'O Clone' será exibido no 'Vale a Pena ver de Novo' da Globo

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A novela O Clone será reexibida nas tardes da Globo, no Vale a Pena Ver de Novo, a partir de 4 de outubro, substituindo Ti-Ti-Ti. A notícia foi dada por Ana Maria Braga durante o Mais Você na manhã desta terça-feira, 31. Com os olhos pintados, a apresentadora disse que exagerou na maquiagem para trazer a notícia que o público vai adorar e a resposta veio nas redes sociais.

"Preparem-se porque a partir de 4 de outubro suas tardes na Globo vão ganhar uma atração que vai ser uma delícia de rever. Se você é novinho e não assistiu essa novela, você vai adorar. Se você vai fazer um remember, melhor ainda", disse Ana Maria. Uma internauta escreveu: "Vem Jade! Se passar 1000 vezes eu assistirei essas 1000 vezes". "Novela boa. Cada mergulho é um flash. 'Não é brinquedo não', Dona Jura é uma figura", relembrou outra um jargão da personagem.

Os amantes da trama de Gloria Perez vão poder matar a saudade após 20 anos da exibição da novela. A história de amor impossível entre o casal Jade (Giovanna Antonelli) e Lucas (Murilo Benício), traz a cultura muçulmana da moça, cenas do Marrocos e o jargão "Inshallah!" que foi moda em 2001.

A obra já foi reprisada em 2011, quando fez 10 anos, e teve a difícil missão de conquistar o público em plena campanha contra os fundamentalistas que derrubaram o World Trade Center em Nova York (EUA). "Acho até muito oportuno que a gente tenha essa família no ar", disse a autora na época.

A produção traz a polêmica sobre clonagem: Lucas perde o irmão gêmeo, Diogo, em um acidente de helicóptero. O padrinho, o cientista Albieri (Juca de Oliveira), clona Lucas para amenizar a perda do afilhado e realizar o sonho de ser o primeiro a criar um clone humano. A novela foi gravada quatro anos depois da ovelha Dolly ser o primeiro clone do mundo e o assunto estava em pauta. A dependência química também é abordada através da filha de Lucas, que luta contra o vício com a ajuda do pai.

A novela tem direção de Jayme Monjardim, Marcos Schechtman e Teresa Lampreia.

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Xuxa Meneghel fez um desabafo sobre a pressão estética que sofria da TV Globo na época em que apresentava o Xou da Xuxa, entre 1980 e 1990. Segundo a apresentadora, ela era pressionada para não chegar perto dos 60 quilos.

A revelação foi feita durante entrevista ao podcast WOW. Hoje com 62 anos, Xuxa comentou que lembrou da situação durante os bastidores do documentário Pra Sempre Paquitas, lançada em 2024 na Globoplay, mas que isso acabou não aparecendo no filme.

"Revisitando meu passado no documentário das paquitas, eles não colocaram uma coisa que me mandaram para eu ver em que me coloco para baixo, em que vejo uma foto minha nas cartinhas, em que eu falo 'olha como estou gorda, feia'", explicou Xuxa.

A apresentadora continuou: "Uma coisa que era me colocada na época [era] que se eu passasse dos 60 kg [estaria gorda]. Na época, 54 kg foi o normal que eu ficava. Na Globo, meu normal era 54 kg, 55 kg. Se eu fosse para 58 kg, já apertavam as minhas roupas."

Ela explicou que hoje tem boa relação com o próprio corpo, mas que, na época, a ideia de estar gorda caso seu peso aumentasse "era o que ouvia o tempo todo".

"Era uma cobrança muito grande, um negócio cruel. Você não se gostar e querer ficar mais forte ou menos forte, seja o que for, para você se sentir melhor, é uma coisa. Agora fazer isso por um padrão que lhe foi colocado...", completou.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota de pesar pelo falecimento da cantora Cristina Buarque, que morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. Segundo Lula, a compositora teve "papel extraordinário" na música brasileira.

"Quero expressar meus profundos sentimentos pelo falecimento de Cristina Buarque. Cantora e compositora talentosa, teve um papel extraordinário na música brasileira ao interpretar as canções de alguns dos mais importantes compositores do samba carioca, ajudando a poesia e o ritmo dos morros do Rio a conquistarem os corações dos brasileiros", escreveu o chefe do Executivo no período da tarde. "Aos seus familiares e ao meu amigo Chico Buarque, deixo minha solidariedade e um forte abraço."

Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada.

A cantora Cristina Buarque morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. A informação foi divulgada por Zeca Ferreira, filho da artista, em uma publicação em sua página no Instagram.

Compositora e sambista, Cristina movimentava a Ilha de Paquetá, onde morava, com uma roda de samba. Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada. Nas redes sociais, seu filho prestou uma homenagem à mãe e comentou sobre sua personalidade "avessa aos holofotes".

"Uma vida inteira de amor pelo ofício e pela boa sombra. 'Bom mesmo é o coro', ela dizia, e viveria mesmo feliz a vida escondidinha no meio das vozes não fosse esse faro tão apurado, o amor por revirar as sombras da música brasileira em busca de pequenas pérolas não tocadas pelo sucesso, porque o sucesso, naqueles e nesses tempos, tem um alcance curto", escreveu Zeca, acrescentando que a mãe foi o "ser humano mais íntegro" que já conheceu.

Cristina também foi homenageada pela sobrinha Silvia Buarque. "Minha tia Christina, meu amor. Para sempre comigo", escreveu a atriz em suas redes. A artista deixa cinco filhos.

O bar Bip Bip, tradicional reduto do samba em Copacabana, fez uma publicação lamentando a morte da artista e destacando seu legado: "Formou gerações com suas gravações e repertório, sempre generosa com o material e o conhecimento que acumulou durante anos de rodas de samba."

Carreira

Referência na pesquisa de samba, Cristina gravou seu primeiro álbum, que levou seu nome, em 1974. Na época, a artista ganhou projeção com a interpretação de "Quantas lágrimas", composição do sambista Manacéa.

Segundo o Instituto Memória Musical Brasileira (Immub), a cantora gravou 14 discos ao longo da carreira, sendo o mais recente "Terreiro Grande e Cristina Buarque cantam Candeia", de 2010. Além disso, a artista fez pelo menos 68 participações em discos.

Ao longo da carreira, Cristina foi respeitada não só por sua voz, mas também pela curadoria que fazia de sambas, valorizando artistas como Wilson Batista e Dona Ivone Lara. Portelense e conhecida por sua personalidade peculiar, a compositora recebeu o apelido de "chefia" nas rodas de samba cariocas.