Fundo Amazônia x Fundo de Florestas proposto por Lula: quais são as diferenças?

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Uma das principais entregas do Brasil na Cúpula do Clima da ONU (COP30), o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) alcançou a marca de cerca de US$ 5,5 bilhões prometidos em investimentos (sendo US$ 1 bilhão do próprio governo federal) na quinta-feira, 6, primeiro dia da Cúpula de Líderes.

O montante foi visto como vitória pelo governo Lula, já que a proposta inovadora teria dificuldade em atrair os primeiros investidores. A meta é chegar a US$ 10 bilhões em aportes até 2026 e a US$ 125 bilhões totais.

O TFFF foi proposto pelo Brasil na COP de Dubai, em 2023, com o objetivo de combater o desmatamento de florestas úmidas tropicais no mundo, já que esses ecossistemas são essenciais para regular o clima.

Desde 2008, o País conta com outro fundo de conservação voltado a proteger sua maior floresta, o Fundo Amazônia. O fundo foi reativado em 2023 após ter ficado paralisado durante o governo de Jair Bolsonaro.

Nos dois casos, o aporte está condicionado à redução do desmatamento, mas o TFFF também contabiliza a recuperação de áreas de floresta, o que geraria um potencial maior de ganho ao Brasil (em comparação com o Fundo Amazônia).

Também gera um incentivo progressivamente maior para que os países beneficiários reduzam a taxa de destruição e incentivem a recuperação de florestas, com uma disponibilidade de recursos permanente e previsível para planejar políticas nessa área.

Segundo especialistas, são necessárias várias fontes de financiamento (desde fundos diversos até outros mecanismos como mercados de carbono, pagamentos por serviços ambientais e concessões florestais) para garantir a proteção de florestas.

"Os fundos são complementares. Vemos essa composição como super importante para formar o grande bolo necessário para financiar a (manutenção da) natureza e um desenvolvimento mais verde", afirma Maurício Bianco, vice-presidente da Conservação Internacional Brasil.

Veja a seguir como cada um funciona e quais as principais diferenças:

Alcance

TFFF - Voltado à proteção de florestas tropicais de países em desenvolvimento, financiando políticas públicas de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, manejo e restauração;

Fundo Amazônia - Voltado a financiar projetos e ações contra o desmatamento, e de manejo sustentável na Amazônia Legal brasileira.

Modelo de financiamento

TFFF - opera na lógica de mercado, captando investimentos públicos e privados que geram dividendos para remunerar investidores e países beneficiários;

Fundo Amazônia - capta doações não reembolsáveis de governos estrangeiros (principalmente Noruega e Alemanha) e empresas nacionais (está se estruturando para receber dinheiro de instituições multilaterais, ONGs e pessoas físicas).

Mecanismo de repasse

TFFF - Remuneração anual fixa aos países em desenvolvimento com floresta, por hectare conservado ou restaurado, com percentual mínimo (20%) direcionado a povos indígenas e comunidades locais. A gestão prevê apoio inicial do Banco Mundial e um colegiado composto por países beneficiários e patrocinadores para supervisionar o mecanismo e garantir critérios de elegibilidade dos países com floresta;

Fundo Amazônia - Beneficia diretamente, por meio de editais, projetos de órgãos governamentais, ONGs e outras entidades que executam projetos na Amazônia Legal. É gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com um comitê que estabelece as diretrizes do fundo, o Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA).

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A Escadaria das Bailarinas, espaço em Pinheiros, na zona oeste da cidade de São Paulo, revitalizado por Eduardo Kobra em 2018, passou por um novo processo de renovação. Agora, a escadaria, que une as ruas Alves Guimarães e Cardeal Arcoverde, conta com cores renovadas, iluminação cênica, acessibilidade e mobiliário urbano restaurado.

"Há sete anos, criamos esse espaço para ser mais agradável para a cidade e, portanto, restaurar esta obra é manter a história e a memória preservadas", diz o artista.

Além da manutenção artística, o espaço recebeu melhorias estruturais e paisagísticas. No momento, degraus e bancos foram restaurados e uma nova iluminação cênica foi colocada para valorizar o conjunto da obra também à noite.

O projeto foi conduzido pela incorporadora Munir Abbud em parceria com a construtora e incorporadora SKR, e contou com apoio do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). O próprio Kobra acompanhou a restauração, a recuperação das cores e brilho originais e criou um novo design cromático para os degraus, garantindo mais resistência diante do fluxo intenso de pedestres e turistas.

Para o futuro, os criadores planejam a instalação de um elevador no subsolo, com acesso a partir da Rua Cardeal Arcoverde. "De forma que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso a lojas, restaurantes e cafés em todos os andares", conta Jota Abbud, sócio-diretor da Munir Abbud.

Quem já conhecia o lugar, no entanto, percebeu uma mudança impactante no espaço que antes da obra era popularmente conhecido como Escadão da Alves Guimarães. A icônica bailarina da escada - a primeira pintada pelo artista, conforme mostrou matéria do Estadão da época - não está mais lá. De acordo com os criadores do projeto, o motivo foi a alta degradação que o tempo e a chuva traziam à obra.

Antigamente eram seis bailarinas e agora o espaço retrata apenas quatro - duas delas inspiradas em integrantes do Ballet Paraisópolis.

Com a restauração, é esperado que a escadaria retorne ao radar como um dos cenários mais clicados de Pinheiros.

O músico porto-riquenho Bad Bunny se tornou o primeiro artista cantando em espanhol a ser indicado ao Grammy nas três principais categorias da principal premiação da indústria fonográfica nos Estados Unidos.

Bad Bunny está concorrendo ao Grammy com o seu sexto álbum de estúdio, Debí Tirar Más Fotos, nas categorias Melhor Álbum, Melhor Gravação e Melhor Canção. Além dessas três categorias principais, Bad Bunny concorre também em Melhor Álbum de Música Urbana, Melhor Performance de Música Global e Melhor Capa de Álbum, uma categoria nova.

Lançado em janeiro deste ano, Debí Tirar Más Fotos é uma homenagem à cultura porto-riquenha, combinando reggaeton com elementos tradicionais da cultura local. Nas músicas do álbum, Bad Bunny aborda temas como gentrificação, perda de identidade e questões políticas da ilha. As letras transitam entre celebração, sensualidade e resistência.

Com o álbum, Bad Bunny alcançou o topo da Billboard 200, ranking das músicas mais executadas nos Estados Unidos.

O rapper Kendrick Lamar lidera a lista de indicações, com nove no total. Lady Gaga aparece em segundo lugar, com sete.

A cerimônia está marcada para o dia 1º de fevereiro, em Los Angeles.

A cineasta chinesa Yi Zhou disse que Jeremy Renner ameaçou chamar o Serviço de Imigração e Controle de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) contra ela após Yi Zhou confrontá-lo sobre uma suposta "conduta imprópria" dele.

Em texto publicado nas redes sociais, Yi Zhou relatou que o primeiro contato entre eles foi em junho de 2025 e que o ator se apresentou para ela enviando "fotos indesejadas" por mensagens.

"Ele me convenceu de sua sinceridade, dizendo que estava solteiro há muito tempo e aberto a um relacionamento duradouro. Acreditei nele, no poder do amor e na possibilidade de redenção", afirmou a diretora.

Os dois tiveram um relacionamento amoroso e Zhou o convidou para participar de dois projetos: um documentário e um filme de animação, que acabaram resultando em mais brigas e problemas entre eles.

Zhou criticou o astro de Vingadores por não promover tais projetos e disse que o ator a teria "usado".

"Quando o confrontei e pedi para que se comportasse adequadamente, que me respeitasse como mulher e como cineasta, ele ameaçou chamar a imigração (ICE), ato que me chocou e assustou profundamente."

Jeremy Renner ainda não se manifestou sobre as acusações.

Acusação em 2019 e acidente grave em 2023

Em 2019, Renner também foi acusado de violência doméstica por sua ex-mulher, Sonni Pacheco. A denúncia acabou sendo arquivada.

Em 2023, Renner sofreu um grave acidente nos EUA na véspera do Ano Novo. O ator foi atropelado por um trator para remover a neve, ao tentar resgatar um sobrinho que estava preso com o carro na neve. Ele ficou em estado grave, com mais de trinta ossos fraturados, e precisou passar por várias cirurgias.