Queiroga prevê definição sobre aplicação da 3ª dose a partir de outubro

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta sexta-feira, 20, que espera uma definição sobre a forma de aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19 no Brasil a partir de outubro, quando a pasta terá os resultados de uma pesquisa que vem sendo realizada para testar a eficácia da vacinação de reforço. Ele afirmou que há um consenso de que a 3ª dose será necessária, mas que a decisão sobre como fazer a aplicação desse reforço ainda depende de evidências científicas.

A terceira dose está em debate no Brasil, diante da alta de infecções em algumas localidades, como o Rio, e do avanço da variante Delta, mais transmissível. Nesta quarta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou que o Ministério da Saúde avalie a possibilidade de dar uma dose de reforço para grupos específicos que receberam as duas doses da vacina Coronavac.

Queiroga participou de um evento no Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde em Guarulhos, na Grande São Paulo, para demonstrar o processo de liberação das vacinas até a chegada aos Estados. O Ministério vem sendo criticado pela demora na distribuição dos imunizantes. Também é cobrado por alguns Estados mais adiantados no calendário de vacinação para dar um aval à imunização de reforço.

Segundo o ministro, "já há um consenso de que será necessária a terceira dose". Ele disse, porém, que a decisão de como fazer essa aplicação pode decorrer da opinião de especialistas ou pode ser baseada em evidências cientificas - e que a pasta optou pela segunda opção. Queiroga lembrou que o Ministério da Saúde está conduzindo um estudo científico para avaliar a eficácia da aplicação de uma terceira dose em pessoas que tomaram as duas doses da Coronavac.

Esta pesquisa, em parceria com a Universidade de Oxford, deve ter resultados entre o fim de outubro e o início de novembro - quando a pasta deverá tomar a decisão sobre a dose de reforço. A pesquisa vai aplicar a 3ª dose de quatro imunizantes diferentes: Pfizer, AstraZeneca, Coronavac e Janssen. Queiroga afirmou que, se antes dos resultados dessa pesquisa surgirem outros estudos científicos sobre a 3ª dose, a decisão em relação ao reforço pode ser antecipada.

O ministro também voltou a afirmar que a 3ª dose depende do avanço da vacinação com a segunda. No Brasil, o ministro espera que em setembro toda a população adulta esteja coberta com a primeira dose e, em outubro, 75% da população adulta tenha recebido as duas doses. "Aí teremos as repostas da ciência, que é o que se quer, para se aplicar a terceira dose."

Queiroga criticou a decisão de Estados e municípios de judicializar para receber mais vacinas. "O direito de recorrer à Justiça é de todos. Nós não observamos necessidade de recorrer à Justiça." Nesta semana, o Estado de São Paulo conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) decisão para que a União assegure o envio das vacinas contra a covid-19 necessárias para que o Estado complete a imunização de quem já tomou a primeira dose. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também pressiona o governo federal pelo envio de mais doses.

Para Queiroga, "em vez de ficar fazendo essas confusões, (os governos locais) deveriam trabalhar em parceria com o Ministério da Saúde para acelerar de maneira justa a vacinação no País". Ele questionou o fato de que alguns Estados estão vacinando adolescentes, enquanto outros ainda estão aplicando o imunizante para a faixa etária dos 30 anos. A distribuição de doses, porém, segue os critérios estabelecidos pelo próprio Ministério da Saúde.

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Lady Gaga enfrentou problemas técnicos no início do show que fez nesta sexta-feira, 18, no Coachella. O microfone da cantora apresentou falhas durante Abracadabra, segunda música do repertório, cortando a voz da artista.

Sem interromper a apresentação, Gaga trocou discretamente o microfone de cabeça por um modelo de mão e manteve a coreografia. Depois de alguns minutos, ela voltou ao palco com um novo microfone que funcionou corretamente até o fim da performance.

Momentos depois, ao piano, a artista se desculpou com o público pelo problema técnico. "Meu microfone parou de funcionar por um segundo. Pelo menos vocês sabem que eu canto ao vivo", disse.

A artista completou afirmando que estava fazendo o possível para compensar a falha: "Acho que a única coisa que podemos fazer é dar nosso melhor, e com certeza, eu estou dando meu melhor para vocês hoje".

Lady Gaga no Brasil

Lady Gaga está preste a vir ao Brasil. O palco para o seu show em Copacabana, no dia 3 de maio, está sendo erguidona areia da praia desde o último dia 7, e envolve uma megaoperação com cerca de 4 mil pessoas na equipe de produção nacional - sem contar o efetivo de órgãos públicos que também atuam no evento, como segurança, transporte e saúde.

O palco principal terá 1.260 metros quadrados e estará a 2,20 metros do chão, altura pensada para melhorar a visibilidade do público. A produção ainda contará com 10 telões de LED distribuídos pela praia e um painel de LED de última geração no centro do palco, prometendo uma experiência grandiosa para quem estiver presente e também para aqueles que assistirem de casa.

A estrutura do evento está sob responsabilidade da Bonus Track, mesma produtora que assinou o histórico The Celebration Tour de Madonna no ano passado, também em Copacabana. Para efeito de comparação, o palco da Rainha do Pop tinha 24 metros de largura e 18 metros de altura, com três passarelas e um elevador. A expectativa é que o show de Gaga supere esses números em impacto visual e tecnológico.

A apresentação está prevista para começar às 21h, com duração de 2h30. O show será gratuito, aberto ao público e terá transmissão ao vivo na TV Globo, Multishow e Globoplay.

A banda britânica The Who anunciou neste sábado, 19, que o baterista Zak Starkey está de volta ao grupo. A decisão vem após a saída repentina do músico, que havia sido desligado após um desentendimento com o vocalista Roger Daltrey durante uma apresentação no Royal Albert Hall, em Londres.

O comunicado, assinado pelo guitarrista e cofundador do grupo Pete Townshend, esclarece que houve falhas de comunicação que precisaram ser resolvidas "de forma pessoal e privada por todas as partes", e que isso foi feito com sucesso. Segundo ele, houve um pedido para que Starkey ajustasse seu estilo de bateria para o formato atual da banda, sem orquestra, e o baterista concordou.

O episódio que gerou tensão aconteceu durante o show beneficente Teenage Cancer Trust, no qual o vocalista Roger Daltrey, organizador do evento, interrompeu a última música da apresentação, The Song Is Over, para criticar a bateria de Starkey. "Para cantar essa música, preciso ouvir a tonalidade, e não consigo. Só tenho a bateria fazendo 'bum, bum, bum'. Não consigo cantar isso. Desculpem, pessoal", disse ao público.

Na nova mensagem, Townshend também assumiu parte da responsabilidade pela situação. Ele explicou que estava se recuperando de uma cirurgia no joelho e que talvez não tenha se preparado o suficiente para o evento. "Achei que quatro semanas e meia seriam suficientes para me recuperar totalmente… Errado", escreveu.

O músico admitiu ainda que a banda pode ter dedicado pouco tempo às passagens de som, o que gerou problemas no palco. Ele reforçou que o centro do palco é uma das áreas com som mais difícil de controlar e que Daltrey apenas tentou ajustar seu retorno de áudio. Zak, segundo ele, cometeu alguns erros e se desculpou.

Townshend descreveu o ocorrido como um "mal-entendido" e disse que tudo ganhou uma proporção maior do que deveria. "Isso explodiu muito rápido e ganhou oxigênio demais", afirmou. Agora, segundo ele, a banda considera o episódio encerrado e segue adiante com energia renovada.

O texto também desmentiu boatos de que Scott Devours, baterista da turnê solo de Daltrey, substituiria Zak de forma permanente. Townshend disse que lamenta não ter desmentido esse rumor antes e se desculpou com Devours.

Zak Starkey integra o The Who desde 1996 e é filho de Ringo Starr, baterista dos Beatles. Ele já tocou com outras bandas, como Oasis e Johnny Marr & The Healers.

A poucos dias do show gratuito de Lady Gaga em Copacabana, o Rio de Janeiro começa a entrar no clima do evento. Um painel enorme com a imagem da artista foi instalado na entrada do Túnel Engenheiro Coelho Cintra, que liga os bairros de Copacabana e Botafogo.

Com 72,7 metros de largura e 14,2 metros de altura, a estrutura chama atenção de quem passa pela região. Produzido em impressão de alta resolução sobre vinil, o material será reaproveitado depois do show. A ideia é transformar o vinil em bolsas e sacolas, que serão feitas por ONGs e cooperativas.

O painel faz parte das ações que antecipam o evento Todo Mundo no Rio com Lady Gaga, marcado para o dia 3 de maio, na Praia de Copacabana. Esse será o primeiro show da cantora no Brasil desde 2012.

Um estudo feito pela Prefeitura do Rio estima que o evento deve movimentar cerca de R$ 600 milhões na economia da cidade, com impacto direto no turismo, comércio e rede de serviços.

Megastrutura supera a de Madonna

A montagem do palco que vai receber Lady Gaga em Copacabana está sendo erguida na areia da praia desde o último dia 7, e envolve uma megaoperação com cerca de 4 mil pessoas na equipe de produção nacional - sem contar o efetivo de órgãos públicos que também atuam no evento, como segurança, transporte e saúde.

O palco principal terá 1.260 metros quadrados e estará a 2,20 metros do chão, altura pensada para melhorar a visibilidade do público. A produção ainda contará com 10 telões de LED distribuídos pela praia e um painel de LED de última geração no centro do palco, prometendo uma experiência grandiosa para quem estiver presente e também para aqueles que assistirem de casa.

A estrutura do evento está sob responsabilidade da Bonus Track, mesma produtora que assinou o histórico The Celebration Tour de Madonna no ano passado, também em Copacabana. Para efeito de comparação, o palco da Rainha do Pop tinha 24 metros de largura e 18 metros de altura, com três passarelas e um elevador. A expectativa é que o show de Gaga supere esses números em impacto visual e tecnológico.

A apresentação, marcada para 3 de maio, está prevista para começar às 21h, com duração de 2h30. O show será gratuito, aberto ao público e terá transmissão ao vivo na TV Globo, Multishow e Globoplay.