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Acidente aéreo mata professora portuguesa e família venezuelana que viajava com cachorrinha

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Entre as 62 vítimas do acidente aéreo que ocorreu nesta sexta-feira, 9, estão quatro brasileiros com dupla cidadania: a portuguesa Gracinda Marina e uma família de venezuelanos - Maria Parra (avó), Josgleidys Gonzalez (mãe) e Joslan Perez (filho). Gracinda estava com seu marido Nélvio José Hubner, e deixa três filhos. A família de Maria, Josgleidys e Joslan viajava com a cachorrinha Luna e sonhava com um futuro na Colômbia.

As informações sobre os brasileiros com dupla cidadania foram prestadas pela Voepass com base nos documentos apresentados pelos passageiros durante o embarque no voo 2283. A reportagem entrou em contato com o Itamaraty, mas ainda não obteve retorno até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestações oficiais.

O capitão Roberto Farina, diretor de comunicação da Defesa Civil do estado de São Paulo, citou as vítimas durante entrevista. coletiva neste sábado "Temos um passageiro da Venezuela, que a família já está vindo da Venezuela, e uma cidadã portuguesa, que a família já foi acionada para vir a São Paulo", disse.

Gracinda Marina era pré-candidata a vereadora pelo MDB em Toledo, cidade paranaense localizada a 540 quilômetros de Curitiba. Era doutora em Engenharia Química e professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Nas redes sociais, fazia publicações sobre a paixão por pilotar motos.

A luso-brasileira viajava junto de seu marido, Nélvio José Hubner, outra vítima do acidente. Ele era servidor público e atuava como procurador municipal na Prefeitura de Toledo. Era casado com Gracinda há 25 anos. O casal deixou três filhos.

O primeiro ministro português Luís Montenegro prestou condolências à família de Gracinda em nota. O presidente Marcelo Rebelo de Sousa falou com os familiares da professora por telefone.

A família de Josgleidys Gonzalez, Maria Parra e Joslan Perez pretendia construir um novo futuro na Colômbia, relatou uma vizinha nas redes sociais. Ainda de acordo com a publicação, o trio viajava com a cachorrinha Luna. A Voepass confirmou a presença de um cão de pequeno porte entre as vítimas do acidente.

A vizinha da família, Thaiza Evangelista, se referiu a Josgleidys e Maria como "mulheres guerreiras e corajosas". Frisou que a família não quis deixar a cachorrinha para trás. "A Josgle fazia tudo por seu filhinho e por vê-lo chorando ao saber se separaria de sua cachorrinha, não mediu esforços para levar Luna na viagem".

Thaiza narrou ainda que Josgleidys chegou a caiu um golpe na internet dias antes da viagem e perdeu o dinheiro que levaria na viagem. Os vizinhos ajudaram a juntar um valor para que a família pudesse embarcar.

A viagem da família não terminaria em Guarulhos: eles iriam para Boa Vista, pegariam um ônibus para Pacaraima e de lá buscariam um outro ônibus que demoraria doze horas para chegar na cidade natal dos três. Iam para a Venezuela para fazer o documento de Joslan e depois seguiriam para a Colômbia, disse a vizinha.

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Preta Gil usou suas redes sociais nesta segunda-feira, 28, para se declarar ao pai, Gilberto Gil. Os dois se apresentaram juntos no final de semana e cantaram Drão, música escrita em homenagem a Sandra Gadelha, mãe da cantora.

Atualmente, o cantor está em sua turnê de despedida, chamada de Tempo Rei. Os dois dividiram palco no Allianz Parque, em São Paulo.

"No palco, de mãos dadas com meu pai, cantando Drão, foi impossível não me emocionar. Drão fala sobre o amor que permanece, mesmo depois das grandes transformações da vida", escreveu Preta.

A artista ainda disse que o momento viverá para sempre em sua memória. "Cantar essa música com você, pai, foi sentir na pele tudo o que vivemos: o amor, a música e a história que carregamos juntos."

Ela finalizou o texto agradecendo ao pai pelos ensinamentos sobre o amor e afirmou que a música dos dois é a maneira mais bonita de eternizar isso.

Lady Gaga desembarcou no Brasil na madrugada desta terça-feira, 29, para iniciar os preparativos do show que fará no sábado, 3, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Até então, Gaga só tinha visitado o País uma única vez, em 2012 - e foi o suficiente para ir embora com uma tatuagem nova.

A artista nutre carinho especial pelos little monsters brasileiros e, naquela ocasião, resolveu marcar na pele a palavra "Rio". Gaga recebeu um desenho de fãs durante a passagem pela capital fluminense e decidiu tatuá-lo na nuca, com a letra I estilizada em formato de cruz, em referência ao Cristo Redentor.

O responsável pelo traço foi o tatuador Daniel Tucci, que tinha um estúdio entre Copacabana e Ipanema. "Era um domingo, eu estava almoçando com o meu filho, à época com 4 anos, e a produção dela me ligou e disse: 'É hoje, vamos nessa!', contou Tucci em entrevista ao g1.

Gaga estava acompanhada de amigos, que ficaram cerca de 3 horas bebendo cerveja e conversando no estúdio. Tara Savelo, então maquiadora da artista, também acabou tatuando o Cristo. "Foi tudo muito tranquilo, ela é muito gente boa. Foi uma tarde divertida", lembra o tatuador. Ele ainda revelou que a cantora pediu por "uma coisa meio tosca, uma tatuagem estilo cadeia".

Em uma postagem no Facebook, a estrela explicou que "a fonte foi criada a partir das assinaturas de três fãs, todos de bairros e idades diferentes" do Rio. "Representa como a música nos une", escreveu.

Naquele ano, Gaga fez três shows da turnê Born This Way Ball no Brasil, no Rio, em São Paulo e em Porto Alegre. Em 2017, ela retornaria ao País para participar do Rock in Rio, mas precisou cancelar de última hora por questões de saúde. A cantora sofre de fibromialgia e enfrentava dores intensas.

Nas redes sociais, ela publicou uma foto da tatuagem e relembrou os fãs da homenagem. "Por favor, não se esqueçam do meu amor por vocês. Lembram quando tatuei 'Rio' no pescoço, anos atrás? A tatuagem foi desenhada por crianças das favelas. Vocês têm um lugar especial no meu coração, eu te amo", escreveu Gaga.

A escritora alemã Alexandra Fröhlich, de 58 anos, foi encontrada sem vida na casa flutuante em que morava em Hamburgo, na Alemanha. Segundo informações da polícia local, o corpo foi descoberto na última terça-feira, 22, por um dos filhos da autora. Até o momento, não há informações sobre suspeitos; a polícia investiga o caso.

"De acordo com as informações atuais, um membro da família encontrou a mulher de 58 anos sem vida na sua casa flutuante e alertou os bombeiros, que conseguiram confirmar sua morte", diz um comunicado da polícia de Hamburgo. Agora, os investigadores estão em busca de possíveis suspeitos e qualquer testemunha que possa fornecer informações relevantes.

Autora de romances e jornalista

Considerada uma das romancistas de maior sucesso dos últimos anos na Alemanha, Fröhlich começou a carreira como jornalista na Ucrânia, onde fundou uma revista feminina na capital, Kiev, e começou a ficar conhecida. Mais tarde, já na Alemanha, trabalhou como escritora e repórter freelancer para algumas publicações voltadas para o público feminino.

Em 2012, Alexandra publicou seu livro de estreia, Minha Sogra Russa e outras Catástrofes (em tradução livre). A obra é inspirada em suas próprias experiências com a sogra e vendeu mais de 50 mil cópias, figurando na lista dos mais vendidos da revista semanal Der Spiegel.

Nos anos seguintes, ela lançou mais três livros: Viajando com Russos (2014), sequência de seu primeiro romance, As Pessoas Sempre Morrem (2016) e Esqueletos no Armário (2019). Lançadas em outras países como França, Rússia e Inglaterra, nenhuma das obras tem edição lançada em português - as traduções dos títulos são livres.

A imprensa alemã descreve o texto de Fröhlich como bem-humorado e ao mesmo tempo profundo, mesclando temas como romance policial e suspense psicológico dentro da ficção. Ela deixa três filhos.