Escola Americana do Rio avisa que só alunos vacinados frequentarão aulas

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A Escola Americana do Rio de Janeiro (EARJ), colégio privado de elite que oferece ensinos Fundamental e Médio e tem dois campi na capital fluminense, anunciou que alunos de faixas etárias que tenham tido acesso à vacina contra a covid-19 só poderão frequentar aulas se comprovarem que foram imunizados. A prefeitura do Rio vai oferecer a primeira dose da vacina aos adolescentes de 12 a 17 anos. Essa etapa da vacinação começou na quinta-feira, 26, e segue até 14 de setembro. A medida anunciada vai entrar em vigor 14 dias após a segunda dose. Ela é aplicada três meses depois da primeira. Por isso, deve ser colocada em prática apenas a partir da segunda semana de dezembro.

"Temos o prazer de confirmar que 100% dos funcionários da EARJ estão pelo menos parcialmente vacinados contra a covid-19, com data prevista para meados de setembro para que todos sejam protegidos por vacinação completa e efetiva. Podemos agora estender a mesma proteção aos nossos alunos de acordo com o calendário publicado pela prefeitura", anunciou a escola, por meio de nota.

"O Conselho (de Diretores) aprovou uma política que chegará ao nosso objetivo de ter totalmente vacinados todos os alunos para os quais a vacinação está disponível. Isso significa que os alunos que pretendam continuar a ter acesso à aprendizagem no campus terão de estar totalmente vacinados até 14 dias após a 2ª dose para a sua faixa etária. Considerando a janela atual de três meses, isso significaria a segunda semana de dezembro para os alunos autorizados a se vacinarem no calendário abaixo", segue o texto, originalmente em inglês e traduzido livremente.

Na nota, o colégio pede aos pais dos estudantes de 15, 16 e 17 anos que providenciem a vacinação de seus filhos, segundo o calendário da prefeitura carioca. O colégio avisa ainda que entraria em contato com mais informações sobre outras faixas etárias assim que fossem confirmadas as datas de imunização. O texto foi emitido antes que o município divulgasse o calendário completo da vacinação de adolescentes.

"É responsabilidade da liderança da escola garantir a segurança da comunidade. Nosso Conselho de Diretores desenvolveu essa política para assegurar que a liderança tenha todas as ferramentas para que a Escola Americana do Rio de Janeiro mantenha o seu ambiente o mais seguro possível para alunos e equipe", afirmou ao Estadão o diretor geral da EARJ, Nigel Winnard. "A decisão tem o apoio incondicional do time de liderança da escola. Toda decisão do Conselho de Diretores é uma decisão de consenso geral", completa o diretor. Segundo ele, as reações de alunos e seus familiares foram de apoio à medida.

Para a advogada Paula Las Heras, mãe da Elisa, que tem 14 anos e estuda na EARJ, a decisão da escola é correta. "A vacinação protege a coletividade, e o direito à saúde coletiva prevalece sobre a liberdade individual", afirma. "A Escola Americana sempre cuidou para evitar a disseminação da covid-19."

A reportagem não encontrou outras escolas do Rio que tenham adotado a mesma regra. O Colégio e Curso pH implantou medidas para incentivar a vacinação dos alunos. A escola vai comunicar as datas de vacinação e flexibilizar a realização de provas que coincidam com a imunização. Vai também auxiliar na recuperação de conteúdos lançados nos dias de vacinação, ou após a vacinação, por causa de possíveis efeitos. A campanha vai usar cartazes e postagens nas redes sociais para convencer os adolescentes a se vacinar.

"Queremos explicar que as vacinas disponibilizadas são seguras e estão autorizadas pelos nossos órgãos de saúde, em especial a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)", afirmou Filipe Couto, diretor pedagógico geral do colégio. "É importante evidenciar para alunos e famílias a relação entre a vacinação e a proteção coletiva, mostrando como a negação individual pode atingir o coletivo."

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Em turnê com o Coldplay, Chris Martin compartilhou algumas estratégias que o ajudam a lidar com a depressão em vídeo publicado no Instagram da banda na segunda-feira, 14.

Na mensagem, gravada em Hong Kong, o vocalista diz que vem percebendo como algumas pessoas, inclusive ele próprio, têm enfrentado dificuldades em lidar com a depressão. "Então, eu queria falar com vocês sobre algumas coisas que estão me ajudando em turnê e na vida em geral, na esperança de que possam ajudar vocês também", explicou Martin.

A lista inclui algumas ferramentas pessoais que têm sido o refúgio do astro. Ele menciona, por exemplo, o uso de uma técnica de escrita livre, "em que você escreve por doze minutos o que quer que esteja na sua mente, e depois queima o papel ou joga fora".

O músico também apontou que a meditação transcendental tem sido ótima para ele. A técnica trabalha com a repetição de mantras para atingir a paz interior. Ainda citou a propriocepção, ou cinestesia, que é capacidade do reconhecer a posição espacial do próprio corpo e manter o equilíbrio.

"É um tipo de movimento corporal que ajuda a equilibrar o cérebro", explica ele. "Há um homem chamado Jim Costello, que criou o Método Costello, que é muito útil, especialmente para jovens com TDAH ou autismo", disse Martin.

A lista de recomendações também inclui o álbum Music For Psychedelic Therapy, de Jon Hopkins, o livro The Oxygen Advantage, de Patrick G. Mckeown, o filme Sing Sing e as músicas da cantora Chloe Qisha. "Essas são algumas das coisas que me ajudam a permanecer grato e feliz por estar vivo. Espero que você esteja bem, mandando muito amor", concluiu o astro.

Chris Martin comenta com frequência sobre questões de saúde mental e sua experiência pessoal. Ele fala da depressão desde 2014, quando o casamento de 11 anos com a atriz Gwyneth Paltrow chegou ao fim. Na época, disse ao jornal The Sunday Times: "Eu costumava acordar deprimido todas as manhãs. Ainda há muitos dias em que acordo e me sinto mal, mas essa experiência me deu ferramentas extras para continuar em frente".

Ex-namorada de Lucas Cardi, filho de Maíra Cardi, Anna Queiroz rebateu declarações feitas pela coach a respeito do seu antigo relacionamento. A estudante utilizou o Instagram para se defender de acusações de traição e afirmar que a ex-sogra tomava decisões dentro do seu namoro.

"Desde o começo houve envolvimento externo, não era só de nós dois o relacionamento. Eu passei anos não falando nada sobre, fazendo com que as pessoas apagassem completamente meu envolvimento com eles, mas isso não acontece. Eu não ia falar nada porque eu já não me importo e tinha muita consideração, mas não tiveram consideração pela minha parte", desabafou nos Stories.

Segundo Anna, o relacionamento dela com Lucas sempre foi diferente e atípico, visto que os dois eram muito novos quando ficaram juntos. Ela conta eles se conheceram em um jogo online, e que Maíra a convidou a morar com a família na época, quando ela tinha 17 anos.

A estudante de gastronomia contou que havia interferências no namoro desde o início, e que a então sogra fazia pressão para que ela emagrecesse e entrasse eu seu programa de dieta. Anna também conta que Maíra sugeriu que eles adotassem um relacionamento aberto quando o namoro já não estava dando certo.

"Eu não queria mais estar em um relacionamento com um parceiro que era clinicamente comprovado que tinha baixa testosterona. Ele não saía do quarto, só queria jogar, não se exercitava, não queria fazer nada", justificou, contando que topou a sugestão da então sogra. "Fiz errado em aceitar? Claro que fiz errado! Mas parece que coagi um menino maravilhoso e perfeito a fazer coisas que ele não queria fazer."

O desabafo de Anna vem após Maira publicar um vídeo refletindo sobre o casamento do filho com a atriz Thuani Todeschini. A influenciadora conta que nunca interferiu na vida do filho, e que viu o rapaz ser traído em um relacionamento que era aberto "só da parte dela".

Anna diz que sofreu pressão estética

A estudante namorou Lucas por quatro anos, e pontua que também enfrentou pressões estéticas durante o período, já que Maíra insistia para que ela emagrecesse.

"Chegou uma época que eu estava me sentindo bem [com o meu corpo] e a pessoa virou para mim e falou: 'Você está gorda. Faz a dieta, menina, que você vai ficar com o corpo perfeito'. Ai vai eu ficar em jejum por 7 dias. Eu fiquei me sentindo insuficiente comigo, com o meu corpo, com a minha personalidade, com meu estado financeiro. Eu fiquei me sentindo mal por ser pobre. Parecia que eu não tinha valor por não ter dinheiro", desabafou.

A jovem afirma que carrega até hoje traumas do período.

"Em quatro anos, não teve um minuto sequer da gente tomando nossas próprias decisões. O relacionamento inteiro foi guiado pela mãe dele, que era uma pessoa ótima e queria o melhor pra gente. Mas aquela vida não era para mim. Aquela pressão psicológica não era para mim. Eu não posso engordar um pouquinho que já vem um bichinho na minha cabeça dizer 'nossa, você está gorda, que nojenta'. Eu cansei, porque fiquei anos tentando esquecer isso."

Mariana Goldfarb publicou uma indireta nos Stories do Instagram na manhã desta quarta-feira, 16. O texto chamou atenção pois vem em meio às recentes polêmicas de Cauã Reymond, com quem ela se relacionou por sete anos.

"Tudo que eu falei sobre misoginia, violência, machismo... está vindo à tona", escreveu Goldfarb. "Ninguém quis escutar. Agora vou assistir de camarote."

Quem também fez uma publicação enigmática foi Grazi Massafera, que teve um relacionamento de seis anos com o intérprete de César em Vale Tudo. Sem citar o nome do ator, ela publicou uma foto de uma caneca com o termo "lágrimas do patriarcado".

Mariana Goldfarb desabafou em ocasiões anteriores sobre ter vivido um relacionamento abusivo, embora também não tenha citado nomes. "Quando eu saí do relacionamento abusivo que tive, me foi dito que eu não ia trabalhar com a mesma frequência com que eu trabalho, que ninguém ia me querer, que eu não seria nada, que meu gênio é super difícil", relatou em 2023. Ela e Cauã anunciaram o término em abril do mesmo ano.

O nome de Cauã Reymond está cercado de polêmicas após recentes rumores envolvendo um suposto desentendimento entre ele e Bella Campos nos bastidores de Vale Tudo. Segundo informações publicadas inicialmente pela revista Veja, a intérprete de Maria de Fátima teria feito reclamações sobre o colega de elenco à direção da novela, após ele ter se queixado da sua atuação. A emissora não se manifestou sobre o assunto.