Israel confirma ataque que matou líder cotado para ser o novo chefe do Hezbollah

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As Forças Armadas de Israel (IDF) afirmaram nesta tarde que um importante líder do Hezbollah, que era cotado para ser o novo chefe do grupo, morreu em um ataque israelense ocorrido há cerca de três semanas em Beirute, no Líbano.

Hashem Tzipi Al-Din era chefe do conselho executivo e primo de Hassan Nasrallah, e foi confirmado como morto hoje pela inteligência israelense. Segundo o IDF, além dele, outros importantes nomes do Hezbollah foram neutralizados neste mesmo ataque.

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Magnata do agronegócio e membro de uma das famílias mais ricas do Brasil, Elusmar Maggi Scheffer declarou apoio ao petista Lúdio Cabral, que concorre ao segundo turno pela prefeitura de Cuiabá (MT) contra o bolsonarista Abílio Brunini (PL).

Em um vídeo que circula nas redes sociais, o empresário aparece em um salão de festas onde ocorre um churrasco, convocando no microfone os eleitores que votam na capital mato-grossense a apoiarem o candidato do PT na segunda etapa do pleito.

"Pessoal, para quem vota aqui em Cuiabá, segundo turno, Elusmar Maggi, Bom Futuro: é Lúdio, é 13 na cabeça. Eu quero o voto de vocês todos, de cada um. Pede voto para vizinhos, parentes, namorada, namorado, amigo, amiga… Pai, mãe, filho, sobrinho, tio, avô e neto. E o vizinho da direita, da esquerda, da frente e de trás. Vamos eleger Lúdio! Muito obrigado a todos vocês, até a vitória", disse o empresário.

Elusmar é sócio do Grupo Bom Futuro, uma das maiores empresas do setor agrícola brasileiro. A família do empresário aparece na lista da Forbes como a mais rica do agronegócio brasileiro, somando mais de R$ 42 bilhões entre todos os membros. O empresário é primo do ex-governador e ex-senador Blairo Maggi, que também atuou como ministro da Agricultura do governo de Michel Temer.

Essa não foi a primeira vez que o bilionário do agronegócio declarou simpatia pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Em julho de 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um áudio supostamente enviado por ele a um grupo de WhatsApp, Elusmar afirmou que Bolsonaro é um "simples motoqueiro" e "ruim de serviço".

"Rapaz, que fria esse presidente, né? Se fosse bom tinha dado uma verba que nem o PT deu para fazer armazéns. Treze anos para pagar com três anos de carência. Aí esse vídeo não estaria na rua. Esse presidente é muito ruim de serviço. O armazém que está do lado aí é dinheiro que o PT deu para fazer. Jurinho de 2,5%, com três anos de carência e 13 anos para pagar. Agora esse presidente aí não passa de um simples motoqueiro. Dando mau exemplo para a nação ainda", disse.

O empresário também ficou conhecido por bancar um casamento milionário para a filha, em novembro do ano passado, quando desembolsou R$ 15 milhões para a festa. Fã do Sport Club Internacional, Elusmar chegou a doar R$ 1 milhão para o time em 2021, para o pagamento de uma multa de contrato de um jogador emprestado do Flamengo.

Segundo as últimas pesquisas de intenção de voto em Cuiabá, o cenário está indefinido. Pesquisa do instituto Quaest divulgada dia 16 mostra Brunini com 44%, ante 41% em Lúdio. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos, o que coloca os adversários em empate técnico.

No último sábado, 19, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), esteve na capital do Mato Grosso, no mesmo palanque que Lúdio, falando para empresários e produtores rurais da região sobre a instalação de uma nova unidade da Embrapa.

O candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) disse nesta terça-feira, 22, que sua "carta ao povo" da capital paulista teve entre os principais objetivos dialogar com trabalhadores autônomos da periferia que votaram no primeiro turno em Pablo Marçal (PRTB), terceiro colocado na disputa com 1,7 milhão de votos. Para ele, o discurso de extrema direita, que considera hipócrita, teve mais apelo entre o eleitorado com esse perfil, e a votação do ex-coach ligou um "alerta" sobre o diálogo com a periferia em sua campanha.

"A maneira como esse segmento aderiu à candidatura do Marçal acendeu um alerta", disse Boulos em sabatina na GloboNews, em referência a trabalhadores da chamada economia digital, como motoristas de aplicativo, plataformas e do trabalho por conta própria. Ele aproveitou para reafirmar sua proposta de criar 96 pontos de apoio para motoboys e de discutir a liberação do rodízio para motoristas de aplicativo, por exemplo.

"O cara que pegou moto para trabalhar, a boleira ou a manicure que trabalham na garagem de casa, minha carta quis dar uma mensagem a essas pessoas", afirmou Boulos. "O fato de por muito tempo o nosso campo político (esquerda) não ter falado com elas nós reconhecemos. Nosso governo vai falar. A extrema direita soube passar uma mensagem mais sedutora, mas hipócrita, porque não está preocupada de verdade com essas pessoas."

O psolista reconheceu que parte da rejeição a sua campanha tem a ver com um receio por sua visão ideológica de esquerda. "É um receio. 'O Boulos é de esquerda, vai ter ranço ideológico', e não vai. Sou deputado há um ano e meio e aprovei três projetos com votos do União, do Republicanos, do MDB. Tenho consciência (de) que o papel que vou ter é de representar minha cidade, não meu partido."

Na sabatina, Boulos avaliou que o primeiro turno das eleições 2024 causou uma "ressaca precoce" que precisa ser revertida para o dia da votação final, no próximo domingo. "O primeiro turno foi tão atípico, com cadeira voando, laudo falso, que as pessoas entraram numa ressaca precoce antes da eleição acabar. Aí elas deixam de entender o que está em jogo na votação do próximo domingo", disse.

O candidato também foi questionado a respeito da possível cassação do contrato da Enel em São Paulo. O assunto ganhou força no debate político do segundo turno, durante os apagões causados pelas chuvas recentes. Boulos voltou a criticar a atuação de seu adversário, Ricardo Nunes (MDB), acusando-o de omissão.

"A concessão é feita pelo governo federal, mas a concessão acaba em 2029. Até lá, o contrato só pode ser interrompido por caducidade determinada pela Aneel, que tem presidente indicado pelo (ex-presidente) Jair Bolsonaro, aliado do (governador de São Paulo) Tarcísio de Freitas e de Nunes", afirmou Boulos. "Quantas reuniões eles não tiveram a portas fechadas com a Enel? São Paulo hoje não tem um prefeito. Ele gagueja pra responder pergunta, imagina ele numa reunião com o diretor da Enel ou com Bolsonaro?", disse.

O candidato à reeleição Fuad Noman (PSD) lidera as intenções de voto para a Prefeitura de Belo Horizonte, de acordo com o última pesquisa AtlasIntel divulgada nesta terça-feira, 22. O atual prefeito tem 52,4% das intenções de voto contra 46,4% do adversário Bruno Engler (PL). A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

Eleitores que não souberam responder são 0,1%, enquanto brancos e nulos somam 1,1%. Considerando os votos válidos, ou seja, quando são descartados os votos brancos e nulos, o prefeito aparece com 53,1%, ante 46,9% do deputado estadual.

A pesquisa AtlasIntel ouviu 1.602 eleitores da cidade de Belo Horizonte entre os dias 15 e 20 de outubro. O nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-05761/2024.

Comparado ao último levantamento realizado antes do primeiro turno, Fuad Noman teve um crescimento significativo. O prefeito tinha 41% das intenções de voto contra 49% de Bruno Engler. Na época, brancos, nulos e eleitores que não souberam responder eram 11%.

O atual prefeito lidera entre os eleitores do presidente Lula. 92,1% do entrevistados que escolheram o petista em 2022 declaram voto em Noman. Já o deputado estadual é o preferido por 81,5% daqueles que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A imagem de Noman é melhor comparada a de Engler. 48% dos eleitores têm uma boa visão do prefeito, enquanto 43% o avaliam de forma negativa. Outros 9% não souberam responder. Já Engler é bem visto por 45% dos entrevistados e possui uma imagem negativa para 46% dos eleitores da capital mineira. 8% não souberam responder.

Para 49,9% dos eleitores, a saúde é o maior problema enfrentado pela capital. 27% dos entrevistados avaliaram o desempenho do setor como péssimo e apenas 7% como ótimo. Depois do segmento, a criminalidade é o segundo pior problema do município (48,4%). Entre os entrevistados, 24% consideram a gestão da segurança pública péssima, enquanto 7% avaliam como ótima.