SBT vai exibir de episódios raros de 'Chaves'; saiba datas e horários para assistir

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O SBT anunciou que exibirá episódios raros de Chaves. Os capítulos, poucas vezes reprisados no Brasil, serão transmitidos a partir desta segunda-feira, 7, às 20h45. A novidade foi anunciada em uma chamada especial da emissora.

"A gente foi fundo no nosso arquivo e achou algumas imagens quase nunca antes vistas. Pode anotar para não esquecer: a partir desta segunda, 20h45, você vai poder curtir os episódios raros de Chaves", diz o anúncio, que exibiu cenas dos "novos" episódios.

Assim como Chapolin, Chaves voltou a ser transmitido pelo SBT no final de 2024, com o fim dos imbróglios envolvendo os direitos autorais da série, que durava desde 2020.

Criação de Roberto Gómez Bolaños, Chaves foi exibido originalmente entre 1973 e 1980, sendo reprisado várias vezes na TV aberta brasileira.

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O Ministério da Educação (MEC) prorrogou por mais um mês a proibição de abertura de novos cursos e vagas na graduação à distância. Essa é a segunda vez que o MEC adia o prazo, que foi fixado em outra portaria assinada em junho de 2024.

Em uma nova portaria publicada no Diário Oficial da União, o ministro institui a validade da norma até o dia 9 de maio. Além disso, fica prorrogada também o prazo para criação de novos referenciais de qualidade e o marco regulatório para oferta de cursos de graduação na modalidade a distância.

"Temos milhares de alunos matriculados no modelo atual. Será publicado o decreto, estamos aperfeiçoando, para garantir que estamos ouvindo a todos", disse o ministro da Educação, Camilo Santana, nesta quarta-feira, 9.

Três meses após ser finalizado pelo MEC e entregue à Casa Civil, o decreto que regula o ensino a distância no País ainda não foi publicado pelo governo federal. O Estadão apurou que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia qual a melhor forma de fazer a comunicação das mudanças.

"O MEC não é contra o ensino a distância. O que queremos apenas é garantir a qualidade na formação desses profissionais", afirmou Camilo.

Desde que assumiu, o ministro tem defendido uma regulação maior da modalidade. A definição de regras mais robustas é defendida por parte do setor privado que vê malefício no crescimento abrupto da EAD.

Na semana passada, Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp) divulgou uma nota defendendo que o decreto fosse publicado no prazo previsto. E disse reconhecer "a importância de um monitoramento contínuo para garantir que a EAD siga desempenhando seu papel estratégico na democratização do ensino superior, sem comprometer a qualidade da formação acadêmica."

Parte do setor privado, no entanto, critica as medidas antecipadas pelo governo e se diz alijado do processo. Uma petição contra a proposta de regras - que reúne nomes do mercado e especialistas - tem circulado desde a semana passada e já reúne cerca de 8 mil assinaturas. A Associação Brasileira de Educação a Distância também lançou manifesto.

A prefeitura de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, quer devolver ao governo federal o trecho urbano da Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que foi municipalizada na gestão anterior, em fevereiro de 2024 O atual prefeito Daniel Bogalho (União Brasil) alega o alto custo de manutenção. O trecho de 6,5 km estava sob concessão da Arteris Régis Bittencourt, responsável pela rodovia entre São Paulo e Curitiba.

O Ministério dos Transportes confirmou o interesse da prefeitura em devolver o segmento e aguarda que o pedido seja formalizado para avaliar o processo. A concessionária Arteris diz que o trecho, municipalizado a pedido do município, foi permanentemente excluído do contrato de concessão.

Desde a municipalização, concluída em fevereiro de 2024, várias intervenções foram feitas na rodovia. O trecho passou a ser denominado Avenida Aprígio Bezerra da Silva, uma homenagem do então prefeito José Aprígio (Podemos) ao seu pai.

Na época, a justificativa para a municipalização foi facilitar o acesso entre diferentes pontos da cidade e melhorar o trânsito local. Aprígio foi prefeito de Taboão da Serra de 2021 até 2024, quando perdeu a reeleição para o Engenheiro Daniel, como é conhecido o atual prefeito.

Depois que assumiu o trecho, a prefeitura realizou intervenções para integrar a nova avenida ao sistema viário urbano, como aberturas e retornos entre o km 268 e o km 275 da antiga rodovia, colocação de semáforos e sinalização. O prefeito atual afirma que a manutenção do sistema custa cerca de R$ 1 milhão por mês, impactando o caixa do município.

Se ocorrer a reversão, a primeira medida será fechar quatro dos sete cruzamentos abertos em 2024 para reduzir custos e minimizar o impacto no tráfego. Três passagens devem ser mantidas, segundo o prefeito: a do Shopping Taboão, a do Jardim São Judas e o acesso ao Jardim Salete, na altura do Piscinão da Portuguesinha.

Conforme a prefeitura, o tema já foi levado ao Intermunicipal de Desenvolvimento da Região Sudoeste da Grande São Paulo (Conisud), do qual Taboão faz parte. O município planeja realizar uma audiência pública em maio para discutir a reversão com os moradores.

Em nota, a Arteris Régis Bittencourt diz que a municipalização do trecho de Taboão da Serra foi pleiteada pelo município e oficializada junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). "Desta forma, o trecho de 6,5 quilômetros foi permanentemente excluído do contrato de concessão da Arteris Régis Bittencourt, por meio do Termo Aditivo 04/2024 celebrado com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)."

Já o Ministério dos Transportes informou que o segmento em questão foi municipalizado por solicitação da prefeitura e a conclusão do processo ocorreu em 2024. "Em uma reunião sobre outro tema, representantes do município manifestaram verbalmente interesse em federalizar o segmento e foram orientados sobre os trâmites administrativos." O ministério diz ainda que aguarda a apresentação do requerimento e demais documentos "para que seja possível proceder às avaliações necessárias para a federalização do segmento da rodovia".

Corredor de cargas

A Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) é a principal ligação entre São Paulo e Curitiba e com os Estados do Sul do País. Ela já foi considerada uma das mais perigosas do Brasil e, durante décadas, carregou o apelido de "Rodovia da Morte". A maior parte de seus mais de 400 km foram duplicados na década de 1990 e início dos anos 2000.

O trecho mais íngreme e perigoso, a Serra do Cafezal, entre Juquitiba, na Grande São Paulo, e Miracatu, no Vale do Ribeira, só teve sua duplicação concluída em dezembro de 2017, já sob a concessão da Arteris. Rota de escoamento de cargas, a Régis tem mais de 60% do tráfego composto por veículos pesados.

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por unanimidade, todos os cinco recursos contra a decisão que homologou o acordo para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). O acordo prevê o pagamento de R$ 170 bilhões pelas mineradoras Vale, BHP e Samarco e foi firmado entre as empresas e a União, Minas Gerais, Espírito Santo e municípios atingidos.

Entre as autoras dos recursos estão associações de indígenas, quilombola e pescadores. O município de Ouro Preto (MG) também é um dos recorrentes. Uma das autoras, a Federação das Colônias e Associações dos Pescadores e Aquicultores do Espírito Santo (Fecopes), argumentou que o rompimento da barragem também afetou o litoral capixaba e protesta contra a inclusão de suas ações individuais na lista de processos a serem extintos pela repactuação. A Fecopes não está entre as signatárias do acordo.

O relator, Luís Roberto Barroso, rejeitou os cinco pedidos por entender que as autoras não têm legitimidade para recorrer, já que não são partes do processo, não aderiram ao acordo em discussão "e não são diretamente afetadas por ele, já que o acordo apenas poderia atingi-las na situação eventual de adesão voluntária aos seus termos", pontuou.

O ministro esclareceu que o acordo apenas acarreta na extinção das ações ajuizadas pelos municípios contra as empresas caso sejam signatários do acordo. "As demais ações listadas não são encerradas automaticamente pelo acordo, podendo ser extintas por falta de interesse de agir caso ou perda de objeto, caso haja sobreposição entre as medidas previstas adotadas e pretensões adotadas em juízo", afirmou Barroso.

Entre 49 municípios aptos a aderir ao acordo, 26 assinaram. A BHP ainda é alvo de um processo que tramita na Justiça de Londres. Os municípios que não aderiram ao acordo ainda podem se beneficiar de eventual decisão favorável na Inglaterra. A ação engloba 700 mil vítimas e as indenizações são de aproximadamente US$ 44 bilhões, segundo o escritório Pogust Goodhead, que atua no caso.