Isolamento mais rígido em Curitiba salvou 1,5 mil vidas, dizem cientistas

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O mesmo grupo de cientistas que previu o aumento de mortes por covid-19 em Curitiba, no início de março, divulgou novo artigo mostrando que a adoção de isolamento social mais rígido após o alerta, entre os dias 13 de março e 4 de abril, reduziu a média de óbitos e ajudou a salvar pelo menos 1.500 vidas.

O documento, que também foi encaminhado às autoridades locais, aponta que apesar de positivas, as medidas ainda não foram suficientes para frear uma nova onda de contágio, podendo ocorrer novo aumento de casos em maio com o afrouxamento das regras que valem desde 5 de abril.

Em quatro semanas, três em lockdown, com comércio e outras atividades não essenciais suspensas, a média de novos casos caiu pela metade e as mortes reduziram 16,6%. A média móvel de óbitos nos últimos sete dias está em 31 casos diários.

Em março, a pandemia lotou as UTIs da capital paranaense e o número de mortes e infectados teve um salto. Os registros de óbitos saltaram de 62 mortes na última semana de janeiro para 258 entre 14 e 20 de março.

Após experimentar alívio na fila por leitos de internação e uma redução significativa de sepultamentos, a Prefeitura decidiu afrouxar as regras de isolamento a partir de 5 de abril, o que, segundo os especialistas, pode atrapalhar os indicadores positivos.

"No início de março, nós prevemos que Curitiba teria uma terceira onda com número de mortes até quatro vezes maior que em 2020. Para isso, indicamos um período de isolamento de 90% da população, mas o isolamento ficou em torno de 40%, chegando a 60%. Os resultados são positivos, mas seria necessário um período maior de restrições para frear totalmente a terceira onda", explica o pesquisador Lucas Ferrante, doutorando pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e um dos autores do estudo.

Segundo os pesquisadores, os níveis de isolamento não foram suficientes para frear a onda do contágio. No início de março, os estudos apontavam que Curitiba chegaria a média de cem mortes diárias até o fim daquele mês. Com a nova previsão, após o isolamento, a taxa de óbitos diários para o mês de abril deve permanecer em uma média de 35 óbitos (máxima de até 50 óbitos), tendo a terceira onda um recrudescimento a partir do mês de maio.

"Embora a contenção apresentada seja positiva, as taxas de óbitos diários que ainda se projetam para Curitiba são inaceitáveis, podendo ser ainda minimizadas com a manutenção das medidas restritivas que têm um resultado", emendou Ferrante.

Na segunda nota técnica, os pesquisadores, que são das áreas de matemática, estatística, infectologia, imunologia e biologia, utilizaram um modelo SEIRS2 (Susceptíveis - Expostos - Infectados - Recuperados e novamente Susceptíveis), em que se considera a mobilidade urbana para o cálculo do nível de isolamento social para toda a população de Curitiba, levando em consideração também dados da vacinação até o dia 3 de abril.

Estima-se que mesmo não atingindo o patamar recomendado, o isolamento social implementado evitou pelo menos 1.500 mortes para a cidade de Curitiba.

O estudo também aponta que ainda há grande circulação da variante P1, com origem na região amazônica, que tem um poder de contágio mais acelerado. Motivo pelo qual o grupo também mantém indicação de não retorno das aulas presenciais ou híbridas.

Na rede pública, a suspensão das aulas segue por tempo indeterminado, segundo tem dito o prefeito Rafael Greca (DEM), pelo menos até que todos os professores sejam vacinados.

Segundo os pesquisadores, há evidências científicas que mostram que a segunda onda de Manaus foi potencializada pelo retorno às aulas o que, afirma Ferrante, originou a variante P1.

Apesar da redução de casos e óbitos, a ocupação das UTIs segue próximo da lotação máxima, com uma taxa de 96%. Até o momento foram contabilizadas 4.238 mortes na cidade provocadas pela doença neste período de pandemia. Curitiba tem 7.356 casos ativos na cidade, com potencial de transmissão do vírus.

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Vinícius de Oliveira, que ficou conhecido por ter protagonizado o filme Central do Brasil ao lado de Fernanda Montenegro, quando ainda era uma criança, em 1998, publicou em sua conta no Instagram um relato sobre seu reencontro com a atriz quase três décadas após as gravações.

O fato se deu durante um evento de pré-estreia do filme Vitória: "É sempre um carrossel de emoções encontrar a maior representante da cultura desse País, a amiga de longa data, nossa rainha Fernanda Montenegro."

"Foi mais uma vez único, mas, como sempre, de aprendizado de vida. Estar ao lado dela me faz todo ouvidos. Sua paixão pela arte e pela vida é tamanha que o 'pouco' tempo que pudemos estar ali foi suficiente para eu repensar o entendimento da vida", refletiu Vinícius de Oliveira.

Em seguida, o ator explicou: "Afinal, aos 95 anos, com total capacidade intelectual e física, Fernanda veio do Rio, estava fazendo toda a social e, dali a algumas horas, partiria para o Rio novamente porque teria ensaio a tarde na ABL para a noite, então, fazer sua apresentação de 14 textos diferentes de literatura."

"Que artista, que ser humano é Fernanda Montenegro! Passarei a vida agradecendo esse acontecimento de mulher. Que ela siga nos brindando com sua arte. Obrigado e obrigado, Fernanda!", concluiu.

Em Central do Brasil, Vinícius de Oliveira deu vida ao menino Josué. Após a morte de sua mãe, no Rio de Janeiro, a personagem de Fernanda Montenegro, Dora, atravessava o País rumo ao Nordeste em busca do pai do garoto. O filme, dirigido por Walter Salles, concorreu ao Oscar nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz.

Na tarde deste sábado, 15, no Big Brother Brasil 25, Gracyanne Barbosa reuniu os brothers na sala e pediu desculpas por ter pego a comida de outros participantes quando estava na Xepa. A informação foi revelada por Renata ao retornar da Vitrine Seu Fifi, onde recebeu informações do público que a observou em um shopping do Rio de Janeiro. A revelação abalou a musa fitness, que já havia desabafado sobre o assunto durante a madrugada.

"Eu queria pedir desculpas para todos vocês. Acho que a maioria já sabe que eu estava pegando comida. Não espero que ninguém entenda. Eu só queria explicar o que aconteceu comigo: não foi por ficar com fome, nem nada, mas é que o fato de que a gente ter pouca coisa me levou para um lugar que eu nunca mais achei que eu ia visitar", começou.

"São coisas que eu nunca compartilhei com ninguém, que eu não queria que ninguém soubesse, não queria dividir com ninguém, de quando eu passei fome, de quando eu tinha que comer do lixo. Aqui dentro, sabendo que eu estava sendo filmada, eu sabia que todo mundo ia saber. Eu não consegui controlar, porque, na minha cabeça, eu ia precisar de novo", completou.

"Peço desculpas para todo mundo. Sei que ninguém tem nada a ver com isso. Eu sei que é errado, mas eu não queria compartilhar isso porque não queria que a minha mãe soubesse. É uma coisa que eu passei que já passou, sabe", finalizou.

Esta matéria complementa com mais informações o texto enviado anteriormente.

Mais uma Prova do Anjo foi disputada na casa do Big Brother Brasil 25 neste sábado, 15 de março. João Gabriel saiu como vencedor e poderá escolher uma pessoa para imunizar do Paredão neste domingo, 16.

Antes da disputa, os brothers realizaram um sorteio e cada sorteado teve que vetar outra pessoa da Prova. Veja quem foi vetado:

- Diego Hypolito vetou Gracyanne Barbosa

- Renata vetou Aline

- João Gabriel vetou Vitória Strada

- Vinícius vetou Renata

- Aline vetou Eva

Já na Prova, os brothers precisavam jogar um dado por cima de uma trave e, dependendo do resultado, avançar por um tabuleiro. Quem caísse na Casa Dilema teria que enfrentar desafios que resultariam em atalhos ou caminhos mais longos.

Vencia quem chegasse primeiro ao final do tabuleiro. Além de se tornar o Anjo da semana, João Gabriel levou um prêmio de R$ 4,5 mil para casa, acumulado conforme ele avançava no jogo.

Nas primeiras três rodadas, Dona Delma saiu com vantagem e avançou na frente no tabuleiro. Nas rodadas seguintes, teve menos sorte e foi alcançada por João Gabriel, que empatou com a dona de casa na nona rodada. Depois disso, o brother assumiu a liderança e conquistou a vitória na 11ª rodada.

Quem foi para o Castigo do Monstro?

Após a vitória, João precisou escolher uma pessoa para sofrer o Castigo do Monstro. Ele escolheu Aline, que também perdeu 300 estalecas. Nesta semana, o desafio é chamado de "Repescagem" e consiste em vestir uma fantasia de pescador e pescar os peixes que surgirem na piscina.

"Vou escolher a Aline pelos negócios que nós já tivemos aí", disse João Gabriel. O apresentador Tadeu Schmidt não ficou satisfeito com a justificativa e pediu para o brother explicar melhor. Ele, então, elaborou: "O meu embate aqui é com ela, mais direto e eu não podia escolher outra pessoa aqui."