Comemorando 70 anos, Bienal traz de Morandi a artistas pouco conhecidos

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Artista conhecido por sua discrição, hoje um monumento da pintura ruidosamente festejado, o italiano Giorgio Morandi (1890-1964) é o nome principal da 34ª Bienal Internacional de São Paulo, que será aberta amanhã, 4, no Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, marcando os 70 anos da instituição. Avesso a aparições públicas, Morandi teria certamente aprovado a companhia de outros pintores tão solitários e sóbrios como ele nesta Bienal, a começar pela alemã Eleonore Koch (1926-2018), única discípula de Volpi, cujo início de carreira coincidiu com a fase final de Morandi. Ambos funcionam como dois vetores numa bienal que tem de tudo, de pintura a instalações, passando por performances, vídeos e uma inusitada experiência conjunta com outras instituições artísticas da cidade, de museus a galerias. Elas integram o projeto de expansão do curador Jacopo Crivelli Visconti que, ao lado dos curadores adjuntos e do presidente da Bienal, José Olympio Pereira, participou ontem pela manhã da coletiva de imprensa sobre a abertura do evento.

Buscando o diálogo com públicos distintos, os curadores desta edição, chamada Faz Escuro Mas Eu Canto, em homenagem ao poeta amazonense Thiago de Mello, foram buscar apoio externo para a realização de mostras conjuntas, convidando os visitantes a encontrar em outros espaços um complemento para as obras exibidas no Pavilhão do Ibirapuera. A veterana artista Regina Silveira foi citada como exemplo dessa parceria na coletiva pelo curador Crivelli Visconti. Ela pode ser vista tanto na Bienal como na retrospectiva promovida ao lado, no Museu de Arte Contemporânea (MAC), que exibe 180 obras suas realizadas nas últimas seis décadas.

É apenas um exemplo do que Crivelli Visconti chamou de arte de resistência num tempo que, segundo ele, justifica o título da Bienal retirado do poema escrito (em 1965) por Thiago de Mello. Dos incêndios da Amazônia a ameaças de golpes contra a democracia, passando pela violência contra os povos nativos, tudo isso está, de certo modo, representado nas obras dos 91 artistas desta Bienal, que tem o maior número de indígenas já reunido na mostra internacional.

Inaugurada oficialmente com uma performance e uma exposição individual no dia 8 de fevereiro de 2020, ela foi suspensa por causa da pandemia da covid-19. Ao longo desses meses de trabalho, rodeados por problemas de toda ordem, os curadores conseguiram reunir um time variado de artistas, entre eles Carmela Gross, com larga experiência em bienais de outros "tempos escuros" - ela estava na histórica "Bienal do Boicote", de 1969, quando artistas se recusaram a participar da mostra internacional para protestar contra o regime militar.

O curador Crivelli Visconti justifica essa sobreposição de tempos como uma "estratégia curatorial para levar os visitantes a articular novas relações entre obras históricas e recentes". O falecido pintor Antonio Dias, artista engajado nos anos 1970, outra estrela da Bienal, poderia estar fazendo o mesmo protesto hoje. Uma imagem que sintetiza esse diálogo entre passado e presente é a sombra de um general em posição de sentido numa obra da série Dilatáveis (1971) com sua sombra expressionista projetada em todas as direções, obra de Regina Silveira do passado que repercute no presente.

Além do avanço do discurso autoritário no País, temas como a ressonância da escravidão entre nós e a questão indígena são explorados em obras de artistas como Daiara Tukano, da etnia tukano, e o pintor e escritor Jaider Esbell, que, desde 2013, assumiu um papel central no movimento de consolidação da arte indígena contemporânea.

Nem tudo é facilmente decodificável como parece sugerir uma ou outra obra da Bienal. O curador Paulo Miyada, na coletiva, chamou a atenção para a "opacidade" de algumas propostas artísticas, cuja meta é justamente desafiar os visitantes da mostra. Exemplo disso são duas séries de fotos de Mauro Restiffe colocadas lado a lado, uma sobre a posse de Lula, em 2003, e outra sobre a posse de Bolsonaro, em 2019. Não há uma só legenda que identifique as intenções de seu autor, apenas o registro de duas cerimônias em diferentes momentos históricos. E não é o suficiente?

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Amado Batista, de 74 anos, e Calita Franciele, de 23, oficializaram o casamento na última quinta-feira, 13, em uma cerimônia íntima no Cartório de 2° Ofício de Água Boa, no Mato Grosso.

O cantor e a Miss Universo Mato Grosso 2024 haviam iniciado o relacionamento em junho de 2024 e decidiram formalizar a união, celebrando a ocasião com a presença de familiares e amigos.

Calita compartilhou a felicidade nas redes sociais, descrevendo o evento como "um dos dias mais especiais de nossas vidas". O romance entre os dois só foi revelado ao público no final de 2024, quando Calita se declarou "apaixonada" nas redes sociais.

Depois de ouvir de Renata que a família de Diego e Daniele Hypolito foi na Vitrine Seu Fifi mandar um recado aos ex-ginastas no Big Brother Brasil 25, Diego lamentou a postura de Gracyanne Barbosa e desabafou com alguns de seus aliados na casa.

Renata repassou o recado dado por Fábio Castro, marido de Daniele, e Edson Hypolito, irmão da dupla. Os dois orientaram os irmãos a se afastarem de Gracyanne, que tem sido falsa com eles. "Se o Fifi não foi o suficiente para que você acreditasse, estou aqui para ser a porta-voz para que você acredite. Ela fala de vocês o tempo inteiro, fala de você, questiona sua doença, sua ansiedade, fala de você, dos seus remédios…", revelou a bailarina.

Vitória Strada aconselhou Diego sobre como conduzir a relação com Gracyanne a partir de agora. "Vai continuar com o carinho, mas vai estar atento. Receber uma informação dessas é bom porque se confirmam certas coisas", disse a atriz.

Depois, Diego perguntou novamente para a bailarina o que seu irmão havia falado, para assimilar as ideias. "Especificamente, eles falaram da Gracyanne, que é muito falsa com você, e eu estou falando pessoalmente para você porque foi a sua família que pediu para eu falar", respondeu ela, acrescentando que a musa roubava ovos escondidos. "Eu fico muito triste, gente", lamentou Diego. "Falaram para você se despertar e que ela fala de você e da Daniele, não foi uma nem duas vezes, foram várias. O Fifi te mostrou isso para você se despertar e você não deu atenção", completou Renata. Diego pensou que era algo que já tinham resolvido, e a bailarina comparou com a situação vivida por ela com Delma. Renata pensava que a questão de ambas era algo pontual, mas descobriu na Vitrine Seu Fifi que as falas da pernambucana contra ela eram recorrentes.

"Eu tô me sentindo um idiota", disse Diego. E Vitória aconselhou: "E se estiver se sentindo idiota, se sinta também". Ela lembrou o momento quando foi revelado que foi chamada de idiota por Thamiris e falou seus sentimentos a respeito no Sincerão. "Quando a sensação vem para o seu coração e você não se permite sentir, isso fica dentro de você. Permita que todos os sentimentos fluam dentro de você", completou a atriz.

Daniele afirmou que também ficou triste, mas não tem o mesmo contato que o Diego tinha com Gracyanne fora da casa. "É uma pessoa que eu converso muito aqui dentro, porque eu senti que é próxima da gente, converso muito de coisas de fora, não de jogo especificamente." Renata retrucou: "Pelo amor de Deus, Daniele, tu vai seguindo a pessoa na academia, passa o dia com a pessoa aqui dentro da casa, não é sobre conversar coisas de jogo, é a convivência. E lá fora a sua família se preocupou com isso", disse a bailarina.

Diego continuou refletindo sobre sua postura no jogo e na vida. "Eu deixo de falar coisas e isso é uma coisa que me pega muito aqui. Eu acho que melhorei muito como pessoa em muitas coisas, como olhar sobre a minha própria irmã", disse o ex-ginasta, que ainda declarou sua torcida para Guilherme ganhar a Prova do Líder na noite de quinta-feira, 13.

No Quarto Anos 50, a conversa sobre a fofoca continuou. "Mesmo tendo falado, eu não tive essa percepção", disse Diego, sobre Gracyanne. Vitória retrucou que ele escolheu não ver, mas o ex-ginasta não concordou e disse que poderia dizer o mesmo sobre a atriz em relação a Thamiris. Vitória argumentou: "Eu também escolhi não ver, em alguns momentos. É uma responsabilidade que eu tenho".

Em seguida, Diego recebeu mais uma informação, que Guilherme viu diretamente da Central do Líder. "Renata disse que estavam vendo a Dani como planta e que você nesse momento estava mais quieto, mas é querido. As pessoas gostam muito de você." Ainda chateado, o ex-ginasta pediu um abraço ao amigo.

Diego se emocionou na conversa com o líder. "É muito ruim quando a gente gosta de alguém... eu coloquei Gracyanne num pedestal, isso é culpa minha. Eu admiro ela muito, eu acho ela muito f***", lamentou. Guilherme disse também que é difícil de Diego entender, pela relação que ele tinha com Gracyanne. "Para você é mais difícil porque em alguns momentos que você precisou de uma conversa, de um conselho, ela esteve com você, mesmo estando do lado de lá."

Uma professora de artes usou suas redes sociais para compartilhar o resultado da pintura de um de seus alunos. A foto, que viralizou no X (Antigo Twitter), mostra Antônio, que se inspirou no filme Flow para colorir sua tela.

"Gente, olhem que coisa mais maravilhosa, seu Antônio, acabou de finalizar a pintura do quadro do gatinho de Flow na nossa aula de hoje. E está todo orgulhoso perguntando se vocês vão gostar, não tenho a menor dúvida", diz a legenda.

A pintura fez tanto sucesso que Gints Zilbalodis, diretor da animação, agradeceu o brasileiro.

"Obrigada, Sr. Antônio", escreveu, em português.

Flow venceu o Oscar 2025 de Melhor Animação. Produzido na Letônia, o filme narra a história de um gato solitário que, após uma devastadora inundação apocalíptica, precisa se unir a outras criaturas para sobreviver, lutando para proteger seu barco.

A produção superou grandes concorrentes, como Robô Selvagem, da DreamWorks, e Divertida Mente 2, da Disney Pixar, para conquistar a estatueta. Embora também tenha disputado na categoria de Melhor Filme Internacional, foi derrotado pelo brasileiro Ainda Estou Aqui.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais