Prefeitura do Rio antecipa calendário de vacinação da população contra covid

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciou nesta sexta-feira, 4, uma antecipação do calendário de imunização da população da cidade por faixa etária contra a covid-19. O município vacinará na próxima semana os moradores de 57 anos a 54 anos de idade, além de profissionais da educação básica (apenas em 9 de junho).

Trabalhadores de ensino superior e profissionalizante serão vacinados na semana seguinte, em 16 de junho. Também estão sendo vacinados os trabalhadores portuários e de transporte aéreo, em seus respectivos trabalhos, no Porto do Rio e no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão.

Nesta última semana, a prefeitura tinha separado três dias de vacinação para cada ano de idade para a população em geral, mas agora decidiu acelerar a imunização, vacinando todos os moradores de uma mesma idade em apenas um dia, sendo as mulheres pela manhã e os homens à tarde.

Mais cedo, em entrevista coletiva, Eduardo Paes disse que o fornecimento de vacinas tem sido regular, especialmente das remessas fornecidas pela Fiocruz, de doses da Astrazeneca. "Não é impossível acelerar esse processo (de vacinação da população)", disse Paes à imprensa pela manhã. "A gente foi até conservador (no calendário), três dias para cada idade", apontou.

O prefeito anunciou a mudança no calendário de imunização em suas redes sociais no início da tarde desta sexta-feira. O avanço da vacinação da população contra a covid-19 no Rio de Janeiro tem reduzido a proporção de idosos hospitalizados. No entanto, ainda há 1.300 pessoas internadas simultaneamente pela doença.

O município já encerrou a vacinação dos grupos prioritários, e 2.229.647 de pessoas já foram vacinadas com a primeira dose, o equivalente a cerca de 42% da população adulta. A segunda dose da vacina já foi aplicada em 965.331 moradores da cidade.

Às vésperas de sediar a Copa América, o município do Rio de Janeiro permanece sob alto risco de contágio por covid-19, segundo o 22º Boletim Epidemiológico da Covid-19, divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). As medidas restritivas em vigor na cidade foram prorrogadas até o dia 14 de junho. Entre elas está a proibição de público em estádios durante partidas de futebol.

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Jordana Brewster, que interpretou Mia em Velozes e Furiosos, usou suas redes sociais para revelar algumas das coisas que mais gosta no Brasil.

Em um vídeo publicado nos stories do Instagram, a atriz mostrou alguns itens que encontra no país, mas que não costuma ver nos Estados Unidos, onde mora.

Ela citou enxaguantes bocais, sabonetes líquidos e hidratantes, itens comumente encontrados em banheiros de estabelecimentos comerciais no Brasil. "São ótimos", disse.

Confira aqui

A atriz nasceu no Panamá e atualmente morar nos Estados Unidos. Ela é filha de brasileiros, fala português fluente e chegou a morar no Rio de Janeiro quando criança.

Em março, ela publicou fotos na capital carioca.

Diretores de Meu Bolo Favorito, os iranianos Maryam Moghaddam e Behtash Sanaeeha foram sentenciados a 14 meses de prisão com direito a liberdade condicional por mostrarem mulher sem hijab na produção. Os cineastas foram acusados de fazer um filme "obsceno" e de produzir "propaganda contra o regime".

As acusações contra a dupla incluem ainda "ofensa à moral pública" e distribuição "ilegal" do filme, exibido sem a autorização das autoridades iranianas.

A pena de 14 meses foi suspensa após mobilização de diversos nomes da indústria cinematográfica, incluindo Pedro Almodóvar, Juliette Binoche, Hiam Abbas e Mohammad Rasoulof, que fugiu do Irã para escapar de perseguição após o lançamento do filme A Semente do Fruto Sagrado.

O produtor Gholamreza Mousavi também foi condenado a 14 meses de prisão, além de uma multa de cerca de R$55 mil.

O filme acompanha uma mulher de 70 anos, Mahin (Lili Farhadpour), que decide reviver sua vida amorosa e sai num encontro que se torna uma noite inesquecível.

Meu Bolo Favorito está disponível na loja do Prime Vídeo.

Confira o trailer aqui

O músico Jon Bon Jovi se tornou alvo de críticas do prefeito da cidade de Toms Rivers, no estado de Nova Jersey, nos Estados Unidos, por distribuir comida para pessoas desabrigadas. Segundo o prefeito, o restaurante comunitário mantido pela organização sem fins lucrativos do artista, a JBJ Soul Foundation, leva mais problemas do que soluções à cidade.

"Não queremos nos tornar o marco zero para pessoas desabrigadas. Não queremos ser um depósito para o problema dos sem-teto no estado de Nova Jersey", disse o prefeito, Daniel Rodrick, em entrevista à Fox News. "O estado de Nova Jersey precisa agir e resolver o problema. Eles têm os recursos, e transportar as pessoas de todos os lugares para Toms Rivers não é uma situação segura."

Restaurante serve pessoas em situação de vulnerabilidade

O restaurante comunitário JBJ Soul Kitchen não é novo. O projeto existe desde 2011, e opera na lógica do "pague o que puder".

Os clientes que têm condições são convidados a pagar adiantado e cobrir o custo sugerido de US$ 12 (R$ 70,47 na conversão atual) de uma refeição para aqueles que não podem pagar. Quem não tem dinheiro também pode se voluntariar no local, que abre de terça a sexta-feira, em troca das refeições.

O ponto de conflito com o prefeito de Toms Rivers é um novo restaurante pop-up aberto próximo à biblioteca da cidade no último dia 11 de fevereiro; esta é uma das quatro locações do projeto, que também existe em Red Bank, Newark e Jersey City.

"Eu definitivamente quero isso fechado, e quero que o condado pare de despejar pessoas em Toms Rivers", continuou o prefeito à CBS News. Segundo ele, o restaurante está transformando a cidade em um destino para pessoas em situação de rua, e organizações sem fins lucrativos estariam transportando pessoas até lá.

"Não achamos que a biblioteca é um bom lugar. O problema nunca foi o Bon Jovi, é a comissão do condado de Ocean que se envolve com essas organizações sem fins lucrativos. É uma preocupação com a segurança, essas pessoas não são verificadas."

Em nota enviada ao jornal The New York Post, Bon Jovi e sua esposa Dorothea Hurley declararam que vão continuar o projeto, cuja missão é ajudar a acabar com o problema das pessoas em situação de rua.

"A JBJ Soul Foundation e a JBJ Soul Kitchen estão comprometidas com acabar com a falta de moradia por meio de soluções reais. Não estamos aqui para mover as pessoas de um lugar a outro e forçá-las às sombras. Nossa fundação já construiu quase mil unidades de habitação e apoio acessíveis. Por meio da JBJ Soul Kitchen, conectamos pessoas a recursos e serviços. Se elas precisam de emprego, apoio a saúde mental ou moradia, nós tentamos remover as barreiras que as impedem de prosperar, e não apenas sobreviver."