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Para evitar 'fura-filas', João Pessoa terá que disponibilizar dados de vacinados

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A Justiça Federal da Paraíba mandou a Prefeitura de João Pessoa disponibilizar os dados de todos os vacinados contra a covid-19 no município. A decisão foi tomada em uma ação movida pelos três ramos do Ministério Público (Federal, Estadual e do Trabalho) para dar mais transparência ao processo de imunização e evitar fraudes ou "fura-filas".

Os dados deverão constar em site específico ou no portal da Transparência e incluirão os nomes, datas e locais da imunização, o CPF parcialmente encoberto do vacinado e, caso seja servidor ou trabalhador da área da saúde, deverão ser listados o cargo, função e setor de trabalho, além de qual grupo prioritário pertence. Informações sobre o número do lote da vacina aplicada, bem como o agente responsável por aplicar o imunizante também deverão ser informados.

Na decisão, o juiz federal substituto Rodrigo Cordeiro de Souza Rodrigues aponta que há omissões no portal da Transparência quanto ao setor/categoria/função do beneficiário da vacinação, o que tornaria "demasiadamente complicada" a verificação de eventuais fraudes. A urgência da medida se deu pelo fato de novos lotes da vacina estarem sendo transportadas para a cidade.

"As denúncias que já se avolumam sobre o tema provavelmente seriam maiores e mais facilmente detectáveis se o acesso à informação fosse efetivo", frisou.

A mesma decisão determina a apresentação e um cronograma de vacinação de idosos na capital com datas de início e término e com todo o planejamento e critérios definidos para sua implementação. O magistrando também mandou o município se abster de vacinar demais servidores da Secretaria Municipal de Saúde que não atuariam na linha de frente da covid, tais como recepcionistas, coordenadores, setores de regulação, sistema de informação, planejamento, auxiliares de serviços gerais e motoristas.

Além disso, o juiz também mandou a Prefeitura exigir imediatamente documentos que comprovem a vinculação ativa do trabalhador com o serviço de saúde para receber a vacina.

Professores

O governo da Paraíba também foi alvo da mesma ação e deverá cumprir medidas decretadas pelo juiz Rodrigo Rodrigues. O magistrado mandou que o Estado se abstenha de vacinar trabalhadores da Secretaria Estadual de Saúde e professores do ensino infantil e fundamental antes de concluir a imunização do grupo prioritário, hoje formado por idosos e trabalhadores da linha de frente da pandemia.

O juiz fixou multa pessoal de R$ 20 mil ao secretário estadual de Saúde por cada descumprimento que vier a ser denunciado. Se a prática se repetir mais de dez vezes, o magistrado determinou que deverão ser bloqueados R$ 300 mil das verbas públicas estaduais por cada idoso que for diagnosticado com covid-19 e vier a óbito.

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Daniele Hypolito foi quem saiu do BBB 25 no Paredão deste domingo, dia 6. Ela foi eliminada com 50,37% dos votos, numa disputa com João Pedro (45,38%) e Maike (4,25%). O programa, no "Modo Turbo", ainda conta com uma Prova do Líder e a formação de mais um Paredão.

A ginasta teve sua saída anunciada após um discurso em que o apresentador Tadeu Schmidt disse diversas coisas envolvendo irmãos - João Pedro, o outro mais votado, também entrou no programa acompanhado por seu gêmeo, João Gabriel.

Daniele Hypolito ficou emocionada ao se despedir do irmão, Diego: "O nosso sonho a gente realizou. Foi muito bom estar aqui até agora. Você vai seguir representando a gente, como sempre foi: eu torcendo por você e você torcendo por mim. Você encontrou diversos amigos aqui que vão te dar força. Te vejo na final!".

Ao ser recebida pelo apresentador do lado de fora da casa, comentou: "O maior desafio é a gente aguentar ficar tanto tempo fechado. Apesar do costume, por conta da concentração da ginástica, ajudou muito."

"O mais importante desse jogo, apesar de todos estarem disputando o valor, o programa, por si, já muda a vida. Não vale você ser outra pessoa além do que você é, mesmo. Acho que consegui mostrar para outras pessoas o que ninguém conhecia", concluiu a irmã de Diego Hypolito.

Após especulações sobre a saúde de Renato Aragão terem repercutido em um podcast na última quinta-feira, 3, o Estadão entrou em contato com Lilian Aragão, mulher do humorista, a respeito do tema. "O Renato vai bem e segue cheio de humor", informou neste domingo, 6, destacando a suposição como "falsa e maldosa".

Em entrevista ao podcast SaladaCast na última quinta-feira, 3, Rafael Spacca, documentarista que tem foco na trajetória do grupo Os Trapalhões, afirmou que o humorista de 90 anos estaria com problemas cognitivos: "Especula-se Alzheimer. Mas a suspeita principal é demência".

Questionada a respeito da declaração pelo Estadão, Lilian Aragão, que também é responsável por gerenciar a carreira do artista, enviou a seguinte nota: "A insinuação acerca do estado de saúde do Renato Aragão, além de falsa e maldosa, demonstra uma profunda falta de respeito. O Renato vai muito bem e segue cheio de humor".

Conhecido especialmente por seu personagem Didi Mocó, o comediante fez história com o grupo Os Trapalhões entre as décadas de 1960 e 1990, ao lado de Dedé Santana, Mussum e Zacarias.

Entre suas aparições mais recentes na TV, recebeu uma homenagem no Domingão Com Huck e participou do Teleton no ano passado. Ele também segue ativo nas redes sociais.

Já Rafael Spacca é autor do livro O Cinema dos Trapalhões - Por Quem Fez e Por Quem Viu e produziu o documentário Trapalhadas Sem Fim, que entrevistou diversos artistas, jornalistas e profissionais que trabalharam ou foram influenciados pelo programa Os Trapalhões, como Dedé Santana e Pelé. O material, porém, nunca foi lançado, apesar de contar com trechos de entrevistas disponíveis no YouTube.

Antônio Barros, histórico compositor de forró, morreu neste domingo, 6, em João Pessoa, na Paraíba, aos 95 anos de idade. A informação foi divulgada primeiramente pela família, e depois repercutida pela Assembleia Legislativa da Paraíba e por artistas.

O artista estava internado em um hospital no bairro da Torre, em João Pessoa, para tratar complicações decorrentes da doença de Parkinson. O velório foi realizado neste domingo, no cemitério Jardim das Acácias.

Antônio Barros nasceu na cidade de Queimadas, no interior da Paraíba. Muitas das músicas foram feitas em parceria com sua mulher, Cecéu, com quem foi casado por mais de cinco décadas.

Entre as centenas de canções que compôs, algumas ficaram conhecidas na voz de artistas como Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Fagner, Alcione, Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Marinês e Trio Nordestino. Uma das mais conhecidas é Homem com H, famosa na voz de Ney.

Elba Ramalho publicou uma homenagem em seu Instagram: "A música brasileira perde muito no dia de hoje. Lá se foi o nosso mestre do forró, Antônio Barros. Homem forte, obra consistente e verdadeira ao retratar nossos costumes, nossos ritmos e nosso jeitinho nordestino de ser e viver!"