Trump: tudo pode acontecer se Hamas não libertar reféns israelenses até sábado (15)

Internacional
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o Hamas talvez "não cumpra o prazo para liberação de reféns" israelenses, que se encerra no próximo sábado. Durante coletiva de imprensa, o republicano afirmou que, "se o Hamas não soltar os reféns até sábado (15), tudo pode acontecer", sem fornecer mais detalhes. Trump também ressaltou que espera a libertação total dos reféns israelenses, sem liberações graduais e pontuais, como as que vêm sendo feitas atualmente.

O presidente americano também recuou de declarações anteriores e afirmou que os Estados Unidos não irão "comprar" a Faixa de Gaza, como havia sugerido na semana passada. Segundo ele, o país pretende controlar o território "de maneira eficiente" e "assegurar a paz no local". "Não vamos comprar Gaza, pois não há razão para comprá-la", acrescentou. No domingo, 9, Trump havia dito estar "comprometido em comprar e ser dono de Gaza".

Trump garantiu que os Estados Unidos trabalharão para restaurar a paz no Oriente Médio, especialmente por meio do controle da Faixa de Gaza pelos americanos. "Os palestinos vão viver de maneira segura em outro lugar que não seja Gaza. Eles não serão mais mortos pelo Hamas e vamos passá-los para um local lindo em que viverão em paz", afirmou. "Conheço o povo palestino muito bem e eles querem paz."

O republicano também anunciou planos de longo prazo para a região, incluindo a construção de complexos de hotéis e escritórios após o fim do conflito entre Israel e Hamas. "Quando Gaza se desenvolver, muitos empregos serão gerados por lá" para o povo palestino, completou.

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O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), Júlio Arcoverde (PP-PI), confirmou ao Estadão que o Orçamento de 2025 deve ser votado entre a terça-feira, 18, e a quarta-feira, 19. O posicionamento de Arcoverde desmente um comunicado enviado pela assessoria da CMO em grupos de WhatsApp da Câmara na manhã deste sábado, 15, anunciando um suposto adiamento da votação para abril.

O presidente da CMO desmentiu a nota, dizendo que ela é um "absurdo", e afirmou que o planejamento segue o mesmo definido na última terça-feira, 11. O relator, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), deve enviar o texto final para os congressistas ainda neste domingo, 16.

A equipe de Hugo Motta negou a autoria da nota, e a assessoria da Casa, em um grupo de jornalistas, disse que o comunicado não foi produzido pela equipe. "Todo e qualquer anúncio sobre as atividades da Presidência será confirmada pela assessoria", disse um membro do gabinete do presidente da Casa.

No grupo de WhatsApp em que a equipe da CMO se comunica com a imprensa, a nota foi enviada como se tivesse partido da assessoria da Presidência da Câmara, e afirma que o Orçamento seria adiado por conta de uma viagem do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao Japão. Segundo o comunicado, a nova data de votação seria na semana de 31 de março a 4 de abril.

"Não tem comunicado nenhum assinado por mim que fala de adiamento não. Agora mesmo eu estava falando com o (Ângelo) Coronel, o relator. A previsão é dele entregar (o texto) domingo à noite. Eu vou até atrás de saber quem está falando nessa nota aí. É um absurdo", afirmou Arcoverde.

A assessoria de Alcolumbre, por sua vez, afirmou ao Estadão que a nota é falsa.

O Congresso Nacional vem sendo alvo de críticas pela demora na votação. Normalmente, a lei orçamentária é votada em dezembro, mas, por causa de uma sequência de adiamentos, o País ainda segue sem as definições do Orçamento deste ano.

A assessoria da presidência da Câmara dos Deputados desmentiu nota divulgada na manhã de hoje pela assessoria da Comissão Mista de Orçamento (CMO) sobre o adiamento da votação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) 2025.

O comunicado dizia que a nova previsão para a votação do PLOA na CMO era entre 31 de março a 4 de abril devido à viagem dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), ao Japão. A presidência não confirmou o adiamento, e por isso a votação do Orçamento está mantida para a semana que vem.

O presidente do Partido Verde (PV) na Bahia, Ivanilson Gomes, foi sequestrado na sexta-feira, 14, após bandidos invadirem a sede da legenda no bairro Rio Vermelho, na capital baiana. Os funcionários que estavam na hora do crime foram roubados.

Até o momento, a Polícia Civil da Bahia e o partido não se manifestaram. De acordo com a Rádio Sociedade, da Bahia, os criminosos entraram em contato com familiares de Gomes e pediram dinheiro para libertá-lo. O valor ainda não foi divulgado.

Gomes foi levado pelo bando que invadiu a sede do partido à Rua João Gomes, número 160. Em um primeiro momento, as vítimas pensaram se tratar apenas de um roubo, mas logo evoluiu para o sequestro do presidente da legenda.

Soldados da Polícia Militar e investigadores da Polícia Civil estão na sede do partido em buscas de pistas que possam levá-los ao cativeiro.

A vereadora Aladilce (PCdoB) se manifestou nas redes sociais sobre o sequestro do aliado. "A política não deve ser um espaço de insegurança para ninguém. Envio minha solidariedade ao presidente estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, e aos seus familiares (...) Espero que ele retorne em segurança e ileso. É fundamental que haja uma investigação minuciosa e que os responsáveis sejam devidamente punidos", afirmou, por meio de nota.