Veja regras básicas para planejar uma mudança de país

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Leônia Pinheiro, sócia diretora da CV Assessoria Internacional, explica quais são os pontos que não podem ser esquecidos quando uma pessoa vai morar fora

 

Um levantamento do Ministério das Relações Exteriores mostrou que 4,59 milhões de brasileiros moravam no exterior em 2022. A tendência é que o número siga crescendo e a decisão de viver em um novo país é repleta de oportunidades e desafios. Para muitos, isso representa a realização de um sonho mas, sem o devido planejamento, essa experiência pode se tornar um pesadelo.
 

Por isso, Leônia Pinheiro, sócia diretora da CV Assessoria Internacional, uma empresa especializada em assessoria em imigração, nacionalidade e negócios internacionais, compartilha algumas dicas que garantem uma jornada migratória bem-sucedida. "Morar no exterior é uma oportunidade única, mas requer um planejamento sólido. Cada detalhe, desde a documentação até a integração cultural, desempenha um papel fundamental nessa jornada. Na CV Assessoria Internacional, estamos comprometidos em auxiliar nossos clientes em todas as etapas do processo, tornando a transição para o exterior mais leve e acertada", explica.
 

O primeiro passo antes de embarcar é estar certificado de que todos os documentos essenciais, como diplomas, certidões e contratos, estejam devidamente apostilados em conformidade com as normas do Apostilamento de Haia. Isso é crucial para garantir que sejam reconhecidos e aceitos para os processos burocráticos do novo país.
 

Além disso, é necessário um planejamento financeiro para imprevistos, custos de mudança e estabelecimento no exterior. Alguns lugares, como Espanha, podem exigir uma comprovação de renda em conta para que seu visto seja aceito, por exemplo. Ter uma reserva financeira considerável garante a segurança nos primeiros meses após a chegada, proporcionando tranquilidade enquanto a pessoa se adapta à nova realidade.
 

Antes de solicitar um visto, compreender as diferentes categorias disponíveis e escolher aquele que melhor se adequa aos objetivos no país de destino é fundamental. "Cada lugar possui regras específicas e critérios para cada tipo de permissão. Por isso, é fundamental alinhar sua escolha com seu plano de imigração", acrescenta Leônia.
 

Ela ressalta ainda a importância de investigar e compreender sistemas como de saúde, educação e previdência social do país escolhido. É preciso saber como acessar esses serviços e quais são os requisitos para se beneficiar deles, para que não haja surpresas. Da mesma maneira, conhecer as obrigações fiscais em relação ao país de origem e o novo lugar evita problemas legais para o imigrante.
 

Aprender sobre a cultura e o idioma do país de destino são também aspectos essenciais para uma boa adaptação. Familiarizar-se com os costumes locais e dominar a língua certamente facilitará o processo, tornando a experiência mais enriquecedora.
 

"Busque orientação especializada. Consultar um profissional de assessoria em imigração, como a CV Assessoria Internacional, pode ser a diferença entre um processo tranquilo e uma experiência complicada. Especialistas podem fornecer orientações personalizadas e ajudar a evitar armadilhas comuns", conclui a especialista.

 

Sobre Leônia Pinheiro

Leônia Pinheiro é uma empresária com uma sólida formação em Economia e Marketing, que acumulou 20 anos de experiência no mercado financeiro e administrativo no Brasil, trabalhando em multinacionais de renome como ABN Amro Bank, Redecard, Distribuidor Norsa da Coca-Cola Portugal e Buhmara & Romero Consultoria de Marketing. Em seguida, mudou-se para Portugal, onde desempenhou funções importantes, incluindo o cargo de Sócia Diretora na empresa Portugalle Consultoria Internacional desde 2018, bem como na CV Assessoria Internacional. Ao longo de sua trajetória profissional, Leônia assumiu cargos de coordenação e gestão de equipe e processos.

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Xuxa Meneghel fez um desabafo sobre a pressão estética que sofria da TV Globo na época em que apresentava o Xou da Xuxa, entre 1980 e 1990. Segundo a apresentadora, ela era pressionada para não chegar perto dos 60 quilos.

A revelação foi feita durante entrevista ao podcast WOW. Hoje com 62 anos, Xuxa comentou que lembrou da situação durante os bastidores do documentário Pra Sempre Paquitas, lançada em 2024 na Globoplay, mas que isso acabou não aparecendo no filme.

"Revisitando meu passado no documentário das paquitas, eles não colocaram uma coisa que me mandaram para eu ver em que me coloco para baixo, em que vejo uma foto minha nas cartinhas, em que eu falo 'olha como estou gorda, feia'", explicou Xuxa.

A apresentadora continuou: "Uma coisa que era me colocada na época [era] que se eu passasse dos 60 kg [estaria gorda]. Na época, 54 kg foi o normal que eu ficava. Na Globo, meu normal era 54 kg, 55 kg. Se eu fosse para 58 kg, já apertavam as minhas roupas."

Ela explicou que hoje tem boa relação com o próprio corpo, mas que, na época, a ideia de estar gorda caso seu peso aumentasse "era o que ouvia o tempo todo".

"Era uma cobrança muito grande, um negócio cruel. Você não se gostar e querer ficar mais forte ou menos forte, seja o que for, para você se sentir melhor, é uma coisa. Agora fazer isso por um padrão que lhe foi colocado...", completou.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota de pesar pelo falecimento da cantora Cristina Buarque, que morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. Segundo Lula, a compositora teve "papel extraordinário" na música brasileira.

"Quero expressar meus profundos sentimentos pelo falecimento de Cristina Buarque. Cantora e compositora talentosa, teve um papel extraordinário na música brasileira ao interpretar as canções de alguns dos mais importantes compositores do samba carioca, ajudando a poesia e o ritmo dos morros do Rio a conquistarem os corações dos brasileiros", escreveu o chefe do Executivo no período da tarde. "Aos seus familiares e ao meu amigo Chico Buarque, deixo minha solidariedade e um forte abraço."

Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada.

A cantora Cristina Buarque morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. A informação foi divulgada por Zeca Ferreira, filho da artista, em uma publicação em sua página no Instagram.

Compositora e sambista, Cristina movimentava a Ilha de Paquetá, onde morava, com uma roda de samba. Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada. Nas redes sociais, seu filho prestou uma homenagem à mãe e comentou sobre sua personalidade "avessa aos holofotes".

"Uma vida inteira de amor pelo ofício e pela boa sombra. 'Bom mesmo é o coro', ela dizia, e viveria mesmo feliz a vida escondidinha no meio das vozes não fosse esse faro tão apurado, o amor por revirar as sombras da música brasileira em busca de pequenas pérolas não tocadas pelo sucesso, porque o sucesso, naqueles e nesses tempos, tem um alcance curto", escreveu Zeca, acrescentando que a mãe foi o "ser humano mais íntegro" que já conheceu.

Cristina também foi homenageada pela sobrinha Silvia Buarque. "Minha tia Christina, meu amor. Para sempre comigo", escreveu a atriz em suas redes. A artista deixa cinco filhos.

O bar Bip Bip, tradicional reduto do samba em Copacabana, fez uma publicação lamentando a morte da artista e destacando seu legado: "Formou gerações com suas gravações e repertório, sempre generosa com o material e o conhecimento que acumulou durante anos de rodas de samba."

Carreira

Referência na pesquisa de samba, Cristina gravou seu primeiro álbum, que levou seu nome, em 1974. Na época, a artista ganhou projeção com a interpretação de "Quantas lágrimas", composição do sambista Manacéa.

Segundo o Instituto Memória Musical Brasileira (Immub), a cantora gravou 14 discos ao longo da carreira, sendo o mais recente "Terreiro Grande e Cristina Buarque cantam Candeia", de 2010. Além disso, a artista fez pelo menos 68 participações em discos.

Ao longo da carreira, Cristina foi respeitada não só por sua voz, mas também pela curadoria que fazia de sambas, valorizando artistas como Wilson Batista e Dona Ivone Lara. Portelense e conhecida por sua personalidade peculiar, a compositora recebeu o apelido de "chefia" nas rodas de samba cariocas.