Aluguel no litoral norte sobe até 196% no 1º réveillon sem restrições

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No primeiro réveillon sem as restrições da covid-19, ao menos 5 milhões de turistas vão tomar as praias do litoral de São Paulo para a virada do ano. Só o litoral norte espera 2 milhões de visitantes, segundo as prefeituras. Hotéis e pousadas estão lotados e, quem ainda procura casas e apartamentos para temporada, só vai encontrar depois da segunda quinzena de janeiro. Conforme a plataforma Airbnb, entre as cinco categorias mais reservadas para o período de dezembro a fevereiro no Brasil, quatro são de imóveis em praias.

Os aluguéis para temporada de fim de ano no litoral norte paulista subiram 196% para apartamento de três dormitórios, com diária média de R$ 3,1 mil, segundo pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP). Na temporada passada, quando não houve queima de fogos por causa da crise sanitária, a média era de R$ 1.050. Esses são os imóveis mais procurados por famílias e grupos de amigos.

Já os preços dos apartamentos de dois dormitórios aumentaram 118%, com diária média de R$ 1,2 mil. O preço das casas de três quartos também cresceu, mas em patamar menor (25%), passando de R$ 1.650 para R$ 2.062. As casas de quatro dormitórios viram alta de R$ 2.380 para R$ 3.235 (35,9%).

As praias de Ubatuba estão entre as mais procuradas para o réveillon. A queima de fogos sem estampido será na Praia Central e na Praia de Maranduba. Conforme o observatório da Secretaria de Turismo de Ubatuba, hotéis e pousadas estão praticamente lotados.

As atrações da virada acontecem ao longo dos sete quilômetros de orla na área urbana, que fica apinhada de turistas, em meio aos quiosques e bares. A Avenida Beira Mar ganhou reforço na iluminação e foi enfeitada. Pouco antes da meia-noite, as luzes serão apagadas para o show de fogos, em balsas colocadas no mar.

Em Ilhabela, com 40 praias, algumas quase desertas, os turistas terão queima de fogos sem estampido em cinco locais: Praia Grande e Portinho, ao sul da ilha, Praia do Perequê, na região central, Vila e Praia do Sino, no norte. Shows e DJs também animam a festa.

"Está muito diferente do ano passado, quando brigávamos com o cancelamento das poucas reservas. Voltamos ao que era antes da pandemia e um pouco melhor", disse Ezequiel de Campos Souza Vale, gerente geral da Pousada do Benê, na Praia do Curral, em Ilhabela. Os hóspedes, da capital, do interior e de outros Estados, como Minas Gerais, não reclamaram dos preços, mais caros do que no ano anterior.

"A sensação de voltar a realizar nosso ritual anual de passagem é muito boa", diz Victor Dividino, morador de São Paulo, que desde criança passa o réveillon na praia com a família. O destino será a Praia de Boracéia, uma das mais de 30 faixas de areia no mar de São Sebastião, no litoral norte. Ele, a mãe e a tia se organizaram para ir na quarta-feira e outros membros da família na sexta, após o expediente de trabalho.

A prefeitura prevê shows com DJs e queima de fogos silenciosa nas praias Enseada, Arrastão, Centro, Baraqueçaba, Maresias, Boiçucanga e Barra do Una.

Nas praias de Juquehy e Boracéia, a virada será organizada pelas comunidades locais. Boracéia é a última praia do município, a 62 quiômetros do centro, com ampla faixa de areia, cercada de verde e montanhas, e sem quiosques, o que a torna muito tranquila.

Baixada Santista

Segundo o levantamento do Creci-SP, as casas com dois dormitórios subiram 165% (diária de R$ 1,3 mil) e os apartamentos, 42% (R$ 510) na Baixada Santista.

Na segunda-feira, pesquisa do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sinhores) mostrou que a rede hoteleira está com 85% de leitos reservados para o réveillon, mas deve chegar a 95%. "Temos hotéis com reservas esgotadas para o ano novo. O fim das restrições da pandemia e o retorno das comemorações com fogos na praia têm sido o principal motivo da grande procura", disse o presidente, Heitor Gonzales. Segundo ele, apesar das diárias mais caras, muitos hotéis dão descontos.

A dentista Amália Lourenço, moradora de Itu, escolheu a praia de Astúrias, no Guarujá. Ela, o noivo e dois casais alugaram um apartamento de três quartos em frente à praia por R$ 730 a diária. Nos dois últimos réveillons, ela não viajou por causa da covid. "O plano agora é curtir a virada na areia molhada, pulando ondinhas, como manda a tradição."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Reginaldo Faria, que interpretou o empresário Marco Aurélio na versão original de Vale Tudo, viveu um dos momentos mais marcantes de sua carreira no capítulo final do folhetim. Ao fugir do Brasil ao lado de Leila, vivida por Cassia Kis, o vilão dá uma "banana" para seus compatriotas, um gesto que ficou eternizado e se tornou símbolo das críticas que a novela fazia à impunidade e à corrupção.

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"Mauro foi um grande homem. Produtor musical de renome internacional, trabalhou com Raul Seixas, Roberto Carlos e outros grandes nomes da música brasileira. Venceu o Grammy 2 vezes, o maior prêmio da música. Mauro Motta deixa um legado enorme. Que Deus conforte os corações de familiares e amigos", escreveu.

Nascido em 19 de fevereiro de 1948, no Rio de Janeiro, Mauro da Motta Lemos iniciou seus estudos musicais aos cinco anos, incentivado pela mãe, que o matriculou em aulas de piano.

Começou a carreira em grupos de baile na década de 1960 e integrou o Blue Jeans e, posteriormente, Renato e Seus Blue Caps, ícones da Jovem Guarda.

Colaborações com Raul Seixas

A amizade com Raul Seixas surgiu em 1968, época em que Raul atuava como cantor dos Panteras e mais tarde como diretor artístico da CBS. A parceria resultou em composições como Doce, doce amor, sucesso de Jerry Adriani em 1973, e Ainda queima a esperança, gravada por Diana.

Esses trabalhos consolidaram Mauro Motta como referência na música popular romântica da época, embora seu trânsito incluísse também o rock e a Jovem Guarda.

Produção de Roberto Carlos e hits com Claudia Telles

Mauro Motta também construiu uma longa colaboração com Roberto Carlos. O cantor gravou diversas músicas compostas por ele, como Nosso Amor e Eu Me Vi Tão Só, ambas em parceria com Eduardo Ribeiro, além de Como Eu Te Amo, escrita com Carlos Colla.

De 1984 a 1996, Motta assinou a produção de todos os álbuns lançados por Roberto Carlos no Brasil, período que marcou a maior colaboração do produtor com o artista.

Antes disso, Mauro trabalhou ao lado de Robson Jorge e Lincoln Olivetti em sucessos da cantora Claudia Telles, como Fim de Tarde (1976) e Eu Preciso Te Esquecer (1977), dois dos maiores hits da artista.

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