmão tome decisões sozinho sobre a empresa. Eles anunciaram o fim da parceria empresarial na última sexta-feira, 28.

Na ação, ele alega ter tido seus acessos administrativos bloqueados no início de 2025, além de ter perdido os poderes igualitários de gestão após a revogação de uma procuração. Também afirma que houve um acordo para sua saída do quadro societário, cujos termos não teriam sido cumpridos.

Na tarde desta segunda-feira, 1, Fióti publicou um comunicado oficial em suas redes sociais rebatendo publicamente a acusação.

"Nunca desvio qualquer valor da LAB Fantasma ou de empresas do grupo. Todas as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores, assim como as retiradas de lucros ao sócio e artista Emicida", diz o comunicado.

O texto afirma que a administração da empresa sempre foi conjunta, com divisão igualitária de ativos e decisões. Também declara que o próprio processo judicial contém documentos que comprovariam que Emicida recebeu valores superiores, incluindo lucros combinados entre as partes. Fióti ainda chama a acusação de "falsa" e a divulgação de informações parciais de um processo judicial de "gravíssima".

Emicida e Evandro Fióti anunciaram o rompimento artístico na última sexta-feira, 28, por meio das redes sociais. A separação dos irmãos foi levada à Justiça e envolve disputas societárias da Laboratório Fantasma, criada em 2009, e alegações de descumprimento contratual.

O processo, ao qual o Estadão teve acesso, corre em segredo de Justiça. O fim da parceria dos irmãos se deu, na verdade, em novembro de 2024, quando Emicida pediu que Fióti fosse desligado do quadro societário da empresa dos dois.

O rapper revogou a procuração do irmão, bloqueou o acesso dele a contas bancárias, inclusive daquelas em que Fióti aparecia como único sócio, e alertou aos funcionários que ele não tinha mais poderes na empresa.

Emicida também acusa o irmão de desviar R$ 6 milhões da conta da empresa que administravam juntos. A acusação sobre o desvio foi uma resposta da defesa de Emicida a um processo movido por Fióti, em que ele tenta impedir que o irmão, Emicida, tome decisões individuais sobre a Lab Fantasma, empresa que pertencia aos dois.

Segundo o processo, até 2024, cada um dos sócios tinha 50% da empresa, mas uma mudança alterou a porcentagem de 90% para Emicida e 10% para Fióti, por motivos de "questões estratégicas e necessidades.

Em nota, Fióti disse que "nunca desviou qualquer valor da LAB Fantasma ou de empresas do grupo. Todas as movimentações feitas durante sua gestão foram transparentes, registradas e seguindo os procedimentos financeiros adotados pelos gestores, assim como as retiradas de lucros ao sócio e artista Emicida".

Ainda de acordo com Fióti, Emicida teria pedido sua saída do quadro societário. Os dois teriam assinado um acordo, mas os termos não teriam sido respeitados pelo irmão.

João Silva falou sobre como foi começar uma carreira na televisão brasileira sendo filho de Faustão, e admitiu que esse fator o privilegiou.

A declaração foi dada no podcast Cérebro Pod nesta segunda-feira, 31.

"Entendo que o sarrafo é alto, que existem dificuldades que eu acabo vivendo por isso, mas são irrisórias perto das oportunidades que tive a vida inteira", disse. "Por exemplo, as facilidades que tive por conta do meio de onde fui criado, das oportunidades de até mesmo trabalhar com meu pai. Isso abriu muitas portas para mim. Se eu falar que a comparação é dura, gera desconforto. Ele existe, mas é irrisório perto do privilégio e da vantagem."

Jaque Ciocci, uma das apresentadora do programa, apontou que o comunicador leva o "fardo" com muita leveza.

"Talvez seria mais pesado eu chegar no fim do mês e não saber o que fazer, o que comer, como pagar as contas. As pessoas que falam isso é que não imaginam o que é viver uma vida dura de verdade, sem saber o que vai poder comprar de proteína. Então é melhor viver esses problemas [da comparação com o pai]", respondeu.

Ele finalizou o discurso explicando que, enquanto trabalhou com o pai na Band, o apresentador o preparou para a carreira.

"Tudo que ele podia fazer para me prejudicar no bom sentido, ele fazia. Ele falou: 'Cara, você vai aprender assim'. Jogava umas bombas. Ele queria que eu passasse isso com ele. Foi um ano e meio maravilhoso."