O que causa a diferença no odor entre crianças e adolescentes? Pesquisa compara

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O odor do corpo humano muda durante as fases da vida, mas pouco havia se pesquisado sobre as alterações dos compostos químicos presentes no cheiro de fases da infância e adolescência: da pré e pós-puberdade.

Em artigo publicado na revista Nature, pesquisadores de universidades da Alemanha se dedicaram a comparar os compostos presentes no odor da axila de pessoas entre zero e 3 anos e entre 14 e 18 anos.

Eles coletaram a amostra de 18 crianças e adolescentes de cada grupo, sendo nove meninas e nove meninos. Descobriram que os odores entre as duas fases são semelhantes, mas têm algumas diferenças importantes.

Durante os primeiros momentos da infância dos filhos, os pais conseguem identificá-los por meio do cheiro, que costumam preferir em relação ao de outras crianças.

- O odor exalado pelo bebê é agradável para os pais e facilita o desenvolvimento e fortalecimento dos vínculos parentais.

- Pesquisas anteriores mostram que, após a puberdade, os pais já começam a classificar o odor dos filhos como menos agradável. Nessa fase, eles já não conseguem identificar as crianças apenas pelo cheiro.

Por meio dos experimentos, os pesquisadores do estudo recém-publicado observaram que os adolescentes tinham níveis mais altos de ácido carboxílico.

Essa substância está presente em várias formas na natureza, como na gordura e em ácidos das frutas e do leite. As proteínas também contêm os ácidos carboxílicos em sua composição.

Os estudiosos também notam que entre aqueles na pós-puberdade havia dois esteroides, que fazem parte do cheiro da axila e surgem a partir de ação dos micróbios.

Os pesquisadores supõem que o cheiro considerado desagradável no pós-puberdade, conforme registrado em pesquisas anteriores, seja resultado dos esteroides. "Mas isso ainda aguarda esclarecimentos por meio de experimentos com modelos de odor", ressalta o artigo.

A presença dos ácidos carboxílicos, por sua vez, está ligada a maior secreção de sebo, que tem entre 15% e 30% de ácidos graxos, ou seja, gordura. A exposição dessa substância provoca a oxidação que tem como produto final os ácidos carboxílicos.

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Um ônibus que transportava o cantor Ferrugem e sua equipe se envolveu em um acidente de trânsito na manhã deste domingo, 20, na região de Porto Alegre. Ninguém ficou ferido.

Na noite anterior, o artista havia se apresentado no festival Festimar, na cidade de Rio Grande, no litoral gaúcho.

Segundo comunicado divulgado pela empresa responsável pelo veículo, o acidente ocorreu por volta das 6h45 da manhã na BR-290, próximo à Ponte do Guaíba, que liga a capital ao interior do Estado.

Ferrugem falou sobre o ocorrido em suas redes sociais, compartilhando uma foto da frente do ônibus com os vidros estilhaçados. "Livramento! Um senhor acidente, mas graças a Deus todos estão bem", escreveu.

Mais tarde, gravou um vídeo explicando o acidente: "Destruiu tudo ali, a frente do ônibus, a porta foi arrancada, mas, graças a Deus, ninguém se machucou. Todo mundo bem, todo mundo inteiro."

O cantor também esclareceu que o acidente não atrapalharia o show que fará na noite deste domingo, 20, em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro.

Durante a tarde, ele mostrou que estava almoçando com a família antes de se encaminhar para a apresentação.

Em nota, a Mônica Turismo, responsável pelo ônibus, disse que os danos do acidente foram apenas materiais.

"A empresa imediatamente solicitou a substituição do veículo, mas não houve necessidade, a equipe preferiu ir até o aeroporto com o mesmo veículo para evitar atrasos", diz o comunicado.

Xuxa Meneghel fez um desabafo sobre a pressão estética que sofria da TV Globo na época em que apresentava o Xou da Xuxa, entre 1980 e 1990. Segundo a apresentadora, ela era pressionada para não chegar perto dos 60 quilos.

A revelação foi feita durante entrevista ao podcast WOW. Hoje com 62 anos, Xuxa comentou que lembrou da situação durante os bastidores do documentário Pra Sempre Paquitas, lançada em 2024 na Globoplay, mas que isso acabou não aparecendo no filme.

"Revisitando meu passado no documentário das paquitas, eles não colocaram uma coisa que me mandaram para eu ver em que me coloco para baixo, em que vejo uma foto minha nas cartinhas, em que eu falo 'olha como estou gorda, feia'", explicou Xuxa.

A apresentadora continuou: "Uma coisa que era me colocada na época [era] que se eu passasse dos 60 kg [estaria gorda]. Na época, 54 kg foi o normal que eu ficava. Na Globo, meu normal era 54 kg, 55 kg. Se eu fosse para 58 kg, já apertavam as minhas roupas."

Ela explicou que hoje tem boa relação com o próprio corpo, mas que, na época, a ideia de estar gorda caso seu peso aumentasse "era o que ouvia o tempo todo".

"Era uma cobrança muito grande, um negócio cruel. Você não se gostar e querer ficar mais forte ou menos forte, seja o que for, para você se sentir melhor, é uma coisa. Agora fazer isso por um padrão que lhe foi colocado...", completou.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota de pesar pelo falecimento da cantora Cristina Buarque, que morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. Segundo Lula, a compositora teve "papel extraordinário" na música brasileira.

"Quero expressar meus profundos sentimentos pelo falecimento de Cristina Buarque. Cantora e compositora talentosa, teve um papel extraordinário na música brasileira ao interpretar as canções de alguns dos mais importantes compositores do samba carioca, ajudando a poesia e o ritmo dos morros do Rio a conquistarem os corações dos brasileiros", escreveu o chefe do Executivo no período da tarde. "Aos seus familiares e ao meu amigo Chico Buarque, deixo minha solidariedade e um forte abraço."

Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada.