Falta de recursos paralisa ações de proteção ambiental

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A escassez de recursos destinados pelo governo de Jair Bolsonaro a órgãos federais de proteção ao meio ambiente ameaça alguns dos principais ícones históricos e de beleza natural do Brasil. Neste mês de abril, deveriam estar em andamento, em todas as florestas protegidas do País, as práticas preventivas para evitar incêndios de grande proporção. Trata-se dos "aceiros", medida em que o agente ambiental usa o fogo de forma controlada para impedir que ele avance sobre a floresta. O Estadão apurou, no entanto, que a falta de verbas tem comprometido a execução dessa tarefa básica de proteção.

Há dezenas de unidades de conservação onde essas ações estão atrasadas. É o caso do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, entre Minas Gerais e Bahia. O Parque da Chapada dos Guimarães, no Pantanal mato-grossense, também está com o calendário em atraso. A falta de ações preventivas é preocupante ainda nos Campos Amazônicos (AM), onde ocorrem queimadas recordes, e no Parque da Serra da Canastra, onde estão as nascentes do Rio São Francisco, no sudoeste de Minas.

A execução dos aceiros depende de recursos para contratar equipes de brigadistas que, muitas vezes, incluem apoio de terceirizados. É preciso dinheiro para bancar a conta de carros, combustível, equipamentos, diárias e alimentação, entre outros itens. Nos Campos Amazônicos, o ICMBio chega a contratar o serviço temporário de indígenas nas medidas preventivas e de controle de chamas.

A reportagem questionou o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) várias vezes sobre esses atrasos. O órgão declarou apenas que "não haverá interrupção". O Estadão também procurou, sem sucesso, o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente. Conforme informou anteontem o jornal, o ICMBio está sem recursos para pagar contas básicas e ameaça fazer uma paralisação generalizada. O alerta foi feito pela própria diretoria, em ofício ao presidente do instituto, Fernando Cesar Lorencini.

Segundo o documento, a partir de maio será preciso fechar as brigadas de incêndio, "o que poderá acarretar em elevado dano ao meio ambiente". Paralelamente ao esvaziamento do órgão, Ricardo Salles tem apoiado a execução de seu programa "Adote um Parque", que prevê repasses da iniciativa privada para ações de apoio às unidades. O governo também trabalha para dar um fim ao ICMBio como autarquia independente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Lady Gaga enfrentou problemas técnicos no início do show que fez nesta sexta-feira, 18, no Coachella. O microfone da cantora apresentou falhas durante Abracadabra, segunda música do repertório, cortando a voz da artista.

Sem interromper a apresentação, Gaga trocou discretamente o microfone de cabeça por um modelo de mão e manteve a coreografia. Depois de alguns minutos, ela voltou ao palco com um novo microfone que funcionou corretamente até o fim da performance.

Momentos depois, ao piano, a artista se desculpou com o público pelo problema técnico. "Meu microfone parou de funcionar por um segundo. Pelo menos vocês sabem que eu canto ao vivo", disse.

A artista completou afirmando que estava fazendo o possível para compensar a falha: "Acho que a única coisa que podemos fazer é dar nosso melhor, e com certeza, eu estou dando meu melhor para vocês hoje".

Lady Gaga no Brasil

Lady Gaga está preste a vir ao Brasil. O palco para o seu show em Copacabana, no dia 3 de maio, está sendo erguidona areia da praia desde o último dia 7, e envolve uma megaoperação com cerca de 4 mil pessoas na equipe de produção nacional - sem contar o efetivo de órgãos públicos que também atuam no evento, como segurança, transporte e saúde.

O palco principal terá 1.260 metros quadrados e estará a 2,20 metros do chão, altura pensada para melhorar a visibilidade do público. A produção ainda contará com 10 telões de LED distribuídos pela praia e um painel de LED de última geração no centro do palco, prometendo uma experiência grandiosa para quem estiver presente e também para aqueles que assistirem de casa.

A estrutura do evento está sob responsabilidade da Bonus Track, mesma produtora que assinou o histórico The Celebration Tour de Madonna no ano passado, também em Copacabana. Para efeito de comparação, o palco da Rainha do Pop tinha 24 metros de largura e 18 metros de altura, com três passarelas e um elevador. A expectativa é que o show de Gaga supere esses números em impacto visual e tecnológico.

A apresentação está prevista para começar às 21h, com duração de 2h30. O show será gratuito, aberto ao público e terá transmissão ao vivo na TV Globo, Multishow e Globoplay.

A banda britânica The Who anunciou neste sábado, 19, que o baterista Zak Starkey está de volta ao grupo. A decisão vem após a saída repentina do músico, que havia sido desligado após um desentendimento com o vocalista Roger Daltrey durante uma apresentação no Royal Albert Hall, em Londres.

O comunicado, assinado pelo guitarrista e cofundador do grupo Pete Townshend, esclarece que houve falhas de comunicação que precisaram ser resolvidas "de forma pessoal e privada por todas as partes", e que isso foi feito com sucesso. Segundo ele, houve um pedido para que Starkey ajustasse seu estilo de bateria para o formato atual da banda, sem orquestra, e o baterista concordou.

O episódio que gerou tensão aconteceu durante o show beneficente Teenage Cancer Trust, no qual o vocalista Roger Daltrey, organizador do evento, interrompeu a última música da apresentação, The Song Is Over, para criticar a bateria de Starkey. "Para cantar essa música, preciso ouvir a tonalidade, e não consigo. Só tenho a bateria fazendo 'bum, bum, bum'. Não consigo cantar isso. Desculpem, pessoal", disse ao público.

Na nova mensagem, Townshend também assumiu parte da responsabilidade pela situação. Ele explicou que estava se recuperando de uma cirurgia no joelho e que talvez não tenha se preparado o suficiente para o evento. "Achei que quatro semanas e meia seriam suficientes para me recuperar totalmente… Errado", escreveu.

O músico admitiu ainda que a banda pode ter dedicado pouco tempo às passagens de som, o que gerou problemas no palco. Ele reforçou que o centro do palco é uma das áreas com som mais difícil de controlar e que Daltrey apenas tentou ajustar seu retorno de áudio. Zak, segundo ele, cometeu alguns erros e se desculpou.

Townshend descreveu o ocorrido como um "mal-entendido" e disse que tudo ganhou uma proporção maior do que deveria. "Isso explodiu muito rápido e ganhou oxigênio demais", afirmou. Agora, segundo ele, a banda considera o episódio encerrado e segue adiante com energia renovada.

O texto também desmentiu boatos de que Scott Devours, baterista da turnê solo de Daltrey, substituiria Zak de forma permanente. Townshend disse que lamenta não ter desmentido esse rumor antes e se desculpou com Devours.

Zak Starkey integra o The Who desde 1996 e é filho de Ringo Starr, baterista dos Beatles. Ele já tocou com outras bandas, como Oasis e Johnny Marr & The Healers.

A poucos dias do show gratuito de Lady Gaga em Copacabana, o Rio de Janeiro começa a entrar no clima do evento. Um painel enorme com a imagem da artista foi instalado na entrada do Túnel Engenheiro Coelho Cintra, que liga os bairros de Copacabana e Botafogo.

Com 72,7 metros de largura e 14,2 metros de altura, a estrutura chama atenção de quem passa pela região. Produzido em impressão de alta resolução sobre vinil, o material será reaproveitado depois do show. A ideia é transformar o vinil em bolsas e sacolas, que serão feitas por ONGs e cooperativas.

O painel faz parte das ações que antecipam o evento Todo Mundo no Rio com Lady Gaga, marcado para o dia 3 de maio, na Praia de Copacabana. Esse será o primeiro show da cantora no Brasil desde 2012.

Um estudo feito pela Prefeitura do Rio estima que o evento deve movimentar cerca de R$ 600 milhões na economia da cidade, com impacto direto no turismo, comércio e rede de serviços.

Megastrutura supera a de Madonna

A montagem do palco que vai receber Lady Gaga em Copacabana está sendo erguida na areia da praia desde o último dia 7, e envolve uma megaoperação com cerca de 4 mil pessoas na equipe de produção nacional - sem contar o efetivo de órgãos públicos que também atuam no evento, como segurança, transporte e saúde.

O palco principal terá 1.260 metros quadrados e estará a 2,20 metros do chão, altura pensada para melhorar a visibilidade do público. A produção ainda contará com 10 telões de LED distribuídos pela praia e um painel de LED de última geração no centro do palco, prometendo uma experiência grandiosa para quem estiver presente e também para aqueles que assistirem de casa.

A estrutura do evento está sob responsabilidade da Bonus Track, mesma produtora que assinou o histórico The Celebration Tour de Madonna no ano passado, também em Copacabana. Para efeito de comparação, o palco da Rainha do Pop tinha 24 metros de largura e 18 metros de altura, com três passarelas e um elevador. A expectativa é que o show de Gaga supere esses números em impacto visual e tecnológico.

A apresentação, marcada para 3 de maio, está prevista para começar às 21h, com duração de 2h30. O show será gratuito, aberto ao público e terá transmissão ao vivo na TV Globo, Multishow e Globoplay.