Europa acusa china de bloquear injustamente empresas da União Europeia

Internacional
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A União Europeia disse que uma investigação de um mês sobre os mercados de compras da China descobriu que o país asiático discrimina injustamente os dispositivos médicos europeus. A China favorece fornecedores nacionais e restringe a compra de dispositivos importados, disse o bloco, deixando as empresas europeias em desvantagem.

Se nenhuma solução for encontrada por meio de discussões com a China, a UE pode impor suas próprias restrições ao acesso chinês aos contratos governamentais da UE, disse.

A Comissão Europeia, o órgão executivo da UE, disse que queria resolver a questão por meio de negociações com a China.

"Os contratos governamentais na UE estão abertos a países não pertencentes à UE, e esperamos que outros países tratem nossas empresas com justiça semelhante", disse o comissário de comércio da UE, Maroš Šefcovic. Fonte: Dow Jones Newswires

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A Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal aprovou por unanimidade nesta quarta-feira, 12, um requerimento para que uma comitiva de senadores faça visitas técnicas a presos pelos ataques à Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.

O pedido foi feito pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) no fim do mês de fevereiro. No requerimento, ele se refere ao fato como a "grave situação dos presos políticos em nosso país".

"Estima-se que aproximadamente 200 pessoas permaneçam privadas de liberdade, muitas delas em condições desumanas e com relatos de abusos e violações dos direitos humanos", escreveu o senador.

Em discurso no Plenário da Casa nesta quinta-feira, 13, a presidente da Comissão, Damares Alves (Republicanos-DF), criticou outros órgãos ligados à defesa dos direitos humanos.

"A Comissão vai ser a primeira instância de direitos humanos no Brasil que vai visitar os presos políticos, porque o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura não foi, o Comitê de Combate à Tortura não foi, o Ministério dos Direitos Humanos não foi", afirmou.

Segundo ela, o objetivo é verificar as condições de detenção e investigar possíveis violações de direitos humanos. Damares também determinou que o Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura deve ser comunicado e convidado para as visitas, e que congressistas que não integram a CDH estão convidados para acompanhar as idas aos presídios.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com ironia ao ser questionado sobre uma possível candidatura à Presidência do cantor Gusttavo Lima nas eleições de 2026. Durante um evento em São Paulo na terça-feira, 11, ele afirmou desconhecer o sertanejo e minimizou sua relevância no cenário político. "Não conheço (Gusttavo Lima). É um cantor", afirmou o ex-presidente.

Bolsonaro já havia descartado a possibilidade de Gusttavo Lima disputar o comando do Planalto, argumentando que o cantor ainda não estaria "maduro" para o cargo. Em entrevista à CNN Brasil no início do ano, ele reconheceu a popularidade do artista, mas sugeriu que sua candidatura fosse para o Senado.

"Conversei com ele um tempo atrás, no dia seguinte apareceu a candidatura dele para presidente. Então, eu tirei o pé. Ele tem idade e popularidade. É um excelente nome para o Senado, mas, para a Presidência, não sei se está maduro ainda", disse.

Desde o início do ano, Gusttavo Lima tem sinalizado interesse em ingressar na política. Recentemente, ele reforçou seu apoio ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), a quem chamou de "amigo pessoal", mas negou que esteja se envolvendo politicamente no momento.

A declaração veio após Caiado sugerir uma possível chapa conjunta para a eleição presidencial de 2026. Apesar das especulações, o cantor ainda não é filiado a nenhum partido. No mesmo dia, Gusttavo Lima visitou o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, que apoiou publicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que não há "prejuízo de tempo" na decisão de adiar para a semana que vem a distribuição das presidências das comissões permanentes. As declarações ocorreram em entrevista a jornalistas num evento da organização Todos pela Educação, em São Paulo, nesta quinta-feira, 13.

"Nós optamos por, na próxima terça-feira (18), fazer uma reunião exclusiva para definir as comissões, com qual comissão cada partido ficará. Até porque, se tivéssemos feito hoje, elas teriam também que ser instaladas só na próxima quarta-feira. Então, não há prejuízo de tempo", afirmou.

Motta prosseguiu: "Nós colocamos esse prazo da próxima terça para que possíveis entendimentos possam ser estabelecidos e, na terça, cheguemos a essa reunião já com amplo consenso acerca das presidências das comissões permanentes da Câmara".

Conforme mostrou o Broadcast Político mais cedo, as bancadas da Câmara não conseguiram chegar a um acordo sobre a distribuição das comissões permanentes. Esses colegiados funcionam como porta de entrada para que propostas legislativas cheguem até o plenário da Casa.

O PL, por ter o maior número de deputados, tem direito a fazer os dois primeiros pedidos de comissões. O líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), tem dito que quer as comissões de Relações Exteriores e de Saúde.

O PT vem na sequência, com direito a um pedido. Em seguida, o PL pede mais uma vez, e o PT faz mais uma solicitação. Só depois os demais partidos passam a fazer os pedidos, de acordo com a proporcionalidade.

O PT indicava preferência pelas comissões de Educação e de Fiscalização e Controle, mas o líder Lindbergh Farias (RJ) disse nesta quinta que pode mudar a estratégia e priorizar Direitos Humanos. Já o PL indica que sua 3ª preferência seja Minas e Energia, mas disputa o posto com o PSD.

Além disso, o MDB e o União Brasil disputam a relatoria do Orçamento de 2026. Nessa negociação, o MDB é mais cotado ao cargo, enquanto o União ficaria com a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O PL, no entanto, também quer a CCJ.