Qual é a diferença entre Wegovy, Ozempic, Mounjaro e Rybelsus?

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Considerados inovadores no tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade, os medicamentos agonistas de hormônios do intestino seguem gerando curiosidade e dúvidas na população. No Brasil, quatro receberam aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até agora: Ozempic, Wegovy, Rybelsus e Mounjaro. Destes, apenas o último ainda não chegou às farmácias brasileiras. O último a ser lançado no mercado foi o Wegovy, que começou a ser vendido neste mês no País.

Os três primeiros têm como substância ativa a semaglutida, mas com indicações, dosagens e formas de apresentação diferentes. A fabricante é a farmacêutica Novo Nordisk. Já o quarto medicamento listado, o Mounjaro, tem como ativo a tirzepatida, outra substância que mimetiza hormônios produzidos no intestino, e é produzido pela farmacêutica Eli Lilly.

A seguir, entenda quais as principais diferenças entre as quatro drogas.

Ozempic

O Ozempic foi liberado pela Anvisa em 2018 para tratamento do diabetes tipo 2 e começou a ser vendido no Brasil em 2019. De acordo com a bula do medicamento, ele não é recomendado para jovens com menos de 18 anos.

Disponível em versões com doses de 0,25 miligramas, 0,5mg e 1mg, o Ozempic deve ser aplicado de forma subcutânea, ou seja, na camada após a pele - mas nunca no músculo ou em veias. Por isso, o abdômen é a região em que geralmente é injetado. A aplicação é semanal porque, nesta forma, a semaglutida é liberada na corrente sanguínea ao longo de sete dias.

No organismo, ela age de maneira semelhante ao GLP-1, um hormônio produzido no intestino após a ingestão de alimentos. A produção natural dessa substância é curta e o hormônio é muito degradado, de forma que a aplicação do medicamento prolonga seus efeitos.

Na prática, a semaglutida age de duas maneiras. A primeira é estimulando a produção de insulina pelo pâncreas, o que reduz a secreção de glucagon (hormônio produzido pelas células alfa do pâncreas que possui um efeito oposto ao da insulina). Isso ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue, essencial para pessoas que têm diabetes tipo 2.

Ao mesmo tempo, a semaglutida também envia sinais de saciedade ao hipotálamo, região do cérebro responsável pela integração entre os sistemas endócrino e nervoso. Isso faz com que o esvaziamento gástrico demore mais para acontecer após uma refeição, levando a uma sensação prolongada de saciedade e reduzindo o apetite.

Ao iniciar o tratamento da diabetes tipo 2 com o Ozempic, uma pessoa aplica sua dose mais baixa (0,25mg) e vai progressivamente aumentando a dosagem, até chegar a 1mg. Esse processo deve ser feito respeitando a resposta do organismo do paciente, sempre com acompanhamento médico, para evitar o aumento de efeitos colaterais como náuseas e incômodos gastrointestinais.

Como o diabetes é uma doença crônica, o ideal é que o tratamento seja feito em longo prazo, combinado a um plano alimentar recomendado pelo médico ou nutricionista e à prática de atividade física.

Compra do medicamento

Por ser um um remédio tarja vermelha, o Ozempic deveria ser vendido apenas sob apresentação de prescrição médica. A receita não precisa ficar retida na farmácia, diferente de remédios controlados. Na prática, porém, o remédio tem sido vendido mesmo sem prescrição, em especial para pessoas que querem perder peso rápido e com finalidade estética.

O preço da versão com doses mínimas, de 0,25 mg, varia de R$929 a R$ 1.151,88. Já a versão com maior dose, de 1mg, pode ser encontrada com custo entre R$ 1.063 e R$ 1.299. Os preços podem sofrer variação de acordo com programas de descontos do laboratório ou de planos de saúde.

Wegovy

O Wegovy foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro de 2023 para tratamento da obesidade (IMC inicial maior ou igual a 30 kg/m2) e sobrepeso (maior ou igual a 27 kg/m2) associado a ao menos uma comorbidade, como diabetes tipo 2 ou hipertensão. O uso pode ser feito por adultos e crianças com mais de 12 anos (com obesidade e peso corporal acima de 60kg), quando prescrito por um médico. Ele chegou às farmácias neste mês.

"Ele (Wegovy) não é uma opção para uso a curto prazo, por pessoas sem essas condições, com objetivos estéticos ou pelo 'desejo social de magreza'", alerta Bruno Halpern, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).

O Wegovy também tem como ativo a semaglutida, de forma que sua ação no organismo é a mesma do Ozempic. No entanto, para o tratamento de obesidade, quanto maior a dose, maior a resposta. "Diferente do tratamento da diabetes, que se a gente aumentar mais a dose, a gente não vê tanta resposta", explica Priscila Mattar, endocrinologista e vice-presidente da área médica da Novo Nordisk. Por isso, o Wegovy é ofertado também em doses mais altas que seu semelhante e está disponível em canetas de 0,25 mg, 0,5 mg, 1 mg, 1,7 mg e 2,4 mg.

A aplicação da dose também é semanal e feita via subcutânea. Para chegar à dose máxima, que é o ideal do tratamento, os pacientes devem seguir uma progressão lenta. Isso pode demorar meses, a depender da tolerância e resposta da pessoa que está fazendo uso do medicamento. Aumentar a dose sem indicação e abruptamente pode exacerbar os efeitos colaterais do medicamento.

Além do cuidado com a progressão da dose, que deve ser orientada por um médico capacitado para tratar obesidade, o uso do Wegovy também deve ser feito junto a mudanças de estilo de vida, priorizando uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas - tudo isso com acompanhamento multidisciplinar.

Ao seguir o tratamento da maneira adequada, pacientes podem perder de 15% a 17% do peso corporal, em média. Há exceções: aqueles com uma boa resposta podem emagrecer mais do que 20% do peso, assim como algumas pessoas perdem menos do que 10%.

Como a obesidade é uma doença crônica, progressiva e recidivante, o tratamento com Wegovy deve ser feito de maneira contínua, em longo prazo. Isso porque a medicação funciona enquanto é utilizada e estudos mostram que a interrupção do uso do remédio pode causar o reganho de peso devido ao mecanismos biológico da própria obesidade.

Compra do medicamento

Assim como todos os produtos da Novo Nordisk da classe GLP-1, o Wegovy é um remédio tarja vermelha, o que significa que deveria ser vendido apenas sob apresentação de prescrição médica, embora nem sempre essa seja a prática adotada pelos pacientes e farmácias.

O Wegovy chegou às primeiras farmácias brasileiras na última sexta-feira, 19, mas ainda não está disponível em todos os Estados. Nas drogarias consultadas pelo Estadão, o preço da versão com doses mínimas, de 0,25 mg, variou de R$1.227,99 a R$ 1.298,83. Já a versão com maior dose, de 2,4 mg, tem preço médio de R$ 2.366. Os preços podem sofrer variação de acordo com programas de descontos do laboratório ou de planos de saúde.

Rybelsus

O Rybelsus foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2020 para tratamento da diabetes tipo 2 e também está disponível no Brasil. De acordo com a bula do medicamento, ele não é recomendado para mulheres grávidas. Também não há dados sobre a segurança de jovens com menos de 18 anos utilizarem o medicamento.

Ele é a versão em comprimidos para administração oral da semaglutida, mesmo ativo do Ozempic e do Wegovy. Nas farmácias, está disponível em três dosagens: de 3mg, 7mg e 14 mg. O tratamento com o medicamento segue a mesma lógica da semaglutida em caneta, em que a dose deve aumentar progressivamente até que o paciente atinja a maior dosagem. No entanto, diferente de seus semelhantes, o Rybelsus deve ser tomado diariamente.

Diferente do Ozempic, que não foi aprovado para o tratamento de obesidade mas apresentava resultados positivos com esse uso, não há evidências de que Rybelsus é eficiente no emagrecimento.

Os cuidados de uso são os mesmos dos outros medicamentos de semaglutida: aumento progressivo da dose, feito com acompanhamento médico, e mudanças no estilo de vida, como adoção de exercícios físicos regulares e alimentação balanceada.

Compra do medicamento

Como agonista do hormônio GLP-1, o Rybelsus é um medicamento de tarja vermelha, cuja compra deveria ser feita sob apresentação de prescrição médica. Esta, no entanto, não é retida na farmácia.

Nas drogarias, o preço da versão com doses mínimas, de 3mg, é de R$ 550, em média. Já a versão com maior dose, de 14 mg, varia de R$ 783 a R$ 818,27. Os preços podem sofrer variação de acordo com programas de descontos do laboratório ou de planos de saúde.

Mounjaro

O Moujaro foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro de 2023 para tratamento da diabetes tipo 2, mas ainda não está sendo comercializado no País. O uso pode ser feito por adultos, não recomendado para menores de 18 anos.

Fabricado pela farmacêutica Eli Lilly, ele tem como ativo a tirzepatida, substância que também é agonista de hormônios do intestino. No entanto, diferente da semaglutida (que mimetiza os efeitos do GLP-1), a molécula do Mounjaro tem ação semelhante à de dois desses hormônios: o próprio GLP-1 e também o GIP (Peptídeo inibidor gástrico).

Dessa forma, a tirzepatida é considerada um duplo agonista. A ação é semelhante à da semaglutida, com controle dos níveis de açúcar no sangue e da saciedade. No entanto, ao acionar os dois hormônios de uma vez, sua atuação é potencializada. Por isso, nos estudos da Eli Lilly, o Mounjaro se mostrou mais efetivo que o Ozempic na redução do nível de hemoglobina glicada, um parâmetro que indica o controle da diabetes tipo 2.

Nos Estados Unidos, onde o medicamento já é comercializado, ele também é liberado pela Food and Drug Administration (FDA, equivalente à Anvisa) para o tratamento de obesidade. Recentemente, um estudo publicado na revista científica JAMA Internal Medicine comparou o emagrecimento médio com o uso da tirzepatida e da semaglutida e mostrou que a primeira é mais efetiva neste quesito. Após um ano de uso dos medicamentos, a perda de peso média dos participantes que usaram tirzepatida foi de 15,3%, enquanto aqueles que utilizaram a semaglutida perderam cerca de 8,3% do peso corporal.

O Mounjaro também é um medicamento injetável, cuja aplicação é semanal e subcutânea, e a dose é progressiva. O tratamento com a tirzepatida deve começar na dosagem de 2,5 mg e passar pelas doses de 5 mg, 7,5 mg, 10 mg, 12,5 mg, até chegar a 15 mg. O uso do remédio deve ser feito com acompanhamento médico e também pode oferecer efeitos colaterais como hipoglicemia, náuseas e incômodos gastrointestinais.

Embora o medicamento ainda não tenha chegado às farmácias brasileiras, já é possível prever seu custo: a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão que regula o preço de fármacos no Brasil, estabeleceu que o valor do Mounjaro poderá variar de R$ 1.135.37 a R$ 4.009.25, a depender da dose e do ICMS de cada Estado. Em São Paulo, por exemplo, os valores mínimos serão R$1.422.74 e máximos são R$ 3.791.07.

Em outra categoria

A história por trás de The Alto Knights: Máfia e Poder, que acaba de chegar à telona, é literalmente digna de cinema: o roteirista Nicholas Pileggi (Os Bons Companheiros) começou a oferecer esse roteiro na década de 1970, mas foi rejeitado. Até que a Warner, nos anos 1990, ficou interessada - mas deixou o projeto na gaveta até 2022, quando o executivo David Zaslav resolveu tirar a história do papel.

O filme, que ficou com direção de Barry Levinson (Rain Man), é assim o primeiro projeto sob influência direta de Zaslav, que tenta dar uma nova cara ao agora conglomerado Warner Discovery. O tempo na gaveta, porém, deixou The Alto Knights com gosto de velho, empoeirado.

Na história, que parece uma mistura de outros filmes de Pileggi, principalmente O Irlandês, dois mafiosos de Nova York estão em pé de guerra. De um lado, o corretíssimo Frank Costello. Do outro, o caótico e emocional Vito Genovese, que tenta, em um rompante, assassinar Costello - seu amigo de infância. É uma história baseada em fatos, mergulhando na intrincada e complexa sociedade americana dos anos 1950.

O principal acerto de The Alto Knights reside na escolha curiosa do elenco: colocar o astro Robert De Niro tanto como Costello quanto como Genovese. São dois papéis similares, mas que exigem habilidades do ator.

Pode parecer mais do mesmo, mas De Niro consegue imprimir personalidade às figuras marcantes de Costello e Genovese. O primeiro é interpretado como um homem mais contido, que parece calcular cada passo. Já o segundo não esconde suas frustrações e ideias, dando mais liberdade para o ator. É interessante ver um artista tão versátil como De Niro experimentando em cena.

Afinal, The Alto Knights é uma história que nunca se permite ser - está sempre um passo atrás, quase com medo de ir além. Mas é interessante o embate entre Costello e Genovese quando este último tenta matar o primeiro. É a alma do filme, a história a ser contada. No entanto, o roteiro de Pileggi insiste em falar sobre os tempos iniciais dos dois na máfia, sobre como se tornaram rivais. Oras, isso não interessa: o coração do filme é o conflito.

Indo e voltando sem parar, o longa-metragem fica tropeçando em si próprio, envolto em uma nuvem de fumaça (ou seria de poeira?) que vai impedindo a história de avançar. Pior: sem saber muito como juntar tudo numa história única e coesa, Levinson e Pileggi colocam Costello, já envelhecido, narrando toda a jornada dos personagens, num didatismo infantil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Taís Araújo falou sobre diferenças de sua personagem, Raquel, uma das protagonistas do remake de Vale Tudo, em relação à versão original, em que era interpretada por Regina Duarte.

"A experiência de uma mulher negra no Brasil e no mundo é muito diferente de uma mulher branca. Portanto, a gente não tem como ter a mesma personagem", comentou, em entrevista ao Fantástico exibida neste domingo, 30.

Em seguida, Taís Araújo complementou: "Os textos são iguais, mas acho que a forma de encarar o mundo, de existência, é diferente. E isso dá outras possibilidades para o personagem. Dá mais conflito, mais tudo, mais colorido".

O remake de Vale Tudo faz sua estreia nesta segunda-feira, 31, como a novela das 9 a substituir Mania de Você.

Vale Tudo estreia nesta segunda-feira, 31. O remake traz diversos personagens já conhecidos do público, em versões adaptadas com algumas diferenças. Confira abaixo quem é quem e os principais nomes do elenco da novela.

Entre os protagonistas estão Raquel (Taís Araújo) e Maria de Fátima (Bella Campos). Mãe e filha, vivem em Foz do Iguaçu. Interessada em ascender socialmente e encantada por César (Cauã Reymond), ela vai ao Rio de Janeiro após pegar a maior parte da herança deixada pelo avô, Salvador (Antonio Pitanga).

Sua mãe, então, vai atrás da filha e se muda para a capital fluminense, em Vila Isabel, onde encontrará personagens diversos, como Poliana (Matheus Nachtergaele) e Aldeíde (Karine Teles). Ela também se apaixonará por Ivan (Renato Góes), funcionário que aceita um cargo baixo cargo na empresa TCA, mas almeja voos maiores.

Também vivem na região Consuelo (Belize Pombal), Jarbas (Leandro Firmino), André (Breno Ferreira), Jessica Marques (Daniela), Lucimar (Ingrid Gaigher), Vasco (Thiago Martins), Jorginho (Rafael Fuchs) e Gilda (Letícia Vieira).

Os Roitman e TCA

O núcleo da família Roitman envolve os donos da empresa TCA, sendo focados principalmente na figura de Odete (Débora Bloch), que vive fora do Brasil e acaba tendo que retornar ao País que detesta em determinado momento da trama. Marco Aurélio (Alexandre Nero), ex-marido de Heleninha (Paolla Oliveira), é quem comanda as coisas na empresa, tendo Freitas (Luis Lobianco) como braço direito.

Marco e Helena, que tem problemas com o alcoolismo, são pais do jovem Tiago. Ainda há espaço no núcleo para Afonso (Humberto Carrão), outro filho de Odete Roitman, e Celina (Malu Galli), a quem a matriarca tem confiança, e o mordomo Eugênio (Luis Salém).

Agência Tomorrow

Ainda há destaque para a Agência Tomorrow - na versão original de Vale Tudo, uma revista de moda - que gerencia conteúdos de influenciadores. Lá trabalham Renato (João Vicente), Solange (Alice Wegmann), Sardinha (Lucas Leto), Marieta (Cacá Ottoni) e Suzana (Bruna Aiiso).

Personagens e atores do elenco de 'Vale Tudo'

- Raquel (Taís Araújo)

- Maria de Fátima (Bella Campos)

- Ivan (Renato Góes)

- Afonso Roitman (Humberto Carrão)

- Odete Roitman (Débora Bloch)

- Helena Roitman (Paolla Oliveira)

- Tiago Roitman (Pedro Waddington)

- Marco Aurélio Roitman (Alexandre Nero)

- Freitas (Luis Lobianco)

- Carlos (Felipe Ricca)

- Cecília (Maeve Jinkings)

- Aldeíde (Karine Teles)

- Poliana (Matheus Nachtergaele)

- Celina (Malu Galli)

- César (Cauã Reymond)

- Consuelo (Belize Pombal)

- Daniela (Jessica Marques)

- Mordomo Eugênio (Luis Salém)

- Eunice (Edvana Carvalho)

- Fernanda (Ramille)

- Flávia (Ywyzar Guajajara)

- Gilda (Letícia Vieira)

- Jarbas (Leandro Firmino)

- Jorginho (Rafael Fuchs)

- Laís (Lorena Lima)

- Leila (Carolina Dieckmann)

- Luciano (Licínio Januário)

- Lucimar (Ingrid Gaigher)

- Marieta (Cacá Ottoni)

- Renato (João Vicente de Castro)

- Rubinho (Julio Andrade)

- Sardinha (Lucas Leto)

- Olavo (Ricardo Teodoro)

- Solange (Alice Wegmann)

- Vasco (Thiago Martins)

- Suzana (Bruna Aiiso)

- André (Breno Ferreira)

- Bartolomeu (Luis Melo)

- Bruno Meireles (Miguel Moro)