Famosos lamentam a morte do papa Francisco; veja repercussão

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A morte do papa Francisco, nesta segunda-feira, 21, aos 88 anos, gerou grande comoção mundial e teve forte repercussão no meio artístico.

O apresentador Luciano Huck homenageou o Santo Padre, destacando seu legado. "O papa Francisco se foi. Sua influência positiva ultrapassou os limites da religião. Foi um verdadeiro construtor de pontes, mesmo nos momentos em que o diálogo parecia impossível ou interrompido. Nunca desistiu de sua vocação paroquial pelos mais pobres e vulneráveis, nem de suas críticas firmes diante do que considerava errado ou injusto. Sempre transmitiu suas mensagens na direção certa. Uma liderança admirável", escreveu.

A atriz Taís Araujo também lamentou a perda. "Perdemos um humanista. Em tempos tão duros, quando falta compaixão e compromisso com o outro, a ausência de uma voz como a do Papa Francisco dói ainda mais. Corajosa, afetiva, justa. Ele fez diferença. E vai fazer falta".

O humorista Fabio Porchat foi outro que se manifestou. "Papa Francisco era aberto ao diálogo. Nunca pregou contra. Sempre agregador. Queria trazer as pessoas pra junto. E é nisso que eu acredito! Foi um prazer poder conhecê-lo e rir com ele".

A apresentadora Ana Maria Braga escreveu: "Quando uma alma bonita se vai, ela deixa um rastro de luz. Papa Francisco nos ensinou sobre amor, humildade e esperança. Que seu exemplo continue guiando corações".

A atriz norte-americana Whoopi Goldberg resgatou um registro com Francisco. "Ele era o mais próximo, em muito tempo, que parecia se lembrar de que o amor de Cristo envolvia tanto os crentes quanto os não crentes. Ele se sentia mais como o papa João 23, que tornou a fé real. Navegue, papa Francisco, com seu amor pela humanidade e seu riso".

O ator espanhol Antonio Banderas também prestou sua homenagem. "Gostaríamos de transmitir nossas condolências à Igreja Católica e a todos os seus fiéis pelo falecimento de, sua santidade, o papa Francisco. Gostaríamos também de agradecer a ele, que ao longo da vida, se destacou por seu compromisso com a religiosidade popular e com os princípios da doutrina social da Igreja em favor dos mais necessitados".

O músico Caetano Veloso, por sua vez, compartilhou um vídeo no qual se encontra com Francisco. "Fui criado numa família católica. O fato de o papa Francisco ser argentino é de grande importância para mim. Estive com ele brevemente. Ele tinha convidado um grupo internacional de artistas e eu não tinha podido ir. Fui algum tempo depois. Acho que Francisco foi um papa progressista. Que aquele que venha a substituí-lo siga nessa linha. Meus sentimentos a todos os católicos do mundo".

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Uma vaquinha online foi aberta para ajudar a atriz Maidê Mahl, de 32 anos, que segue em recuperação após ter sido encontrada com ferimentos graves e desacordada em um hotel de São Paulo, em setembro do ano passado. A informação foi divulgada na noite de domingo, 20, no Instagram dela.

De acordo com a publicação, Maidê saiu da UTI, mas ainda requer cuidados especiais. Ela está sendo acompanhada por uma mulher chamada Mariá, que deixou o trabalho para se dedicar integralmente à recuperação da atriz.

"Os gastos com medicamentos, alimentação e cuidados básicos são altos, e elas precisam da nossa ajuda. Qualquer valor faz diferença. Se puder, contribua e compartilhe. Juntos, podemos garantir que a Maidê siga vencendo essa batalha!", dizia a publicação.

A atriz ficou conhecida por interpretar Elke Maravilha na série O Rei da TV (2022) e por atuar em Vale dos Esquecidos. Em setembro de 2024, ela desapareceu após ser vista com uma mochila nas costas no bairro de Moema, na zona sul de São Paulo.

Três dias depois, em 5 de setembro, a atriz foi localizada em um hotel na região central da cidade, com ferimentos graves e inconsciente. Ela ficou internada na UTI por um mês, em coma, e recebeu alta hospitalar apenas no fim de janeiro deste ano.

No último dia 18, Maidê fez sua primeira publicação nas redes sociais desde o ocorrido. "Meu coração é pura saudade quando vejo esse vídeo. Quando eu falava, cantava, eu andava e dançava. Agora esse sonho está perto de se realizar", escreveu ela, sem dar detalhes sobre o tratamento. A atriz disse estar em reabilitação no maior centro especializado da América Latina e demonstrou otimismo com a recuperação.

O texto abaixo contém spoilers do segundo episódio da nova temporada de 'The Last of Us'.

A HBO e a Max exibiram no domingo, 20, o segundo episódio da nova temporada de The Last of Us. A produção trouxe um dos momentos mais aguardados e polêmicos do videogame: a morte de Joel, interpretado por Pedro Pascal. A cena, marcada por violência, foi debatida pelos criadores Craig Mazin e Neil Druckmann em entrevista à revista Variety.

Na trama, Joel é atacado por Abby (Kaitlyn Dever) durante uma patrulha, após ajudá-la a escapar de infectados. Ela o atrai até uma cabana, onde o personagem é ferido e espancado diante de Ellie (Bella Ramsey), que tenta intervir. A motivação da personagem está ligada aos acontecimentos do final da primeira temporada. Enquanto isso, a cidade de Jackson lida com uma invasão de infectados, ampliando a tensão.

Druckmann explicou que o momento precisava ocorrer ainda no começo da temporada para dar início ao novo arco narrativo da série - no jogo, a morte de Joel também acontece no início. Para ele, atrasar essa virada poderia enfraquecer o impacto da história.

Mazin completou dizendo que o desafio era equilibrar a surpresa para quem ainda não conhecia o jogo e a expectativa de quem já sabia o que viria.

"Existe o risco de atormentar o público, e não é isso que queremos fazer. Se as pessoas souberem que isso vai acontecer, vão começar a se sentir atormentadas. E quem não sabe, vai acabar descobrindo, porque todo mundo comentaria sobre a ausência da cena", explicou o criador. "Nosso instinto foi garantir que, quando acontecesse, parecesse natural dentro da história - e não como uma escolha pensada apenas para abalar o público."

A versão televisiva da história também expande elementos que, no jogo, aparecem apenas como menções. A crise em Jackson, por exemplo, foi mostrada de forma mais direta, o que ajuda a consolidar o local como um personagem dentro da narrativa. "Queríamos que o público levasse Jackson em consideração daqui para frente", disse Druckmann.

O episódio também aprofunda a relação entre Joel e Dina (Isabela Merced), que não chega a ser mostrada no jogo. A adaptação sugere que, ao longo dos anos em Jackson, Joel e Dina desenvolveram uma conexão próxima, o que reforça o impacto emocional do ataque. Já a dinâmica entre Ellie e Dina ainda está em construção, com diferenças importantes em relação ao material original.

O autor britânico Neil Gaiman, conhecido por obras como Sandman, Coraline e Deuses Americanos, abriu um processo contra Caroline Wallner, ceramista que o acusou de abuso sexual.

Ele cobra mais de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,6 milhões), alegando que ela quebrou o acordo de confidencialidade firmado entre os dois há três anos. As informações são da revista Vulture.

Wallner se mudou para a casa de Gaiman em Woodstock, nos Estados Unidos, onde trabalhou e morou, junto com o ex-marido. Segundo ela, os abusos teriam ocorrido entre 2018 e 2020, após o fim do casamento. Nesse período, o autor teria proposto relações sexuais em troca de moradia. Ele nega a acusação e diz que foi ela quem iniciou os encontros íntimos.

Em 2021, Gaiman e Wallner assinaram um acordo que incluía cláusulas de sigilo e não difamação. Como parte do acerto, o escritor pagou US$ 275 mil à ceramista, que ficou impedida de processá-lo ou relatar publicamente o que viveu. Agora, ele afirma que Wallner descumpriu os termos ao dar entrevistas a veículos de imprensa.

No novo pedido, o autor exige o reembolso total do valor pago, o pagamento de honorários advocatícios e uma compensação de US$ 50 mil para cada entrevista concedida. O ex-marido de Wallner, que também assinou o acordo à época, foi citado no processo.

Vincent White, advogado da ceramista, e especialista em casos de assédio, afirmou que raramente homens acusados recorrem à Justiça nesses casos, por conta da repercussão pública negativa. "Quando alguém tenta silenciar esse tipo de denúncia, muita gente acaba acreditando que ela é verdadeira", afirmou.