Governo da Argentina alerta que ajuste será mais forte se pacote não for aprovado

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O governo da Argentina alertou que o ajuste será maior para todos, não só para a administração nacional, mas também em relação às transferências para as províncias, caso o pacote de reformas proposto pela administração do presidente do país, Javier Milei, não seja aprovado pelo Congresso.

Em sua habitual entrevista coletiva, o porta-voz do governo, Manuel Adorni, disse que o equilíbrio das contas públicas e o déficit zero são pontos inegociáveis. A administração pública nacional fará uma revisão de cada item de recursos aportados nas diferentes províncias, afirmou.

"Estamos levantando uma hipótese sobre o que aconteceria se a lei não fosse aprovada e eu digo agora, porque não vai ter outro jeito, é continuar com o ajuste das contas públicas", completou.

De acordo com notícias da imprensa internacional, Milei retirou nesta segunda-feira, 22, a proposta de privatização da estatal petrolífera YPF do projeto de reformas intitulado de "Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos". A remoção dessa proposta visa acelerar a aprovação do documento.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou o caso envolvendo as joias sauditas, revelado pelo Estadão, que causou o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 11 aliados nesta quinta-feira, 4. O ex-presidente foi indiciado pelos supostos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo Lula, não há sentido estar na presidência se não for para representar o povo brasileiro.

"Eu não sou eu, eu sou vocês, e é vocês que estão na Presidência da República desse País. É o povo que está na primeira vez", disse Lula emocionado nesta sexta-feira, 5, em visita às obras do Quarteirão da Educação em Diadema, em São Paulo.

"Quando eu estiver fazendo uma coisa errada, ao invés de você falar: O Lula está errando, você tem que falar: Eu estou errando, porque Lula é o nosso povo na presidência da República. Senão, não teria nenhum sentido eu ser presidente da República. Para quê? Para receber colar de pedra preciosa?", questionou o chefe do Executivo.

Os indiciamentos ocorrem no bojo da Operação Lucas 12:2, que teve a primeira fase deflagrada em agosto do ano passado e vasculhou endereços ligados ao advogado Frederick Wassef e ao general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid. A operação apontou indícios de que Bolsonaro, seu ex-ajudante de ordens e outros dois assessores "atuaram para desviar presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-presidente para posteriormente serem vendidos no exterior".

Entre os nomes apontados pela PF estão assessores próximos do ex-presidente e do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e o ex-ajudante de ordens da Presidência tenente-coronel Mauro Cid, além do advogado pessoal de Bolsonaro, Fabio Wajngarten.

Nova pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 5, mostra uma ligeira vantagem para deputado estadual e apresentador de televisão Mauro Tramonte (Republicanos) na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte. Ele tem 19% das intenções de voto, enquanto o ex-deputado estadual João Leite (PSDB) tem 12%. Como a margem de erro é de quatro pontos percentuais, o resultado ainda é considerado um empate técnico.

A deputada federal Duda Salabert (PDT) tem 10% das intenções de voto. Em seguida aparecem o deputado federal Rogério Correia (PT) com 8%, o senador Carlos Viana (Podemos) com 8%, o deputado estadual Bruno Engler (PL) com 7%, o atual prefeito da capital mineira, Fuad Neuman (PSD) com 6% e o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (MDB) com 4%. Como a margem de erro é de quatro pontos percentuais, todos estão empatados tecnicamente.

As pré-candidatas Indira Xavier (UP) e Luisa Xavier (Novo) aparecem com 1% cada. O pedagogo Wanderson Rocha (PSTU) não pontuou no levantamento. Brancos e nulos somam 13% e 9% dos eleitores belo-horizontinos não sabem ou não responderam.

O Datafolha ouviu 616 eleitores da capital mineira entre os dias 2 e 4 de julho. O índice de confiabilidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-02187/2024.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu que o governo federal vai ajudar na reeleição do prefeito José de Filippi Júnior (PT) em Diadema. De acordo com Lula, o gestor municipal pode ficar "certo" de que o governo vai contribuir para sua permanência no cargo.

O presidente parabenizou o trabalho do prefeito da cidade e desejou que Filippi Júnior esteja presente em outras inaugurações nos próximos anos. "Pode ficar certo que o governo federal vai contribuir para que você José de Filippi Jr. possa fazer mais coisas, porque o povo de Diadema merece", disse Lula ao prefeito.

As declarações ocorreram nesta sexta-feira, 5, durante visita às obras do Quarteirão da Educação em Diadema. Lula iniciou o discurso dizendo que terminava hoje os compromissos de visita a cidades para dividir palco com pré-candidatos de interesse do governo. Pela legislação eleitoral, os candidatos ficam proibidos de participar de inaugurações de obras públicas depois de 6 de julho, três meses antes do primeiro turno.

"Hoje, estamos terminando um compromisso que fizemos com minha agenda. Precisava visitar uma série de lugares até dia 5 de julho, quando os prefeitos podem participar de alguma atividade", comentou, relembrando suas viagens nos últimos dias.

Na declaração, o presidente também deu um conselho para que prefeitos enviem projetos ao governo federal que "tenham cabeça". "Quando você faz um projeto que tem começo, meio e fim, fica muito difícil o governo recusar, um ministro recusar", comentou.