PM mata imigrante senegalês e usa bombas de gás em protesto no Brás

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Um homem de 34 anos morreu após ser baleado pela Polícia Militar de São Paulo na tarde de ontem, 11, no Brás, região central de São Paulo. Ngange Mbaye era senegalês e trabalhava como vendedor ambulante. Ele foi socorrido e levado à Santa Casa de Misericórdia, mas não sobreviveu.

A morte do vendedor foi alvo de um protesto na manhã de sábado, 12, que terminou em confronto com a PM. Os manifestantes, que protestaram no Brás contra a violência policial e o racismo e pediram justiça por Mbaye, foram dispersados pela polícia com bombas de gás lacrimogêneo.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que um inquérito foi instaurado para investigar o ocorrido e que o agente envolvido foi afastado das atividades operacionais.

Entre 2023 e 2024, as mortes cometidas por agentes da Polícia Militar em serviço dobraram na cidade de São Paulo, segundo os microdados da Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP).

A abordagem que levou à morte do comerciante ocorreu na Avenida Rangel Pestana. Um vídeo divulgado pelo SBT mostra a abordagem de um grupo de policiais para apreender a mercadoria de Mbaye. Ele resiste e é agredido por um policial com um cassetete e usa uma barra de ferro para revidar. Quando tenta fugir com o carrinho, é atingido por um disparo de um dos policiais.

Segundo a SSP, ele teria agredido um policial militar com uma barra de ferro, que foi apreendida, assim como a arma do agente que efetuou o disparo.

A PM acompanhava equipes da prefeitura que fazia uma operação na região contra a venda de mercadorias ilegais e sem venda de nota fiscal. Procurada, a Prefeitura de São Paulo não se manifestou sobre o ocorrido até o fechamento da reportagem.

A ocorrência foi registrada no 8º Distrito Policial como morte decorrente de intervenção policial e tentativa de homicídio, e o caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Manifestantes e representantes da OAB foram alvo de bombas

O protesto, que teve gritos de "polícia assassina", iniciou por volta das 10h20 deste sábado e foi encerrado no Largo da Concórdia, por volta das 12h30, após a polícia lançar bombas de gás.

A SSP afirma que "uma pessoa lançou uma garrafa na direção dos policiais militares, que intervieram com gás de efeito moral" e que houve registro de feridos.

Advogados da Comissão Permanente de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo que acompanhavam o protesto também foram atingidos por bombas de gás disparadas pelos policiais militares.

Em nota, a Comissão afirmou que os integrantes estavam "devidamente identificados" e repudiou os fatos ocorridos durante a manifestação.

Declarou ainda que "acompanhará atentamente os desdobramentos do caso, exigindo que as autoridades competentes tomem as providências necessárias para apurar todos os fatos ocorridos".

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A dentista Adriana Paula, ex-namorada de Davi Brito, publicou uma indireta no Instagram pouco depois da sequência de vídeos que o campeão do BBB 24 gravou, chorando, nesse sábado, 12.

Nos stories, Adriana compartilhou uma frase sobre caráter. "Se o teu melhor nunca dependeu do pior de ninguém, você já conquistou o maior pódio da vida: o do caráter", diz o trecho.

Entre a madrugada e a manhã de sábado, Davi desabafou no Instagram, em prantos. Ele chegou a apagar e republicar os vídeos, nos quais confirmou o término com Adriana após o ex-BBB revelar a suposta gravidez - ela ainda não se pronunciou sobre o assunto nas redes sociais.

Segundo Davi, Adriana não gostou da exposição, já que ele fez o anúncio, sozinho, em uma transmissão ao vivo no Instagram, na terça-feira, 8. "Adriana resolveu dar um fim no relacionamento comigo porque fui na internet falar que ela estava grávida. Ela não gostou, a família dela não gostou, mas não vi nada demais nisso. Era um momento de alegria para mim. Resolvi contar porque sou público", disse o ex-participante do reality show.

Em meio às lágrimas, Davi pediu perdão à ex-companheira e desabafou: "Adriana, você é uma menina boa, especial. Encontre alguém que te ame e cuide de você. Eu sei que você me disse que não presto, que sou um lixo, mentiroso, enganador. Que sou tudo de ruim, que te usei para limpar minha imagem com minha ex-namorada. Eu não fiz isso, não", falou.

Ele também publicou uma foto de um teste de gravidez e negou ter mentido, após especulações nas redes sociais sobre ele ter inventado a história para desviar a atenção de outro acontecimento. No mesmo dia em que Davi contou que esperava um filho com Adriana, sua ex-namorada Mani Reggo venceu na Justiça o processo em que reivindica o reconhecimento da união estável com o rapaz.

O relacionamento chegou ao fim logo após a saída dele do Big Brother. Com a decisão em primeira instância, Mani passa a ter direito a metade do valor conquistado por ele durante o programa, incluindo o prêmio principal e os bens adquiridos durante o confinamento - montante que ultrapassa os R$ 3 milhões.

Nicky Katt, ator conhecido principalmente por seu papel no filme Jovens, Loucos e Rebeldes (1993) morreu na última terça-feira, 8, aos 54 anos. A morte foi divulgada somente neste sábado, 12, pela imprensa dos Estados Unidos. Segundo a revista Variety, a confirmação foi feita pelo seu advogado, John Sloss.

O ator morreu na cidade de Burbank, nos Estados Unidos, mas a causa da morte ainda não foi divulgada. Ele fez diversos papéis em filmes de diretores como Richard Linklater, Steven Soderbergh e Christopher Nolan.

Seu principal momento talvez tenha sido no filme Jovens, Loucos e Rebeldes, que ficou marcado por contar com uma série de atores que se tornariam estrelas no elenco, como Matthew McConaughey, Ben Affleck, Renée Zellweger e Milla Jovovich.

O ator também esteve presente no elenco de longas como Escola do Rock (2003), Sin City (2005) e O Babá(ca) (2011).

O festival de cinema 'É Tudo Verdade', centrado em documentários, revelou os vencedores de sua 30ª edição neste sábado, 12. Copan, de Carine Wallauer, venceu a Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens.

Documentário sobre o Copan expõe histórias e 'magnetismo' do edifício: 'É um prédio que inspira'

A produção acompanha os moradores de um dos edifícios mais icônicos da capital paulista, traçando um paralelo entre as eleições para síndico do Copan e as eleições presidenciais de 2022.

Na categoria de Curta-Metragens brasileios, ganhou Sukande Kasáká | Terra Doente, produção de Kamikia Kisedje e Fred Rhal sobre o povo Kisêdjê, que se vê cercado pelo avanço do agronegócio.

Entre os internacionais, os premiados foram Escrevendo Hawa, de Najiba Noori, como longa-metragem; e Eu Sou a Pessoa Mais Magra que Você Já Viu, de Eisha Marjara, como curta. O primeiro acompanha a luta das mulheres afegãs, enquanto o segundo retrata a questão da anorexia.

Também houve menções honrosas para Quando o Brasil era Moderno, documentário em longa-metragem de Fabiano Maciel, e para o curta Palavra, de DF Fiuza.

O júri da competição brasileira foi formado pela cineasta, ex-diretora da Ancine, e sócia da Gullane Entretenimento Débora Ivanov; pelo diretor, produtor e montador Paulo Sacramento; e pelo diretor e produtor Roberto Berliner.

Já júri das competições internacionais foi composto pelo documentarista, escritor, professor e curador argentino Andrés Di Tella; pelo professor e crítico norte-americano Bill Nichols; e pela cineasta brasileira Eliza Capai.