Dívida do Fies: renegociação promete aliviar bolso de mais de 160 mil estudantes

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A partir de 1º de novembro, milhares de brasileiros endividados com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) terão uma nova oportunidade para organizar suas finanças e voltar a respirar. O governo federal deu início ao processo de renegociação de dívidas, que soma aproximadamente R$ 1,8 bilhão e poderá beneficiar mais de 160 mil estudantes em todo o país.

O programa, gerenciado pelo Ministério da Educação e operacionalizado pela Caixa Econômica Federal, oferece condições inéditas para quem atrasou o pagamento do financiamento estudantil após concluir o ensino superior. Os descontos chegam a 99% do valor devido e 100% dos juros e multas, dependendo do perfil do devedor e do tempo de inadimplência.


Como renegociar

Todo o processo será feito de forma digital, pelo aplicativo Fies Caixa, facilitando o acesso e evitando filas nas agências bancárias.

Entre os benefícios estão:

  • Desconto de até 99% no montante da dívida

  • Perdão total (100%) de juros e multas

  • Possibilidade de parcelamento em até 180 vezes (15 anos)

  • Desconto adicional para quem está inscrito no CadÚnico ou recebe Auxílio Brasil (quando aplicável)

A medida busca reduzir o índice de inadimplência e recolocar ex-estudantes no sistema financeiro, permitindo que retomem o planejamento econômico e até mesmo sigam com novos investimentos na carreira.


O que é o Fies?

Criado pelo governo federal, o Fies financia mensalidades de cursos superiores em instituições privadas com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Diferente de bolsas como as oferecidas pelo ProUni, o Fies funciona como um empréstimo estudantil. Após a formatura, o aluno deve quitar o valor financiado.

A iniciativa tem sido essencial para ampliar o acesso ao ensino superior no país, mas, com dificuldades econômicas enfrentadas por muitos jovens nos últimos anos, a renegociação surge como recurso fundamental para evitar a exclusão financeira e manter o programa sustentável.


A importância da renegociação

Em um cenário marcado pela inflação elevada, mercado de trabalho competitivo e salários ainda em recuperação, o refinanciamento das dívidas estudantis representa não só um alívio imediato, como também uma ferramenta de estímulo econômico. Ao liberar milhares de pessoas de restrições financeiras, o governo cria condições para que novos profissionais planejem seu futuro e participem ativamente do consumo e do desenvolvimento do país.

A renegociação do Fies é, portanto, mais do que uma medida econômica — é um passo para promover inclusão, qualificação profissional e mobilidade social.

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A polícia americana trata o cantor D4vd como suspeito da morte de Celeste Rivas, adolescente que foi encontrada em decomposição no porta-malas do carro do rapper. A informação é do portal TMZ.

O caso é tratado como um homicídio, embora o médico legista ainda não tenha determinado a causa da morte da vítima, uma vez que os investigadores ainda estão aguardando os resultados toxicológicos.

A descoberta do corpo

No dia 8 de setembro, o Departamento de Polícia de Los Angeles atendeu um chamado sobre um "odor desagradável" vindo de um veículo apreendido em um pátio de reboque. No porta-malas do carro estava o corpo de Celeste Rivas, uma garota de 15 anos.

O veículo, um modelo da marca Tesla, está registrado no nome de David Anthony Burke, a identidade verdadeira de D4vd. Segundo a emissora norte-americana ABC, o veículo estava no local há alguns dias e o corpo foi deixado no porta-malas dianteiro. A polícia revelou que o carro não estava registrado como roubado.

D4vd nega qualquer envolvimento com a morte de Celeste. Algumas evidências, no entanto, mostram que o cantor e a jovem provavelmente se conheciam e mantinham algum tipo de relacionamento amoroso.

Na internet, uma canção vazada de D4vd em 2023 foi recuperada por usuários da plataforma SoundCloud. Na música, D4vd canta sobre estar apaixonado por uma garota chamada Celeste. O título do arquivo vazado da canção, inclusive, era "Celeste_Demo unfin".

O cantor seria atração do Lollapalooza Brasil 2026, mas teve o show cancelado.

Um dos criadores do especial infantil Plunct Plact Zum, exibido pela TV Globo em 1983, Daltony Nóbrega morreu nesta segunda-feira, 17. A morte foi confirmada na página do compositor no Facebook. De acordo com a postagem, o músico de 77 anos lutava contra o câncer.

Mineiro de Juiz de Fora, Daltony era violonista, arranjador, redator e tradutor, além de compositor. Começou a sua carreira nos anos 1960, usando alguns codinomes como Daltõ e Dal-Tom.

Integrou o Grupo Mineiro, conjunto vocal que representou o Brasil no Festival de Viña Del Mar, no Chile; interpretou composições de nomes como Taiguara, Ivan Lins e Arthur Verocai e se apresentou com Beth Carvalho e Marlene.

Já nos anos 1970, já fora do Grupo Mineiro, compôs sucessos que ficaram eternizados nas vozes de Eliana Pittman, Evinha, Cláudia e Trio Mocotó.

Em 1980, o compositor participou do Festival MPB Shell (Rede Globo), o que lhe valeu convite de Augusto César Vannucci para ser diretor musical da linha de shows da Rede Globo, cargo que exerceu por vários anos.

Foi da parceria com Vannucci que surgiu o especial Plunct Plact Zum, que teve a participação de nomes como Raul Seixas, Maria Bethânia, Eduardo Dusek e Zé Rodrix. Ele é compositor também da música Turma do Pererê, que se desdobrou no livro homônimo de Ziraldo.

Daltony foi velado no Cemitério São Pedro, em São Paulo, e depois o corpo foi levado para o Crematório Vila Alpina, onde foi cremado.

A União Brasileira de Compositores (UBC) lançou nesta segunda-feira, 18, uma campanha pelo uso ético da inteligência artificial (IA) na música e nas artes. A campanha, criada em colaboração com a Pró-Música, recebeu o título de Toda criação tem dono. Quem usa, paga, e visa remuneração justa para autores. Artistas como Caetano Veloso, Marisa Monte e Marina Sena já se aliaram ao movimento e declararam apoio.

Segundo o texto do projeto, uma das propostas é pressionar autoridades por um marco regulatório que proteja a criação humana em ambientes digitais, por meio de um abaixo-assinado.

"As grandes empresas de tecnologia estão usando criações artísticas para treinar modelos de inteligência artificial sem autorização, sem transparência e sem remuneração aos autores, e demais titulares de direitos autorais e conexos", afirma uma publicação no site oficial da campanha, que também apresenta declarações dos artistas citados. "Com uma regulamentação justa, criatividade e tecnologia podem caminhar juntas", afirma Monte.

Um segundo pilar, no entanto, reforça que o grande problema não é a IA, e sim um "ponto de tensão" que surge quando empresas utilizam criações humanas para treinar a tecnologia sem autorização ou compensação financeira.

A campanha quer que titulares de direitos autorais e conexos possam autorizar ou proibir o uso de suas obras em treinamentos de IA, e que a tecnologia "não se sobreponha" a quem cria.