Dengue: epidemia leva DF a criar Centro de Operações e hospital de campanha

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A explosão de casos de dengue no País na última semana mobilizou as autoridades para tentar conter a disseminação da doença. Na quinta-feira, 1º, o Ministério da Saúde anunciou a criação de um Centro de Operações de Emergência (COE) para responder à crise. O Distrito Federal, uma das unidades da federação com maior alta no número de casos, vai criar um hospital de campanha para atender pacientes com a doença.

Dados do painel de arboviroses do Ministério da Saúde evidenciam o aumento dos casos de dengue nas primeiras semanas do ano. O pico de casos, até o momento, foi registrado entre os dias 14 e 20 de janeiro, com 79.872 ocorrências. O número é quatro vezes maior ao registrado na mesma semana de 2023. Os últimos dados disponíveis, referentes ao período de 21 a 27 de janeiro, mostram uma queda, mas o patamar elevado se mantém: foram 47.785 casos, o que é mais do que o dobro registrado em 2023.

A instalação do COE vai ampliar o monitoramento da doença e traçar estratégias específicas paras controlar a disseminação dos mosquitos transmissores e assistir os pacientes. A definição das medidas ocorrerá em conjunto com estados e municípios. O mecanismo foi anunciado pela ministra Nísia Trindade durante reunião da Comissão Tripartite do SUS, que reúne representantes federais, estaduais e municipais.

"É hora de prevenir e cuidar. Dengue é uma doença para qual o Sistema Único de Saúde pode operar de forma eficiente, evitando as mortes. Isso tem que ser uma tônica nossa nesse momento", disse a ministra.

O Distrito Federal é uma das unidades da federação onde o cenário é mais desafiador. No período de 14 a 20 de janeiro, o DF registrou 9.654 casos, 13 vezes mais do que os 730 notificados em 2023. De acordo com os dados mais recentes, de 21 a 27 de janeiro, apesar da queda, a quantidade de casos de dengue segue expressiva. Foram 8.045 casos neste ano, quase 12 vezes mais do que os 674 notificados no ano passado.

Na semana passada, o DF decretou situação de emergência devido à alta da dengue. Com o decreto, o governador, Ibaneis Rocha, terá mais flexibilidade para comprar insumos, materiais e contratar serviços para conter a crise. O decreto vai perdurar enquanto a situação sanitária causada por arboviroses no Distrito Federal não for estabilizada.

Para fortalecer a assistência aos pacientes, o governo do DF decidiu criar um hospital de campanha, que terá locais para hidratação e cerca de 60 leitos de internação. A unidade de saúde funcionará 24 horas por dia, mas ainda não há definição sobre onde será instalada. A estrutura será construída a partir de uma colaboração com a Aeronáutica, que fornecerá insumos e mão de obra.

Vacinação contra a dengue

O Brasil comprou 5,2 milhões de doses de vacina contra dengue para imunizar a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O primeiro carregamento de vacinas, com 757 mil doses, chegou ao Brasil no dia 20 de janeiro. O próximo lote chega ao país neste mês, com 568 mil doses. A previsão é que até dezembro todas as vacinas tenham sido entregues. O governo também já contratou 9 milhões de doses para 2025.

A aplicação da vacina contra dengue começa neste mês em 521 municípios onde a dengue é endêmica, ou seja, tem grande incidência naquele território. A princípio, serão vacinadas somente crianças e adolescentes de 10 a 14 anos (faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue).

Durante reunião da comissão tripartite do SUS na última quinta-feira, a ministra Nísia Trindade ponderou que a vacina é muito importante, mas não é a principal resposta à crise nesse momento. Nísia afirmou que é preciso que a sociedade ajude no esforço de prevenção da dengue eliminando focos do mosquito.

"A vacina é uma esperança, um instrumento fundamental, mas não é uma resposta para situação de crise", disse ela, explicando que a imunização é feita em duas doses e com espaço de meses, de modo que a prevenção é a chave nesse momento.

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Diego Hypolito, 16º eliminado do BBB 25 com 59,77% dos votos, participou do café da manhã com Ana Maria Braga no Mais Você e foi direto ao ponto ao falar sobre as relações que pretende continuar fora do confinamento. Questionado sobre quem não gostaria de manter contato aqui fora, o ginasta não hesitou ao citar Maike.

"Maike. Ele duvidou de muitas coisas minhas, duvidou da minha ansiedade. Eu achava que era um cara extremamente bacana, mas, principalmente depois que eu vi alguns vídeos, depois que eu saí, eu vi que na realidade partia muito do meu lado, e não era uma coisa, algo mútuo (...). Eu respeito ele, eu vou torcer pelo sucesso dele, mas não é uma pessoa que eu desejo, hoje em dia, ter amizade", afirmou.

Na entrevista, Diego comentou que enfrenta crises de ansiedade há alguns anos e que realiza acompanhamento com uma terapeuta, incluindo sessões de "terapia do amor". Ele contou que, mesmo com esse preparo emocional, preferiu esconder essa fragilidade dentro da casa, pois temia ser julgado por isso, já que era visto pelo público como um campeão olímpico.

Apesar das dificuldades, ele avaliou que o BBB representou um recomeço pessoal. Disse que entrou no programa sem muita esperança e que a experiência lhe devolveu ânimo para seguir acreditando nos próprios sonhos, mesmo diante das incertezas da vida.

Durante a entrevista, ele também relembrou sua história no esporte, marcada por desafios e superações. "Foram períodos muito complicados (...). Nesses 12 anos, foram 11 cirurgias (...) parecia que era improvável que isso acontecesse. Só que eu nunca perdi o ânimo e eu nunca deixei de seguir os caminhos do que a minha mãe me ensinou."

Diego elogiou o desempenho de alguns colegas de confinamento e apontou Aline como a maior jogadora do BBB 25. "Aline protagonizou muitas coisas importantes. As pessoas que eu mais admiro são o Gui e a Vitória, mas gostei muito do jogo da Aline (...). Ela foi muito corajosa."

Sobre o momento mais marcante do programa, o atleta destacou o sentimento de superação. "Superar os meus medos foi muito inexplicável. Não imaginaria conseguir ficar 95 dias em uma casa, onde é um estúdio, com tudo fechado. Nossas fragilidades ficam muito difíceis."

Ele também fez questão de demonstrar gratidão pela experiência e pelo carinho do público. "Jamais imaginei, Ana, que esse baixinho aqui poderia durar tanto tempo, de verdade. Agora você vai durar até o meu café da manhã terminar junto com você, porque o café tá ótimo."

Haley Joel Osment, conhecido pelo protagonismo em O Sexto Sentido (1999), se pronunciou após a repercussão de sua prisão em uma estação de esqui na Califórnia, nos Estados Unidos. O ator, de 36 anos, lamentou ter usado um insulto antissemita contra um policial no momento em que era levado para a delegacia, no início de abril. "Estou absolutamente horrorizado com meu comportamento", declarou.

Segundo o site TMZ, que teve acesso às imagens da câmera corporal dos agentes, Osment foi abordado após atrapalhar o funcionamento do teleférico no Mammoth Mountain Resort, aparentemente sob efeito de álcool. Durante o trajeto até a delegacia, ele chamou o policial de "nazista" e utilizou um termo ofensivo contra judeus. Ele também foi flagrado com uma nota de US$ 20 que continha uma substância suspeita de ser cocaína.

O artista afirmou que estava em um estado de blackout alcoólico e que não se lembrava de ter usado a expressão ofensiva. "Se eu soubesse que falei isso, teria me manifestado antes. O que saiu da minha boca foi um lixo sem sentido. Deixei a comunidade judaica na mão, e isso me destrói", escreveu, em nota enviada à revista People. "Não peço perdão, mas prometo que vou me redimir desse erro terrível."

Osment ainda relacionou o episódio ao período conturbado que vem enfrentando desde que perdeu sua casa nos incêndios que atingiram Los Angeles, no início deste ano. Ele relatou que, desde então, tem vivido um momento emocionalmente instável, mas reconheceu que isso não justifica suas atitudes. "Esses últimos meses me quebraram por dentro, mas não é desculpa para usar uma palavra tão nojenta."

O ator foi formalmente acusado por posse de substância suspeita de cocaína e comportamento inadequado em local público. A audiência que vai determinar os próximos passos do processo está marcada para o dia 7 de junho. Até lá, Osment prometeu refletir sobre suas ações e iniciar um processo de reparação.

Davi Brito, o campeão do Big Brother Brasil 2024, tornou-se réu em um processo de psicológica após ameaçar a ex-namorada, a modelo Tamires Assis, com uma arma de fogo durante uma chamada de vídeo. A informação foi divulgada pela Rede Amazônica, filiada da TV Globo na região Norte, que apurou que a decisão foi tomada pela juíza Ana Lorena Teixeira Gazzineo no dia 8 de abril.

O Estadão entrou em contato com o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e com a assessoria de Davi Brito, mas não obteve retorno até o fechamento deste texto.

Davi e Tamires viveram um breve relacionamento entre junho e julho de 2024, poucos meses após o influenciador de 22 anos vencer o BBB e terminar o relacionamento com Mani Rego. Eles teriam se conhecido no Festival Folclórico de Parintins.

Já em agosto, Tamires fez um denúncia contra Davi por ameaça, relatando o caso envolvendo a arma de fogo, e conseguiu uma medida protetiva contra o ex-BBB.

Na ocasião, ele divulgou uma nota afirmando que a denúncia era "totalmente infundada e carece de qualquer base factual".

Segundo a Rede Amazônica, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) abriu uma investigação contra Davi, que sugeriu que o influenciador também havia incitado seus seguidores a atacarem Tamires. A PC-AM, então, pediu a prisão de Davi, mas o pedido ficou "parado" na Justiça do Amazonas. Até o momento, ele responde ao processo em liberdade.

Na época da denúncia, a modelo falou à Rede Amazônica e disse que a violência psicológica afetou sua saúde mental. "Isso destruiu toda a minha mente. Eu acordo preocupada e querendo voltar à minha vida. Eu quero voltar a ser a Tamires de verdade. Eu sou uma pessoa boa", disse ela.

Já na noite da quinta, 17, ela usou as redes sociais para esclarecer que a entrevista foi concedida em agosto de 2024 e reforçou a importância de sua denúncia, incentivando outras mulheres a denunciarem a violência de gênero. "Tive muito medo de fazer essa denúncia, com certeza, mas não importa quem está do outro lado, nós somos mulheres e, infelizmente, a violência psicológica é normalizada e não deve ser assim", reforçou.

Recentemente, Davi Brito esteve envolvido em outras polêmicas também. Em 8 de abril, ele anunciou que a então namorada, Adriana Paula, estaria grávida do primeiro filho. No entanto, ela pediu um tempo no relacionamento logo após o anúncio.

Segundo Davi, Adriana não gostou da exposição, pois ele fez o comunicado sozinho, em uma transmissão ao vivo no Instagram, e ela não estava preparada para isso. Já na terça-feira, 15, a assessoria do ex-BBB afirmou que a cirurgiã-dentista perdeu, na segunda-feira, 14, o bebê que esperava com ele.