Fundação de bilionário australiano é 1º ente privado a colocar dinheiro no TFFF

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A Fundação Minderoo, do bilionário filantropo e ativista ambiental australiano Andrew Forrest, anunciou o primeiro aporte privado no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), nesta sexta-feira, 7. A fundação vai investir US$ 10 milhões, recursos que se somam aos US$ 5,5 bilhões prometidos, até agora, por Brasil, Noruega, França, Indonésia e Portugal.

A intenção de Forrest é que sua doação sirva para atrair o "apoio de outras fundações filantrópicas, escritórios familiares e investidores privados, mobilizando capital adicional para acelerar o objetivo do TFFF de tornar as florestas mais valiosas em pé do que destruídas", informou em nota da fundação.

"Esse é um investimento, não uma doação. É capital filantrópico de longo prazo (para um fundo), que deve atrair todos os investidores conscientes", disse o australiano, também em nota.

No documento em que divulgou o investimento, Forrest condenou o mercado de crédito de carbono. "Os créditos de carbono foram usados muitas vezes como licença para poluir. Eles, categoricamente, não funcionam na maioria das vezes em que foram medidos de forma independente. Este (o TFFF) é o oposto. O TFFF torna a proteção das florestas uma escolha econômica sólida em favor do meio ambiente."

O recurso de Forrest é contabilizado na primeira tranche do fundo, que precisa chegar a US$ 25 bilhões levantados entre países e entidades filantrópicas. Após ter esse montante inicial, seriam emitidos mais US$ 100 bilhões em títulos para o setor privado, ou seja, para serem adquiridos por investidores como fundos de pensão, companhias de seguros, gestores de ativos de renda fixa e bancos centrais.

Com o investimento feito, Forrest terá - de acordo com o projeto do TFFF - um rendimento equivalente aos títulos de 25 anos do Tesouro dos Estados Unidos. Esse rendimento, porém, será pago ao longo de 40 anos após dez anos de carência.

O australiano também não estará na lista dos primeiros a receber os pagamentos do fundo. Os juros pagarão, nessa ordem: investidores privados, governos e entidades filantrópicas (nas quais se encaixam o Forrest) que fizerem os investimentos iniciais e, por fim, os países com florestas. Do total repassado a esses países, 20% têm de ser destinados a comunidades tradicionais e povos indígenas.

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A Escadaria das Bailarinas, espaço em Pinheiros, na zona oeste da cidade de São Paulo, revitalizado por Eduardo Kobra em 2018, passou por um novo processo de renovação. Agora, a escadaria, que une as ruas Alves Guimarães e Cardeal Arcoverde, conta com cores renovadas, iluminação cênica, acessibilidade e mobiliário urbano restaurado.

"Há sete anos, criamos esse espaço para ser mais agradável para a cidade e, portanto, restaurar esta obra é manter a história e a memória preservadas", diz o artista.

Além da manutenção artística, o espaço recebeu melhorias estruturais e paisagísticas. No momento, degraus e bancos foram restaurados e uma nova iluminação cênica foi colocada para valorizar o conjunto da obra também à noite.

O projeto foi conduzido pela incorporadora Munir Abbud em parceria com a construtora e incorporadora SKR, e contou com apoio do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). O próprio Kobra acompanhou a restauração, a recuperação das cores e brilho originais e criou um novo design cromático para os degraus, garantindo mais resistência diante do fluxo intenso de pedestres e turistas.

Para o futuro, os criadores planejam a instalação de um elevador no subsolo, com acesso a partir da Rua Cardeal Arcoverde. "De forma que pessoas com mobilidade reduzida possam ter acesso a lojas, restaurantes e cafés em todos os andares", conta Jota Abbud, sócio-diretor da Munir Abbud.

Quem já conhecia o lugar, no entanto, percebeu uma mudança impactante no espaço que antes da obra era popularmente conhecido como Escadão da Alves Guimarães. A icônica bailarina da escada - a primeira pintada pelo artista, conforme mostrou matéria do Estadão da época - não está mais lá. De acordo com os criadores do projeto, o motivo foi a alta degradação que o tempo e a chuva traziam à obra.

Antigamente eram seis bailarinas e agora o espaço retrata apenas quatro - duas delas inspiradas em integrantes do Ballet Paraisópolis.

Com a restauração, é esperado que a escadaria retorne ao radar como um dos cenários mais clicados de Pinheiros.

O músico porto-riquenho Bad Bunny se tornou o primeiro artista cantando em espanhol a ser indicado ao Grammy nas três principais categorias da principal premiação da indústria fonográfica nos Estados Unidos.

Bad Bunny está concorrendo ao Grammy com o seu sexto álbum de estúdio, Debí Tirar Más Fotos, nas categorias Melhor Álbum, Melhor Gravação e Melhor Canção. Além dessas três categorias principais, Bad Bunny concorre também em Melhor Álbum de Música Urbana, Melhor Performance de Música Global e Melhor Capa de Álbum, uma categoria nova.

Lançado em janeiro deste ano, Debí Tirar Más Fotos é uma homenagem à cultura porto-riquenha, combinando reggaeton com elementos tradicionais da cultura local. Nas músicas do álbum, Bad Bunny aborda temas como gentrificação, perda de identidade e questões políticas da ilha. As letras transitam entre celebração, sensualidade e resistência.

Com o álbum, Bad Bunny alcançou o topo da Billboard 200, ranking das músicas mais executadas nos Estados Unidos.

O rapper Kendrick Lamar lidera a lista de indicações, com nove no total. Lady Gaga aparece em segundo lugar, com sete.

A cerimônia está marcada para o dia 1º de fevereiro, em Los Angeles.

A cineasta chinesa Yi Zhou disse que Jeremy Renner ameaçou chamar o Serviço de Imigração e Controle de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) contra ela após Yi Zhou confrontá-lo sobre uma suposta "conduta imprópria" dele.

Em texto publicado nas redes sociais, Yi Zhou relatou que o primeiro contato entre eles foi em junho de 2025 e que o ator se apresentou para ela enviando "fotos indesejadas" por mensagens.

"Ele me convenceu de sua sinceridade, dizendo que estava solteiro há muito tempo e aberto a um relacionamento duradouro. Acreditei nele, no poder do amor e na possibilidade de redenção", afirmou a diretora.

Os dois tiveram um relacionamento amoroso e Zhou o convidou para participar de dois projetos: um documentário e um filme de animação, que acabaram resultando em mais brigas e problemas entre eles.

Zhou criticou o astro de Vingadores por não promover tais projetos e disse que o ator a teria "usado".

"Quando o confrontei e pedi para que se comportasse adequadamente, que me respeitasse como mulher e como cineasta, ele ameaçou chamar a imigração (ICE), ato que me chocou e assustou profundamente."

Jeremy Renner ainda não se manifestou sobre as acusações.

Acusação em 2019 e acidente grave em 2023

Em 2019, Renner também foi acusado de violência doméstica por sua ex-mulher, Sonni Pacheco. A denúncia acabou sendo arquivada.

Em 2023, Renner sofreu um grave acidente nos EUA na véspera do Ano Novo. O ator foi atropelado por um trator para remover a neve, ao tentar resgatar um sobrinho que estava preso com o carro na neve. Ele ficou em estado grave, com mais de trinta ossos fraturados, e precisou passar por várias cirurgias.