Mãe lamenta morte de médica vítima de acidente aéreo: 'Sonho dela era salvar vidas'

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A mãe da médica Arianne Albuquerque Risso, uma das 62 vítimas da queda do avião da Voepass em Vinhedo (SP), manifestou indignação e cobrou autoridades pela fiscalização das condições de aeronaves da companhia. Fátima Albuquerque é psicóloga aposentada e empresária, e falou à imprensa na saída do Instituto Médico Legal, em São Paulo, onde identificou o corpo da filha, que estava entre médicos a caminho de um congresso de oncologia.

"Temos já vídeos dizendo que eles estavam colocando todo mundo em risco (com os aviões). O Ministério Público não viu isso? A Anac não viu isso? Quantos filhos, quantas mães vão ter que morrer?", questionou. "Temos que transformar nossa dor em indignação", acrescentou a mãe.

O Estadão procurou os Ministérios Públicos do Paraná e de São Paulo, o Ministério Público Federal, a Voepass, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a companhia Latam, para comentar as afirmações de Fátima, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

Desde o acidente, relatos têm apontado possíveis problemas. Passageiros que voaram em uma aeronave do modelo ATR-72-500 no dia anterior reclamaram do calor e afirmam que o ar condicionado não funcionou. Um piloto da companhia apontou excesso de trabalho em uma audiência pública em junho. A empresa afirma que a aeronave que caiu estava em boas condições e que cumpre todos os requisitos legais em relação a jornadas e folgas dos pilotos.

'O sonho dela era salvar vidas'

Fátima Albuquerque ainda diz que a filha estava em uma "alegria imensa" ao viajar para o congresso de oncologia. "O sonho dela desde os 9 anos era salvar vidas", lembra a mãe, e comenta que Arianne terminaria a residência em oncologia neste ano.

"É muito difícil, ninguém estava preparado", acrescentou Leonardo Risso, marido de Arianne, na saída do IML. "Ela estava vivendo um sonho, estava muito feliz. Era vocacionada a cuidar de pessoas".

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Um ônibus que transportava o cantor Ferrugem e sua equipe se envolveu em um acidente de trânsito na manhã deste domingo, 20, na região de Porto Alegre. Ninguém ficou ferido.

Na noite anterior, o artista havia se apresentado no festival Festimar, na cidade de Rio Grande, no litoral gaúcho.

Segundo comunicado divulgado pela empresa responsável pelo veículo, o acidente ocorreu por volta das 6h45 da manhã na BR-290, próximo à Ponte do Guaíba, que liga a capital ao interior do Estado.

Ferrugem falou sobre o ocorrido em suas redes sociais, compartilhando uma foto da frente do ônibus com os vidros estilhaçados. "Livramento! Um senhor acidente, mas graças a Deus todos estão bem", escreveu.

Mais tarde, gravou um vídeo explicando o acidente: "Destruiu tudo ali, a frente do ônibus, a porta foi arrancada, mas, graças a Deus, ninguém se machucou. Todo mundo bem, todo mundo inteiro."

O cantor também esclareceu que o acidente não atrapalharia o show que fará na noite deste domingo, 20, em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro.

Durante a tarde, ele mostrou que estava almoçando com a família antes de se encaminhar para a apresentação.

Em nota, a Mônica Turismo, responsável pelo ônibus, disse que os danos do acidente foram apenas materiais.

"A empresa imediatamente solicitou a substituição do veículo, mas não houve necessidade, a equipe preferiu ir até o aeroporto com o mesmo veículo para evitar atrasos", diz o comunicado.

Xuxa Meneghel fez um desabafo sobre a pressão estética que sofria da TV Globo na época em que apresentava o Xou da Xuxa, entre 1980 e 1990. Segundo a apresentadora, ela era pressionada para não chegar perto dos 60 quilos.

A revelação foi feita durante entrevista ao podcast WOW. Hoje com 62 anos, Xuxa comentou que lembrou da situação durante os bastidores do documentário Pra Sempre Paquitas, lançada em 2024 na Globoplay, mas que isso acabou não aparecendo no filme.

"Revisitando meu passado no documentário das paquitas, eles não colocaram uma coisa que me mandaram para eu ver em que me coloco para baixo, em que vejo uma foto minha nas cartinhas, em que eu falo 'olha como estou gorda, feia'", explicou Xuxa.

A apresentadora continuou: "Uma coisa que era me colocada na época [era] que se eu passasse dos 60 kg [estaria gorda]. Na época, 54 kg foi o normal que eu ficava. Na Globo, meu normal era 54 kg, 55 kg. Se eu fosse para 58 kg, já apertavam as minhas roupas."

Ela explicou que hoje tem boa relação com o próprio corpo, mas que, na época, a ideia de estar gorda caso seu peso aumentasse "era o que ouvia o tempo todo".

"Era uma cobrança muito grande, um negócio cruel. Você não se gostar e querer ficar mais forte ou menos forte, seja o que for, para você se sentir melhor, é uma coisa. Agora fazer isso por um padrão que lhe foi colocado...", completou.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou nota de pesar pelo falecimento da cantora Cristina Buarque, que morreu neste domingo, 20, aos 74 anos. Segundo Lula, a compositora teve "papel extraordinário" na música brasileira.

"Quero expressar meus profundos sentimentos pelo falecimento de Cristina Buarque. Cantora e compositora talentosa, teve um papel extraordinário na música brasileira ao interpretar as canções de alguns dos mais importantes compositores do samba carioca, ajudando a poesia e o ritmo dos morros do Rio a conquistarem os corações dos brasileiros", escreveu o chefe do Executivo no período da tarde. "Aos seus familiares e ao meu amigo Chico Buarque, deixo minha solidariedade e um forte abraço."

Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Alvim, Cristina era irmã dos cantores Chico Buarque e Miúcha, e da ex-ministra da Cultura Ana de Hollanda.

A causa da morte de Cristina não foi divulgada.