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Com temor de explosivos, Araçatuba cancela aulas e pede que moradores não saiam

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Homens fortemente armados invadiram e atacaram pelo menos três agências bancárias do centro de Araçatuba, a 521 km de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira, 30. Segundo a Polícia Militar, pelo menos três pessoas morreram, e suas identidades não foram confirmadas. Não se sabe o número exato de feridos, mas há relatos de pessoas que deram entrada no Pronto-Socorro Municipal com ferimentos provenientes de arma de fogo. Um homem teve a perna amputada após passar de bicicleta próximo a um artefato explosivo. Dois suspeitos foram detidos.

Conforme relato de moradores nas redes sociais, após o ataque ao banco e troca de tiros com a polícia, pedestres e motoristas foram abordados e feitos reféns. Em vídeos, é possível ver moradores da cidade amarrados em carros sendo feitos de "escudo humano" para a fuga da quadrilha.

Em nota, a PM informou que os criminosos deixaram explosivos em pelo menos 14 pontos da cidade, inclusive em um caminhão deixado em frente a uma das agências atacadas. Por isso, autoridades recomendam que moradores não saiam de casa. Estima-se que a quadrilha tenha ao menos 15 integrantes, que usaram dez veículos na ação. Eles teriam ainda utilizado drones para monitorar a ação e se esquivar dos policiais, tanto na chegada à cidade quanto na fuga para a zona rural.

Pelo menos duas agências bancárias tiveram seus caixas danificados por ação de explosivos, e outras tiveram disparos de arma de fogo. Durante a fuga, veículos utilizados no assalto foram deixados para trás com munição e armas de grosso calibre, como fuzis e "miguelitos", artefatos de metal utilizados para furar pneus.

Ainda segundo a polícia, os criminosos incendiaram veículos em locais estratégicos para dificultar o acesso à cidade. A quadrilha ateou fogo em carros deixados nas pontes do Rio Tietê em Buritama e Santo Antônio do Aracanguá, no trevo de Guararapes, na praça de pedágio em Glicério e no centro de Araçatuba.

O designer gráfico Amylton Quirino de Oliveira, 50, estava na cidade durante o assalto e relata ter começado a ouvir tiros contínuos a partir da meia-noite. Mais tarde, passou, também, a ouvir explosões muito fortes. Da janela de seu hotel, no centro, ele diz ter visto um caminhão incendiado para impedir o trânsito, carros passando em alta velocidade e pessoas correndo. "O som das bombas explodindo era muito forte, parecia uma zona de guerra", diz.

Em entrevista à Rádio Eldorado nesta segunda-feira, o porta-voz da Polícia Militar do Estado de São Paulo afirmou que uma das pessoas que acabou sendo alvejada e morta havia descido de seu carro para filmar a ação dos criminosos. Ele acrescentou que há 380 policiais fazendo o patrulhamento da cidade, entre integrantes da segurança local e enviados para reforço.

O prefeito de Araçatuba, Dilador Borges (PSDB), afirmou em entrevista à TV Globo que comunicou o assalto ao governador João Doria (PSDB) durante a madrugada e a cidade recebeu reforço de segurança de Bauru, São José do Rio Preto e Presidente Prudente. Borges recomendou que a população aguarde em casa enquanto o trabalho da polícia é feito, e acrescentou que os criminosos podem ter esparramado artefatos explosivos nas vias enquanto fugiam. "Eles colocaram barricadas nas rodovias principais, atearam fogo em carros e caminhões", disse.

Nas redes sociais, o prefeito reforçou o pedido para que as pessoas fiquem em casa e anunciou que as aulas na cidade estão suspensas. "Estou em contato com as autoridades militares e para segurança da população, nesta segunda-feira (30) estaremos cancelando as aulas nas escolas municipais e estaduais, também peço a todos que caso possível evitem sair de suas casas, pois temos informações que ainda há explosivos em alguns pontos no centro da cidade", escreveu. O prefeito também pediu que a população informe a polícia se vir qualquer material estranho.

A Santa Casa de Araçatuba informou que atendeu duas pessoas feridas no ataque, um adulto que foi baleado e um adolescente que foi atingido por estilhaços de um explosivo.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, algumas entradas da cidade foram fechadas pela quadrilha para evitar que reforços policiais cheguem ao local. Por causa da gravidade da ocorrência, o Baep de São José do Rio Preto, a 151,5 km de Araçatuba, foi acionado para auxiliar no caso.

Tipo de crime é conhecido como novo cangaço

A ação de quadrilhas especializadas em grandes assaltos, como este em Araçatuba, é conhecida nos meios policiais como "novo cangaço". O termo faz referência aos bandos itinerantes que atacavam quartéis e roubavam instituições financeiras em pequenas cidades do sertão nordestino, no século 19.

Os ataques nos dias atuais envolvem grupos de 20 a 40 bandidos fortemente armados. Quase sempre os alvos estão em cidades pequenas, com efetivo policial reduzido. As ações são planejadas e, dependendo do alvo, as quadrilhas usam armas de guerra, como metralhadora calibre ponto 50, e recursos tecnológicos, como o drone usado em Jarinu. Conforme a polícia, as ações são planejadas e quase sempre envolvem facções criminosas.

Desde o ano passado, ataques semelhantes foram registrados em outras cidades paulistas, como Mococa (abril de 2021), Araraquara (novembro de 2020) e Botucatu (julho de 2020).

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O SBT anunciou que exibirá episódios raros de Chaves. Os capítulos, poucas vezes reprisados no Brasil, serão transmitidos a partir desta segunda-feira, 7, às 20h45. A novidade foi anunciada em uma chamada especial da emissora.

"A gente foi fundo no nosso arquivo e achou algumas imagens quase nunca antes vistas. Pode anotar para não esquecer: a partir desta segunda, 20h45, você vai poder curtir os episódios raros de Chaves", diz o anúncio, que exibiu cenas dos "novos" episódios.

Assim como Chapolin, Chaves voltou a ser transmitido pelo SBT no final de 2024, com o fim dos imbróglios envolvendo os direitos autorais da série, que durava desde 2020.

Criação de Roberto Gómez Bolaños, Chaves foi exibido originalmente entre 1973 e 1980, sendo reprisado várias vezes na TV aberta brasileira.

Luciana Gimenez foi submetida a uma cirurgia de emergência após perder os movimentos dos braços devido a uma hérnia de disco na vértebra C6. Em entrevista ao Domingo Espetacular, exibida neste domingo, 7, a apresentadora relatou a angústia ao receber o diagnóstico: "Nunca tive tanto medo na minha vida".

Os sintomas começaram dias depois do carnaval, que ela aproveitou intensamente como madrinha de bateria da Vai-Vai. Luciana também curtiu o Carnaval do Rio e esteve no desfile das campeãs em São Paulo. Quatro dias após os eventos, acordou com fortes dores e dificuldade de locomoção. "Não conseguia levantar da cama, nem escovar os dentes. Precisei de ajuda para tudo", contou. No hospital, veio o diagnóstico: uma hérnia havia comprimido a medula e provocado a perda parcial dos movimentos.

Sem possibilidade de um tratamento conservador, a apresentadora foi levada à cirurgia de discectomia com fusão cervical, procedimento que envolve a remoção do disco danificado, inserção de uma prótese e estabilização da área com placas de titânio. A incisão foi feita na parte da frente do pescoço e o procedimento durou cerca de três horas.

"Era cirurgia ou ficar sem movimento. Eu precisava de respostas. Meu maior medo era não voltar a ser quem eu sou", contou.

Quase um mês depois, a apresentadora segue em recuperação, fazendo sessões intensas de fisioterapia e fonoaudiologia. Isso porque uma das cordas vocais ficou temporariamente paralisada durante o procedimento. Apesar do susto, Luciana Gimenez segue otimista: "Ainda estou no processo, mas estou aqui, viva, e pronta pra voltar. Quando a gente passa por isso, começa a ver a vida com outros olhos."

Morreu aos 73 anos o ator Jay North, conhecido por interpretar Dennis, O Pimentinha, na série de TV clássica que foi ao ar entre 1959 e 1963. Segundo a revista The Hollywood Reporter, North lutava contra um câncer colorretal e morreu em sua casa, na Flórida, no domingo, 6.

North tinha 6 anos quando fez os primeiros testes para interpretar o pequeno Dennis Mitchell, uma criança bem intencionada, mas problemática, que dá muito trabalho para os pais e para o vizinho, George Wilson.

A série ficou no ar por quatro temporadas e posteriormente inspirou uma versão animada e alguns filmes, que ficaram famosos entre as décadas de 1980 e 1990. A história é inspirada nas tirinhas de Hank Ketcham.

Ao TMZ, Laurie Jacobson, amiga do ator, disse que ele já lutava há alguns anos contra o câncer, mas que seu quadro piorou em março.

Segundo ela, ele também estava isolado de amigos e conhecidos há alguns meses, algo que era necessário devido à fragilidade de sua saúde.

Vida e carreira de Jay North

Jay North ganhou notoriedade ainda na infância. Nascido em 3 de agosto de 1951, tinha seis anos quando fez os primeiros testes para interpretar Dennis, e oito quando a série estreou. A atração foi um grande sucesso durante quatro temporadas, e terminou quando ele tinha 12 anos.

Posteriormente, North disse que foi um alívio ver a série chegar ao fim. O ator que interpretava George, Joseph Kearns, morreu em 1962, e outro ator, Gale Gordon, foi contratado para substituí-lo. A situação entristeceu o menino.

"Entre as pressões do trabalho e a morte de Joe, eu me tornei uma criança muito séria, mórbida e reclusa do mundo", contou em entrevista de 1993 (via THR). "Eu era a antítese daquele menino que eu interpretava na série de TV."

North também fez participações em séries como 77 Sunset Strip, The Donna Reed Show, O Agente da UNCLE e Jericho. Posteriormente, se formou e começou a trabalhar como dublador.

Seus créditos incluem Bam-Bam e Pedrita, Os Flintstones, Os Simpsons e Banana Splits.

Mais recentemente, North trabalhou em uma organização para ajudar ex-estrelas mirins, e serviu como agente penitenciário na Flórida.

Seu último crédito de atuação é no filme Dickie Roberts, o Pestinha Cresceu.

Jay North deixa a terceira esposa, Cindy, e duas enteadas.