Obra em rodovia descobre fósseis de dinossauros no interior de SP

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A escavação de uma galeria de águas pluviais em uma rodovia do interior de São Paulo trouxe à tona testemunhos de como era a vida na região há 90 milhões de anos. Os trabalhadores das obras de uma praça de pedágio na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-194), entre Irapuru e Pacaembu, no oeste paulista, encontraram fósseis de dinossauros e outros animais do período jurássico a 20 metros da superfície. De acordo com paleontólogos, o achado divulgado nesta quinta-feira, 15, confirma que a região foi densamente habitada por grandes répteis em um passado remoto.

De acordo com a concessionária Eixo SP, que administra a rodovia, as obras foram paralisadas assim que as primeiras evidências dos fósseis apareceram. Durante 15 dias, o local foi isolado para os trabalhos de prospecção feitos pelo paleontólogo Fabiano Vidoi Iori e pelo biólogo Leonardo Paschoa, pesquisadores do Museu de Paleontologia Pedro Candola, localizado em Uchoa, a 300 quilômetros do local do achado. Foram recolhidas dezenas de fragmentos fósseis, como ossos dos gigantes titanossauros - dinossauros pescoçudos herbívoros que podiam alcançar até 20 metros - e dentes de abelissaurídeos, dinos predadores bípedes que mediam até nove metros.

Conforme Iori, a profusão de fragmentos catalogados inclui dentes de crocodilos, escamas de peixes, restos de cascos e esqueletos de cágados, indicando que uma vasta fauna viveu na região entre 80 e 90 milhões de anos atrás. "Os achados sugerem que, no Período Cretáceo, a região era formada por rios e lagos, onde esses animais conviviam. Ainda temos que estudar mais a fundo, mas temos um conjunto legal de fósseis: uma vértebra semelhante a outras de titanossauro que já encontramos, dentes de dinossauros carnívoros, fragmentos de cascos de tartaruga e um pedaço de mandíbula de um crocodilo", descreveu.

O conjunto de peças, segundo ele, pode trazer novidades sobre os estudos da paleontologia na região. "Temos peças bem importantes, em especial os fragmentos de cranianos, que vão permitir investigar mais a fundo se as espécies descobertas são inéditas ou já foram catalogadas na região", disse. Os fósseis são estudados no museu de Uchoa e serão expostos na reabertura do espaço, atualmente fechado em cumprimento às medidas de combate à pandemia. Conforme o supervisor de Meio Ambiente da Eixo SP, Gabriel Bispo da Silva, a descoberta exigiu mobilização rápida para o salvamento do material. "Foi um trabalho que envolveu trabalhadores, maquinário, além de modificar o cronograma da obra. É unânime entre as áreas consultadas que preservar este recorte do patrimônio da humanidade era prioridade naquele momento", disse.

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Haley Joel Osment, que ficou famoso ainda na infância por seu papel em O Sexto Sentido, foi preso no dia 8 de abril, em uma estação de esqui na Califórnia, nos Estados Unidos. Segundo o site TMZ, o ator estava visivelmente alterado e foi detido por embriaguez pública e posse de substância controlada.

A polícia foi chamada por volta das 14h por profissionais da ski patrol - equipe responsável pela segurança no Mammoth Mountain Resort. Ele foi levado para a delegacia de Mammoth Lakes e a substância encontrada com ele foi encaminhada para análise em laboratório.

A nova ocorrência ainda pode gerar acusações formais, a depender do resultado dos exames. Até o momento, Osment não se pronunciou sobre o caso.

Fontes próximas ao ator afirmaram ao TMZ que ele está passando por um período difícil. Osment perdeu sua casa e todos os pertences pessoais no incêndio que atingiu Altadena, em 2023. Desde então, tem enfrentado problemas com o seguro residencial, incluindo a recusa de cobertura para o imóvel substituto.

Essa não é a primeira vez que o ator se envolve em problemas relacionados ao álcool. Em 2006, ele sofreu um acidente de carro e foi condenado por dirigir embriagado e por porte de maconha. Na época, recebeu pena de três anos de liberdade condicional, teve de frequentar reuniões dos Alcoólicos Anônimos e pagar multa.

Camila Pitanga falou sobre a importância do Sistema único de Saúde (SUS) e ressaltou a trajetória da personagem que vive em Dona de Mim. "Viva o SUS", disse, durante a festa de lançamento do folhetim da faixa das 19h que estreia em 28 de abril, na Globo.

A personagem de Camila, Ellen, fará uma participação especial na qual interpreta uma mulher que enfrenta um câncer terminal e toma uma decisão que mudará o destino de sua filha.

Sobre a trama, enalteceu a importância dos exames preventivos durante a festa, segundo a coluna do Metrópoles: "É muito importante não esperar ficar doente para se cuidar. Muitas mulheres acabam não tendo sorte no tratamento porque identificam quando a doença já está muito lá na frente."

"E outra coisa: a vacina está aí, do HPV. Viva o SUS, que disponibiliza a partir dos 13 anos. Ter uma vacina diminui as chances."

Camila continua: "Vacina, vigilância sanitária… são tantas coisas que são serviços gratuitos. Eu sei, ainda que demore, ainda que a gente possa aprimorar, é algo que poucos países têm. É um modelo de saúde para muitos países. Críticas a serem feitas, com coisas a serem superadas, mas a gente tem que abraçar o SUS e não brigar com o SUS."

A fala da atriz surgiu após uma polêmica em que Jojo Todynho atacou a instituição. Ela recebeu uma resposta do Ministério da Saúde, em conjunto com a apresentadora Cariúcha. Outros influenciadores como Gil do Vigor também defenderam o SUS.

Vai ao ar nesta sexta-feira, 18, e no sábado, 19, a sequência em que Maria de Fátima (Bella Campos) nega o próprio pai em Vale Tudo. Em busca de status, a personagem mente para Afonso (Humberto Carrão) sobre a identidade de Rubinho (Julio Andrade) e finge não reconhecê-lo quando é apresentada ao pianista.

Na sexta-feira, Fátima se mostra decidida a se casar com Afonso. No entanto, fica atordoada ao ser surpreendida com a chegada de Rubinho. No sábado, ignora o músico e continua a farsa. Rubinho percebe a rejeição e a ameaça: se ela voltar a destratar Raquel (Taís Araújo), ele contará toda a verdade.

Como foi a cena original em 1988

Na primeira versão da novela, exibida em 7 de junho de 1988, a sequência é semelhante. Maria de Fátima (Gloria Pires) mente ao ser questionada por Afonso (Cássio Gabus Mendes) sobre o pai:

"Ele é músico. Ele trabalha com essa coisa de cinema, sabe? Compor para cinema. Há muitos anos eu não o vejo. Mas de vez em quando eu vejo o nome dele em apresentação de filme. Ou então em etiqueta de disco também", diz.

Pouco depois, ao encontrar Rubinho (Daniel Filho), ela finge não conhecê-lo. "Você é pianista, né? Alguém me disse o seu nome, mas eu não estou me lembrando. O meu pai também é músico. Mas só que ele é famoso, mora na Califórnia. Eu estava até falando agora pro Afonso, a respeito dele."

Rubinho pode desmascarar Fátima nos próximos capítulos

Apesar de manter o silêncio, Rubinho deixa claro no sábado que está disposto a revelar a verdade. Ao ver o desprezo da filha por Raquel, avisa: se ela continuar agindo assim, ele contará quem ela é de fato.

A mentira de Fátima, no entanto, ainda promete render. Já que para manter as aparências com Afonso, ela continua escondendo quem é de verdade.