A Polícia Federal informou nesta quarta-feira, 19, que instaurou um procedimento para investigar uma possível divulgação indevida de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que teve as provas aplicadas nos últimos dois domingos, 9 e 16 de novembro.
Segundo a polícia, o procedimento foi aberto após um pedido formal encaminhado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado do Ministério da Educação. O pedido do Inep foi para investigar a conduta e autoria de uma live nas redes sociais que divulgou questões similares às do Enem 2025.
Na tarde de terça-feira, 18, o Inep informou que três questões foram anuladas, mas não divulgou quais. No mesmo dia, candidatos que fizeram o Enem passaram a denunciar a suspeita de vazamento da prova, porque um professor do Ceará teria "previsto questões" feitas no último dia 16.
O professor citado é Edcley S. Teixeira, que também é aluno de Medicina e vende pacotes com monitorias para candidatos do Enem. Uma live feita dias antes do Enem antecipou ao menos três questões que estavam, de fato, no exame. Quem resolve as questões no vídeo é um professor contratado por Teixeira.
Além da investigação, a PF afirmou que adotou medidas imediatas para "preservação da materialidade, incluindo o resguardo do conteúdo veiculado em redes sociais". Para isso, a polícia acionou as plataformas digitais para que mantenham os registros necessários para a investigação.
"A Polícia Federal assegura que todas as providências técnicas seguem em curso, com rigor e transparência, para o completo esclarecimento dos fatos", informou em nota.
Enem 2025: PF instaura procedimento para investigar possível divulgação indevida de questões
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