Entrega de duplicação de trecho da Castello Branco é adiada para 2026 por concessionária

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A entrega da duplicação do trecho inicial da Rodovia Castello Branco foi adiada para dezembro de 2026 pela CCR ViaOeste. A obra começou em outubro de 2022 e, na previsão inicial, segundo informado pela concessionária em 2023, seria concluída em março deste ano.

Ainda de acordo com a CCR, durante a execução das obras das novas vias marginais, foram identificadas interferências não previstas, como redes de água, gás e esgoto, desapropriações adicionais "exigindo adequações no planejamento e ajustes no cronograma."

A reportagem questionou a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) sobre o atraso, mas não recebeu retorno.

A concessionária deixou de gerenciar a rodovia após perder o leilão para a EcoRodovias na disputa pelo trecho. Apesar de não ser mais a responsável, ela tem a obrigação contratual de concluir as obras previstas.

Atualmente, as frentes atuam nos segmentos viários, contenção, Obras de Arte Especiais (OAE) e remanejamento dessas interferências, com intervenções nos seguintes trechos:

- km 26 oeste na ponte (sentido interior);

- km 23 oeste (sentido interior);

- km 24 leste (sentido capital);

- km 23 ambos os sentidos no viaduto do Trevo de Alphaville;

- km 24+500 na Marginal da Ponte Oeste (Ponte Guilherme de Almeida).

Em nota, a CCR afiram que reestruturou o cronograma, "prevendo entregas parciais conforme os trechos forem sendo liberados e conclusão total até dezembro de 2026."

As obras de ampliação das vias marginais da Rodovia Castello Branco (SP 280) têm como objetivo melhorar a fluidez do tráfego da região com o aumento da capacidade das vias, através da implantação de faixas adicionais e construção de pontes paralelas à Ponte Guilherme de Almeida, além de adequar os acessos à Alphaville e Barueri, facilitando o escoamento do tráfego.

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O Instituto Moreira Salles de São Paulo inaugura neste sábado, dia 12, a exposição Arquipélago Imaginário, que faz uma retrospectiva do trabalho do fotógrafo paraense Luiz Braga. Em mais de 50 anos de carreira, ele registrou, sobretudo, paisagens, indivíduos, costumes e tradições do Pará.

São 258 fotografias, 190 delas jamais exibidas. A exposição é dividida em nove núcleos, um deles só com fotos em preto e branco, além de imagens do Círio de Nazaré, do cotidiano ribeirinho, da arquitetura das casas de palafitas e da Rodovia Transamazônica. A curadoria é de Bitu Cassundé e de Maria Luiza Meneses.

Arquipélago Imaginário

Fotografia de Luiz Braga

IMS Paulista. Av. Paulista, 2.424. Abre sáb. (12). 3ª a dom., 10h/20h. Gratuito. Até 31/8

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho vai disputar a Palma de Ouro no próximo Festival de Cannes com O Agente Secreto, anunciou na quinta-feira, 10, 0 diretor-geral do evento, Thierry Frémaux. Além dele, o cineasta iraniano Jafar Panahi, o americano Wes Anderson, a francesa Julia Ducournau e os irmãos belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne também vão exibir seus novos filmes na 78ª edição do festival, que será realizada entre 13 e 24 de maio, na França.

Seis diretoras estão entre as duas dezenas de cineastas que tiveram filmes selecionados para a mostra competitiva de Cannes. Outros nomes que estarão na competição principal são Richard Linklater e Ari Aster, nome recente do terror.

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CONVIDADO

Com O Agente Secreto, o cineasta aborda a história recente do Brasil, com um thriller ambientado em 1977, durante a ditadura militar. Na trama, Marcelo (Wagner Moura) é um especialista em tecnologia que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz. Ele logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura.

Este ano, o Brasil é o país convidado de honra do Mercado do Filme, realizado em paralelo ao festival.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O reencontro entre irmãos que não se veem há 25 anos é o ponto de partida da peça Entre Irmãos, protagonizada por Otávio Martins e Fernando Pavão, que entra em cartaz no dia 16 no Teatro da Faap.

Com texto de Martins, o espetáculo coloca os dois irmãos frente a frente no velório do pai. O mais velho deles abdicou de suas paixões e desejos para cuidar da família, enquanto o outro saiu para desbravar o mundo e se tornou um premiado fotojornalista.

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O drama retrata um casal em crise e em processo de separação. No palco, os atores Paula Cohen e Jiddu Pinheiro, dirigidos por Pedro Granato. Entre o dilema com que os dois se deparam está a única filha do casal, que depende de um consenso sobre com qual dos dois ela ficará após o divórcio.

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Entre Irmãos

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Finlândia

Teatro Uol. Av. Higienópolis, 618,

4ª e 5ª, 20h. R$ 80. De 16/4 a 29/5

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.