Mapa da Fome: Brasil melhora, mas tem 8,4 milhões de subnutridos, diz ONU

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Um total de 8,4 milhões de brasileiros ainda passam fome, segundo relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) divulgado nesta quarta-feira, 24. No total, quase 1/5 da população brasileira não teve acesso adequado à alimentação nos últimos três anos. O resultado apresenta melhora ante a medição anterior, mas mantém o País no Mapa da Fome global.

Divulgado anualmente, o relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo mostra que, no triênio compreendido entre 2021 e o ano passado, 3,9% da população brasileira apresentou desnutrição crônica. A ONU considera que um país integra o Mapa da Fome quando esse índice é igual ou superior a 2,5% do total da população.

O resultado é um pouco melhor do que o apresentado no relatório do ano passado, com recuo de 0,8 ponto porcentual no índice total de famintos no Brasil. Na comparação com o relatório anterior, 1,7 milhão de brasileiros deixaram de sofrer de desnutrição crônica, equivalente a um terço do necessário para que o País saia do Mapa da Fome.

A FAO pondera, porém, que a organização atualiza sua base de dados a partir das informações divulgadas por cada país - a forma como esses números são apresentados podem variar de um ano para outro.

No caso do Brasil, os dados divulgados nesta quarta-feira podem incluir informações trazidas pelo Censo 2022, cujo total de habitantes se mostrou inferior às estimativas que eram feitas a partir do Censo 2010 e que podem ter servido de base para relatórios anteriores.

Além dos 8,4 milhões que enfrentam desnutrição crônica, o Brasil teve ao longo do último triênio 39,7 milhões de habitantes com insegurança alimentar moderada ou grave. Segundo a agência da ONU, a moderada é aquela em que a pessoa tem dificuldade em ter acesso a uma alimentação adequada, o que faz com que em determinado período acabe comendo menos, ou com menor qualidade. Já a insegurança grave é quando falta efetivamente comida por um dia ou mais.

Em abril, um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) apontou que um em cada quatro brasileiros teve algum grau de insegurança alimentar no ano passado. O levantamento incluiu também os casos em que a insegurança era considerada leve - quando há incerteza sobre o acesso à comida no futuro.

Além dos 8,4 milhões que enfrentam desnutrição crônica, o Brasil teve ao longo do último triênio 39,7 milhões de habitantes com insegurança alimentar moderada ou grave. Segundo a agência da ONU, a moderada é aquela em que a pessoa tem dificuldade em ter acesso a uma alimentação adequada, o que faz com que em determinado período acabe comendo menos, ou com menor qualidade. Já a insegurança grave é quando falta efetivamente comida por um dia ou mais.

Em abril, um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) apontou que um em cada quatro brasileiros teve algum grau de insegurança alimentar no ano passado. O levantamento incluiu também os casos em que a insegurança era considerada leve - quando há incerteza sobre o acesso à comida no futuro.

Em discurso em um evento do G-20 nesta quarta-feira, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), enalteceu a melhora nos números do Brasil. Dias destacou os resultados considerando a diferença apenas em relação ao relatório do ano passado, ainda que o documento da FAO traga dados do triênio de 2021 a 2023.

"A redução da insegurança alimentar severa no Brasil caiu de 8% para 1,2% da população em 2023, segundo o relatório da FAO", comentou. "E a desnutrição teve redução de um terço."

O ministro lembrou que o País havia deixado o Mapa da Fome em 2014, e se manteve fora dele até 2018. Sem citar nomes, ele fez críticas ao governo de Jair Bolsonaro pelo "desmonte" de programas sociais, a quem culpou pelos resultados dos últimos anos. "Acabar com a fome é a principal bandeira do nosso governo", disse. "O Brasil, neste mandato do presidente Lula, vai sair do Mapa da Fome."

O Estadão procurou a assessoria do ex-presidente, mas não obteve retorno até a publicação desse texto.

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Maike deixou o BBB 25 poucos dias após iniciar o romance com Renata. Mesmo com a distância, a bailarina não descarta um futuro relacionamento ao fim do programa. Neste sábado, 19, ela refletiu sobre a possibilidade em conversa com Guilherme.

"Acho que lá fora a vida é diferente, então têm outras coisas para conhecer, minhas e dele. Então acho que vai ter que existir esse momento de, lá fora, a gente se permitir outras coisas, ter uma nova conversa", pontuou Renata.

A bailarina disse que precisa conhecer o "currículo" do pretendente fora da casa. Contudo, acredita que a convivência ao longo do confinamento pode ajudar em alguns quesitos, já que eles se viram em diversas situações.

"Mas eu não deixei de viver nada aqui dentro. E não tem mais muito o que eu mostrar, ele já me viu com geleca na cabeça, com pipoca, pó na cara, caindo no molho de tomate, ele já me viu de todos os jeitos", refletiu aos risos.

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Momentos depois, ao piano, a artista se desculpou com o público pelo problema técnico. "Meu microfone parou de funcionar por um segundo. Pelo menos vocês sabem que eu canto ao vivo", disse.

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Lady Gaga no Brasil

Lady Gaga está preste a vir ao Brasil. O palco para o seu show em Copacabana, no dia 3 de maio, está sendo erguidona areia da praia desde o último dia 7, e envolve uma megaoperação com cerca de 4 mil pessoas na equipe de produção nacional - sem contar o efetivo de órgãos públicos que também atuam no evento, como segurança, transporte e saúde.

O palco principal terá 1.260 metros quadrados e estará a 2,20 metros do chão, altura pensada para melhorar a visibilidade do público. A produção ainda contará com 10 telões de LED distribuídos pela praia e um painel de LED de última geração no centro do palco, prometendo uma experiência grandiosa para quem estiver presente e também para aqueles que assistirem de casa.

A estrutura do evento está sob responsabilidade da Bonus Track, mesma produtora que assinou o histórico The Celebration Tour de Madonna no ano passado, também em Copacabana. Para efeito de comparação, o palco da Rainha do Pop tinha 24 metros de largura e 18 metros de altura, com três passarelas e um elevador. A expectativa é que o show de Gaga supere esses números em impacto visual e tecnológico.

A apresentação está prevista para começar às 21h, com duração de 2h30. O show será gratuito, aberto ao público e terá transmissão ao vivo na TV Globo, Multishow e Globoplay.

A banda britânica The Who anunciou neste sábado, 19, que o baterista Zak Starkey está de volta ao grupo. A decisão vem após a saída repentina do músico, que havia sido desligado após um desentendimento com o vocalista Roger Daltrey durante uma apresentação no Royal Albert Hall, em Londres.

O comunicado, assinado pelo guitarrista e cofundador do grupo Pete Townshend, esclarece que houve falhas de comunicação que precisaram ser resolvidas "de forma pessoal e privada por todas as partes", e que isso foi feito com sucesso. Segundo ele, houve um pedido para que Starkey ajustasse seu estilo de bateria para o formato atual da banda, sem orquestra, e o baterista concordou.

O episódio que gerou tensão aconteceu durante o show beneficente Teenage Cancer Trust, no qual o vocalista Roger Daltrey, organizador do evento, interrompeu a última música da apresentação, The Song Is Over, para criticar a bateria de Starkey. "Para cantar essa música, preciso ouvir a tonalidade, e não consigo. Só tenho a bateria fazendo 'bum, bum, bum'. Não consigo cantar isso. Desculpem, pessoal", disse ao público.

Na nova mensagem, Townshend também assumiu parte da responsabilidade pela situação. Ele explicou que estava se recuperando de uma cirurgia no joelho e que talvez não tenha se preparado o suficiente para o evento. "Achei que quatro semanas e meia seriam suficientes para me recuperar totalmente… Errado", escreveu.

O músico admitiu ainda que a banda pode ter dedicado pouco tempo às passagens de som, o que gerou problemas no palco. Ele reforçou que o centro do palco é uma das áreas com som mais difícil de controlar e que Daltrey apenas tentou ajustar seu retorno de áudio. Zak, segundo ele, cometeu alguns erros e se desculpou.

Townshend descreveu o ocorrido como um "mal-entendido" e disse que tudo ganhou uma proporção maior do que deveria. "Isso explodiu muito rápido e ganhou oxigênio demais", afirmou. Agora, segundo ele, a banda considera o episódio encerrado e segue adiante com energia renovada.

O texto também desmentiu boatos de que Scott Devours, baterista da turnê solo de Daltrey, substituiria Zak de forma permanente. Townshend disse que lamenta não ter desmentido esse rumor antes e se desculpou com Devours.

Zak Starkey integra o The Who desde 1996 e é filho de Ringo Starr, baterista dos Beatles. Ele já tocou com outras bandas, como Oasis e Johnny Marr & The Healers.