Fome: super ricos precisam pagar sua justa contribuição em impostos, diz Haddad no G20

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira, 24, que os super ricos precisam pagar "sua justa contribuição" em impostos. "Ao redor do mundo, os super ricos usam uma série de artifícios para evadir os sistemas tributários."

"Se os bilionários pagassem a taxa, o resultado seria de US$ 200 bilhões a US$ 250 bilhões por ano, ou seja, aproximadamente cinco vezes o montante que os 10 maiores bancos multilaterais dedicaram ao enfrentamento à fome e à pobreza em 2022", afirmou o ministro, que aproveitou para defender, novamente, a reforma de bancos multilaterais e de desenvolvimento.

"Precisamos buscar inovações em instrumentos de financiamento para o desenvolvimento, parcerias público-privadas, além de apoiar a reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento."

O ministro participou do pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, plataforma que vai ligar regiões necessitadas a países e entidades que se propõem a financiar projetos locais. A ideia de formar a aliança foi iniciativa do presidente Lula, colocada na Cúpula do G20 em Nova Délhi, no ano passado.

Conforme Haddad, a Aliança Global atuará como agente catalisador no combate à fome. "Ela buscará mobilizar recursos e agregar a cooperação fragmentada em favor de programas e políticas públicas de escala nacional, aglutinando financiadores."

O ministro enfatizou que falta vontade política para avançar no combate à fome. "A comunidade internacional tem todas as condições para garantir a cada ser humano nesse planeta uma existência digna. O que falta é vontade política."

Em relação ao Brasil, o ministro também disse que incluir o pobre no Orçamento é ótimo investimento. "O que a nossa experiência concreta demonstra é que incluir o pobre no orçamento é um ótimo investimento em termos econômicos e sociais. Em 2023 tivemos um dos maiores crescimentos inclusivos da renda da nossa história. A renda dos 5% mais pobres do país cresceu 38,5% em 2023, um aumento recorde."

Uma força-tarefa, integrada pelos Ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Relações Exteriores (MRE) e da Fazenda (MF), vem trabalhando nos documentos para a fundação da Aliança. A reunião de hoje endossa essa arquitetura e abre para adesões. O lançamento formal acontecerá na Cúpula do G20, em novembro.

Na abertura do evento, o ministro das Relações Exteriores (MRE), Mauro Vieira, expressou preocupação com o Haiti, a Faixa de Gaza e o Sudão. "Aproveito ocasião para expressar a nossa consternação diante da situação no Haiti, Faixa de Gaza e no Sudão entre tantas regiões que enfrentam insegurança alimentar e nutricional em níveis catastróficos."

O chanceler frisou que a Aliança Global "não é um projeto do Brasil, mas de todos nós". E acrescentou que o mecanismo vai buscar fortalecer parcerias globais, compartilhar conhecimentos no combate a fome e pobreza.

O pré-lançamento da Aliança é realizado em paralelo às reuniões ministeriais do G20, no Galpão da Cidadania, na Gamboa, zona portuária do Rio. O evento aconteceu após a apresentação do relatório "O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo (SOFI), da Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Em outra categoria

Alerta: o texto abaixo aborda temas sensíveis como estupro, violência doméstica e violência contra a mulher. Se você se identifica ou conhece alguém que está passando por esse tipo de problema, ligue 180 e denuncie.

A atriz Kim Delaney, de 63 anos, conhecida por seu trabalho em séries como NYPD Blue, Chicago Fire e CSI Miami, foi presa no último sábado, 29, em Los Angeles, nos Estados Unidos, após uma briga doméstica com o marido, James Morgan. Segundo informações divulgadas pelo site TMZ e pela CBS News, ambos foram detidos após acusações mútuas de agressão.

O Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles informou que o casal já vinha discutindo antes do incidente. Na sexta-feira, 28, Delaney registrou um boletim de ocorrência acusando Morgan de violência doméstica. No dia seguinte, ele retornou à residência do casal, momento em que a atriz chamou a polícia. No entanto, Morgan apresentou um vídeo às autoridades no qual Delaney supostamente tentava atropelá-lo com um carro.

Diante das evidências, ambos foram presos. Kim Delaney foi acusada de agressão criminosa com potencial para causar lesões graves, enquanto James Morgan foi detido sob a acusação de violência doméstica.

Essa não é a primeira vez que a atriz enfrenta problemas com a Justiça. Em 2002, ela foi presa por suspeita de dirigir sob efeito de álcool. Três anos depois, perdeu a custódia do filho de 15 anos, após ele testemunhar que a mãe colocou sua vida em risco ao dirigir embriagada, conforme reportado pela revista People.

O caso mais recente segue em investigação pelas autoridades de Los Angeles.

Mais uma participante do Big Brother Brasil 25 foi eliminada vestindo branco. Desde a eliminação de Gracyanne Barbosa, alguns brothers da casa já haviam notado a coincidência. E Eva não escapou. A sister foi eliminada no décimo primeiro Paredão vestida de branco.

De todos os treze eliminados até agora, apenas Raissa, Giovanna, Camilla, Thamiris e Aline vestiam roupas de outras cores na noite de suas eliminações.

Eva enfrentou o Paredão contra Delma e Vinícius e foi eliminada em uma votação apertada. Já fora da casa, a bailarina se decepcionou com falas dos gêmeos contra ela e criticou João Pedro: "Foi machista".

Na reta final do jogo, o modo turbo está ativado e hoje, 1, mais um participante será eliminado. Vinícius, Diego Hypolito e Vilma estão na berlinda.

Adolescência, minissérie britânica da Netflix que conquistou sucesso global, será exibida gratuitamente nas escolas secundárias do Reino Unido, equivalente às turmas de ensino fundamental II e médio. O anúncio foi feito pelo governo local na segunda-feira, 31.

"Esta é uma iniciativa importante para incentivar o maior número possível de estudantes a assistir ao programa", disse o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer. A trama acompanha uma família devastada pela prisão do filho de 13 anos, acusado de assassinar de uma colega de escola.

Com roteiro intenso e filmagem em plano-sequência, a série confronta questões difíceis, como o bullying, a misoginia crescente entre os adolescentes e a impotência dos pais perante a dominação das redes sociais.

O primeiro-ministro britânico diz ter assistido à minissérie com seus filhos adolescentes, uma menina de 14 anos e um menino de 16. À imprensa, Starmer disse que a experiência foi difícil, mas que a série pode "ajudar os alunos a entender melhor o impacto da misoginia, os perigos da radicalização online e a importância de relacionamentos saudáveis", segundo a agência Associated Press.

Na segunda, Starmer promoveu um encontro com os criadores da produção e organizações beneficentes voltadas a adolescência em sua residência oficial, em Downing Street. Jack Thorne, corroteirista da série, comemorou a oportunidade. "Poder levar isso para as escolas está além das nossas expectativas. Esperamos que isso leve os professores a conversarem com os alunos, mas o que realmente esperamos é que isso leve os alunos a conversarem entre si", disse.

A iniciativa de exibir a série gratuitamente partiu da Netflix. Nas redes sociais, a plataforma acrescentou que "a instituição de caridade de relacionamentos saudáveis Tender produzirá guias e recursos para professores, pais e cuidadores para ajudar a conduzir conversas sobre a série".

Adolescência estreou com 24,3 milhões de visualizações em seus primeiros quatro dias e, até 25 de março, já acumulava um total de 66,3 milhões de visualizações, conforme os últimos números divulgados pela plataforma. No Reino Unido, a produção bateu um marco histórico ao se tornar a primeira série de streaming a liderar os índices de audiência semanal.