Rei da Jordânia adverte Biden quanto a escalada do confronto em Israel

Internacional
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O rei da Jordânia, Abdullah II, apelou ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pela intensificação dos esforços internacionais para frear a escalada do conflito entre palestinos e israelenses, segundo nota do Palácio Real. Abudallah II conversou com Biden por telefone neste sábado, em meio ao confronto entre o grupo extremista Hamas e o Exército de Israel.

Segundo o Palácio Real da Jordânia, Abdullah conversou com Biden sobre maneiras de impedir a escalada do conflito e maneiras de proteger os civis. De acordo com o governo jordaniano, Abdullah alertou que a continuação do conflito teria repercussões negativas na região e destacou a necessidade de contenção, proteção dos civis e respeito pelo direito humanitário internacional.

Israel vive um dia de intensos confrontos, após o Hamas ter invadido o Sul do país, perto da Faixa de Gaza. O Exército de Israel retaliou a invasão com ataques aéreos na Faixa de Gaza. É o ataque mais letal no país desde 1973.

Fonte: Associated Press

Em outra categoria

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, em "estabilidade clínica e sem dor" após a cirurgia realizada no domingo, 13, para tratar complicações abdominais. Para mostrar a evolução da recuperação, Bolsonaro publicou um vídeo nas redes sociais na manhã desta terça-feira, 15, caminhando com a ajuda de equipamentos ao lado da equipe médica.

"O Hospital DF Star informa que o ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório. Mantém estabilidade clínica, sem dor, sangramentos ou outras intercorrências. Tem previsão de fisioterapias motora (com deambulação) e respiratória. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI", diz o novo boletim médico.

De acordo com o boletim médico, o ex-presidente deve passar por fisioterapias motora e respiratória enquanto se recupera na unidade de saúde.

Em coletiva nesta segunda-feira, 14, a equipe médica do Hospital DF Star disse que recuperação do ex-presidente será longa, e não há previsão de alta. Os profissionais de saúde descreveram o procedimento como "complexo, trabalhoso" apesar de esperado, e o resultado, como "excelente" e "bastante satisfatório".

"Vai ser um pós-operatório muito prolongado. Não há previsão de alta nesta semana", afirmou o cardiologista Leandro Echenique. Em seguida, o especialista em cirurgia geral Cláudio Birolini reforçou a sensibilidade dos próximos dias: "Não temos grande expectativas de uma evolução rápida".

Bolsonaro diz estar concentrado na recuperação

O ex-presidente afirmou nesta terça-feira, 15, em uma publicação no X (antigo Twitter), estar concentrado na recuperação da cirurgia que fez no intestino. Bolsonaro avaliou que a intervenção médica realizada no Hospital DF Star foi o "procedimento mais invasivo" a que já foi submetido desde a facada em 2018. A publicação do ex-presidente registra que as 48 horas seguintes à cirurgia são as mais importantes do pós-operatório.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) repetiu a versão enganosa de que o ex-senador José Serra (PSDB) foi atingido por uma "bolinha de papel" em ataque que sofreu durante a campanha à Presidência nas eleições de 2010. O tema foi o primeiro destacada por Lula no discurso em evento de inauguração do novo câmpus da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Campos dos Goytacazes (RJ), nesta segunda-feira, 14.

"O Sandrão é hoje presidente da CUT. Ele foi muito conhecido no Brasil. Esses companheiros ficaram famosos de perseguir a candidatura do Serra. Depois, eles jogaram uma bola de papel que inventaram que era pedra. Inventaram que era uma pedra e esses companheiros foram perseguidos durante muito tempo na questão da profissão deles", afirmou Lula, referindo-se ao presidente da Central Única dos trabalhadores (CUT) no Rio, Sandro Cezar, envolvido na confusão na qual Serra foi atingido na campanha.

O episódio em questão foi uma briga ocorrida no calçadão de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, durante uma campanha de José Serra, em outubro de 2010. Sandro Cezar era um dos integrantes do grupo de trabalhadores de combate a endemias que protestava contra o então candidato à Presidência. O episódio terminou em briga generalizada.

As primeiras imagens da época mostraram apenas uma bolinha de papel atingindo o candidato tucano. Contudo, imagens posteriores feitas por apoiadores de Serra presentes no evento exibiram que objetos como pedras e mastros de bandeira foram arremessados na direção do ex-ministro da Saúde, que chegou a passar por exames médicos.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que disputava pela primeira vez a Presidência, lamentou o episódio, no dia seguinte.

Nos dias seguintes ao tumulto, Lula e Serra trocaram acusações. O presidente cobrou de Serra desculpas ao povo brasileiro e chegou a comparar o episódio ao do goleiro Rojas, da seleção do Chile, que fingiu ter sido atingido por um rojão no gramado do Maracanã, em jogo contra o Brasil. Em resposta, Serra afirmou ter sido atingido, de fato, por outros objetos. Além disso, retrucou que, se alguém devia desculpas, era Lula, por ter qualificado o episódio como uma farsa e por incentivar a violência.

O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Celso de Mello determinou o arquivamento de interpelação feita pelo médico Jacob Kligerman contra o presidente Lula.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, 14, que a "elite brasileira deveria ter vergonha" por não ter proporcionado o acesso dos mais pobres à educação. A declaração ocorreu evento de inauguração do novo câmpus da Universidade Federal Fluminense, em Campos dos Goytacazes.

"Eu acho que a elite brasileira deveria ter vergonha. Deveria se olhar no espelho e ter vergonha porque precisou um torneiro mecânico, sem diploma universitário, governar este País para ser o presidente que mais fez universidades, institutos federais", disse.

Antes, Lula disse que a história do Brasil é de poucos investimentos na área da educação, já que a elite não valorizava os brasileiros como cidadãos iguais.

"O Brasil só foi ter sua primeira universidade federal em 1920, 420 anos depois da descoberta, o Peru teve a primeira em 1554. Significa que a elite que ocupou este País a partir de Portugal só imaginava que a gente fosse indígena, negro, trabalhador e cortador de cana", afirmou.

Segundo o presidente, pessoas da área financeira do Brasil apontam como elevados demais todos os gastos voltados à população mais carente.

"Neste País, tudo que a gente tenta fazer para o povo, aparece alguém para dizer: 'é muito gasto. Vai gastar demais'. Tem um pessoal na área financeira deste País que qualquer coisa que a gente fala (aponta): 'vai gastar demais'. A minha pergunta que não quer calar é a seguinte: 'quanto custa não fazer as coisas no tempo correto neste País?', questionou.

No evento, estiveram presentes os ministros Camilo Santana (Educação), Márcio Macedo (Secretaria-Geral) e Renan Filho (Transportes). O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PSD), filho do ex-governador Anthony Garotinho, foi vaiado. Lula pediu que os presentes respeitassem o prefeito, já que ele estava cumprindo seu papel institucional e que preferências políticas deveriam ser demonstradas nas urnas.

A cerimônia oficializou o repasse de R$ 74,4 milhões à universidade, além de novos anúncios para a educação no Estado do Rio de Janeiro. Uma delas foi o lançamento do edital da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), iniciativa que vai oferecer apoio a cursinhos preparatórios pré-vestibulares.

Lula segue sua agenda no Rio de Janeiro nesta terça-feira, 15, com visitas previstas às cidades de Paracambi e Resende.