Trio é preso por roubar canetas emagrecedoras avaliadas em quase R$ 80 mil na zona oeste de SP

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Dois homens, de 19 e 21 anos, foram presos e um adolescente, de 17, foi aprendido na madrugada desta terça-feira, 28, após roubarem canetas emagrecedoras avaliadas em R$ 77 mil de uma farmácia na Avenida Pompeia, no bairro da Pompeia, na zona oeste de São Paulo.

De acordo com a Polícia Militar (PM), as equipes estavam em patrulhamento preventivo, quando identificaram um veículo suspeito, com três ocupantes. Os policiais pediram que o motorista parasse, mas ele não obedeceu, o que deu origem a uma perseguição, que só terminou na cidade de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, após o carro colidir com um poste.

No interior do veículo, que tinha placa clonada e havia sido furtado, os agentes encontraram 41 caixas de canetas emagrecedoras, de marcas como Wegovy, Monjauro e Ozempic, além de R$ 2,3 mil em dinheiro, uma arma falsa e uma placa de automóvel.

Um dos suspeitos havia sido preso há pouco mais de um mês por receptação, mas já estava em liberdade, segundo a PM. O segundo foi preso quatro vezes nos últimos três anos - a última prisão foi há cerca de um ano, também por receptação.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo afirma que o representante da farmácia reconheceu os detidos. Os itens apreendidos foram devolvidos.

O caso foi registrado como roubo, corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 anos, adulteração de sinal identificador de veículo e receptação no 5º Distrito Policial de Osasco.

Outro roubo

Horas após o primeiro crime, outra farmácia da capital paulista também foi vítima de um assalto, dessa vez na zona leste.

Segundo a PM, quatro suspeitos tentaram roubar um estabelecimento na Rua São Celso, mas foram detidos. Eles estavam armados e com um carro roubado.

O caso será registrado na 1ª Divisão de Investigações sobre Furtos, Roubos e Receptações de Veículos e Cargas (Divecar).

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A polícia americana trata o cantor D4vd como suspeito da morte de Celeste Rivas, adolescente que foi encontrada em decomposição no porta-malas do carro do rapper. A informação é do portal TMZ.

O caso é tratado como um homicídio, embora o médico legista ainda não tenha determinado a causa da morte da vítima, uma vez que os investigadores ainda estão aguardando os resultados toxicológicos.

A descoberta do corpo

No dia 8 de setembro, o Departamento de Polícia de Los Angeles atendeu um chamado sobre um "odor desagradável" vindo de um veículo apreendido em um pátio de reboque. No porta-malas do carro estava o corpo de Celeste Rivas, uma garota de 15 anos.

O veículo, um modelo da marca Tesla, está registrado no nome de David Anthony Burke, a identidade verdadeira de D4vd. Segundo a emissora norte-americana ABC, o veículo estava no local há alguns dias e o corpo foi deixado no porta-malas dianteiro. A polícia revelou que o carro não estava registrado como roubado.

D4vd nega qualquer envolvimento com a morte de Celeste. Algumas evidências, no entanto, mostram que o cantor e a jovem provavelmente se conheciam e mantinham algum tipo de relacionamento amoroso.

Na internet, uma canção vazada de D4vd em 2023 foi recuperada por usuários da plataforma SoundCloud. Na música, D4vd canta sobre estar apaixonado por uma garota chamada Celeste. O título do arquivo vazado da canção, inclusive, era "Celeste_Demo unfin".

O cantor seria atração do Lollapalooza Brasil 2026, mas teve o show cancelado.

Um dos criadores do especial infantil Plunct Plact Zum, exibido pela TV Globo em 1983, Daltony Nóbrega morreu nesta segunda-feira, 17. A morte foi confirmada na página do compositor no Facebook. De acordo com a postagem, o músico de 77 anos lutava contra o câncer.

Mineiro de Juiz de Fora, Daltony era violonista, arranjador, redator e tradutor, além de compositor. Começou a sua carreira nos anos 1960, usando alguns codinomes como Daltõ e Dal-Tom.

Integrou o Grupo Mineiro, conjunto vocal que representou o Brasil no Festival de Viña Del Mar, no Chile; interpretou composições de nomes como Taiguara, Ivan Lins e Arthur Verocai e se apresentou com Beth Carvalho e Marlene.

Já nos anos 1970, já fora do Grupo Mineiro, compôs sucessos que ficaram eternizados nas vozes de Eliana Pittman, Evinha, Cláudia e Trio Mocotó.

Em 1980, o compositor participou do Festival MPB Shell (Rede Globo), o que lhe valeu convite de Augusto César Vannucci para ser diretor musical da linha de shows da Rede Globo, cargo que exerceu por vários anos.

Foi da parceria com Vannucci que surgiu o especial Plunct Plact Zum, que teve a participação de nomes como Raul Seixas, Maria Bethânia, Eduardo Dusek e Zé Rodrix. Ele é compositor também da música Turma do Pererê, que se desdobrou no livro homônimo de Ziraldo.

Daltony foi velado no Cemitério São Pedro, em São Paulo, e depois o corpo foi levado para o Crematório Vila Alpina, onde foi cremado.

A União Brasileira de Compositores (UBC) lançou nesta segunda-feira, 18, uma campanha pelo uso ético da inteligência artificial (IA) na música e nas artes. A campanha, criada em colaboração com a Pró-Música, recebeu o título de Toda criação tem dono. Quem usa, paga, e visa remuneração justa para autores. Artistas como Caetano Veloso, Marisa Monte e Marina Sena já se aliaram ao movimento e declararam apoio.

Segundo o texto do projeto, uma das propostas é pressionar autoridades por um marco regulatório que proteja a criação humana em ambientes digitais, por meio de um abaixo-assinado.

"As grandes empresas de tecnologia estão usando criações artísticas para treinar modelos de inteligência artificial sem autorização, sem transparência e sem remuneração aos autores, e demais titulares de direitos autorais e conexos", afirma uma publicação no site oficial da campanha, que também apresenta declarações dos artistas citados. "Com uma regulamentação justa, criatividade e tecnologia podem caminhar juntas", afirma Monte.

Um segundo pilar, no entanto, reforça que o grande problema não é a IA, e sim um "ponto de tensão" que surge quando empresas utilizam criações humanas para treinar a tecnologia sem autorização ou compensação financeira.

A campanha quer que titulares de direitos autorais e conexos possam autorizar ou proibir o uso de suas obras em treinamentos de IA, e que a tecnologia "não se sobreponha" a quem cria.