Primeiro-ministro palestino Mohammad Shtayyeh renuncia ao cargo

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O primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, renunciou ao cargo nesta segunda-feira, 26. Segundo a Al Jazeera, a renúncia ocorre devido à escalada da violência no território ocupado, em meio à guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.

Shtayyeh faz parte da Autoridade Palestina (AP), que foi criada após os Acordos de Oslo entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP). A AP controla partes da Cisjordânia, mas não tem controle sobre a Faixa de Gaza, que está sob administração do grupo terrorista Hamas.

"Vejo que a próxima fase e os seus desafios exigem novos arranjos governamentais e políticos que levem em conta a nova realidade em Gaza e a necessidade de um consenso palestino-palestino baseado na unidade palestina e na extensão da unidade de autoridade sobre a terra da Palestina", afirmou Shtayyeh, de acordo com a Al Jazeera.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, ainda deverá decidir se aceita o pedido de demissão de Shtayyeh e seu governo, diz a Associated Press.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF, em Brasília, sem previsão de alta. O novo boletim médico divulgado na manhã desta quinta-feira, 17, informa que Bolsonaro mantém "boa evolução clínica, sem dor e sem outras intercorrências". "Apresenta também melhora dos exames laboratoriais", diz o texto.

O relatório do estado de saúde também diz que o ex-presidente segue se alimentando via corrente sanguínea, sem ingestão de alimentos pela boca, e que caminhará fora do leito como parte de fisioterapia motora e respiratória.

No perfil no Instagram, Bolsonaro publicou nesta quinta uma foto com um dos filhos, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), e escreveu que os resultados positivos dos exames dão a ele "mais alento e esperança a cada dia".

Há quase uma semana, Bolsonaro sentiu fortes dores abdominais e precisou ser atendido com urgência no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, de onde foi transferido horas depois para a capital Natal.

Neste domingo, 13, o ex-presidente passou por uma cirurgia de cerca de 12 horas, em Brasília, para desobstruir uma dobra no intestino delgado que dificultava seu trânsito intestinal. A equipe médica que realizou o procedimento no ex-presidente espera que o pós-operatório seja "prolongado".

O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou nesta quarta-feira, 16, que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é uma figura moderada e sem ressentimentos. A declaração foi feita pelo ex-presidente quando comentava a possibilidade de a Corte rever a dosimetria das penas fixadas para pessoas condenadas pelo 8 de Janeiro.

Temer foi o responsável pela indicação de Moraes para o STF em 2017, quando era presidente da República. Para o emedebista, a discussão sobre a anistia aos golpistas no Congresso é válida, mas seria melhor se o próprio Supremo revisasse as penas, para evitar atrito entre os Poderes.

"Moraes é um ministro moderado, sensível e que sabe o que fazer. Não é um sujeito cheio de rancores", disse Temer ao jornal O Globo. O ex-presidente afirmou que defende uma mediação para a situação.

"É possível fazer uma nova dosimetria. Punição houve, tinha de haver, mas também a pena deve ser de menor tamanho. É uma solução conciliatória."

Na semana passada, a ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), foi criticada ao dizer que uma discussão no Congresso sobre a revisão de penas para quem não participou ativamente da depredação dos prédios públicos era "plenamente defensável".

A declaração irritou ministros do Supremo, que julga os casos relativos aos ataques às sedes dos Três Poderes, e a ministra precisou esclarecer que a fala havia sido "mal colocada".

"Cabe ao Congresso fazer o debate, como vem fazendo, e tentar uma mediação, como Hugo Motta vem tentando. Mas qualquer revisão criminal cabe ao Judiciário e ao STF", afirmou então, em referência ao presidente da Câmara.

O pedido para que o projeto de lei da anistia seja votado em regime de urgência foi apresentado na segunda-feira, 14, pelo líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). Mesmo fazendo parte do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o MDB, partido de Temer, teve 20 assinaturas de parlamentares no requerimento.

O PL pressiona o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre o assunto, mas o deputado não demonstrou intenção de colocá-lo em pauta no plenário. Ele busca um acordo costurado entre os Poderes como solução alternativa para o impasse e defendeu que é são os líderes dos partidos que definem as votações do plenário.

"Democracia é discutir com o Colégio de Líderes as pautas que devem avançar. Em uma democracia, ninguém tem o direito de decidir nada sozinho", afirmou, acrescentando que é preciso ponderar o impacto das pautas para a estabilidade institucional do país.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF, em Brasília, sem previsão de alta. O novo boletim médico divulgado na manhã desta quinta-feira, 17, informa que Bolsonaro mantém "boa evolução clínica, sem dor e sem outras intercorrências". "Apresenta também melhora dos exames laboratoriais", diz o texto.

O relatório do estado de saúde também diz que o ex-presidente segue se alimentando via corrente sanguínea, sem ingestão de alimentos pela boca, e que caminhará fora do leito como parte de fisioterapia motora e respiratória.

No perfil no Instagram, Bolsonaro publicou nesta quinta uma foto com um dos filhos, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL), e escreveu que os resultados positivos dos exames dão a ele "mais alento e esperança a cada dia".

Há quase uma semana, Bolsonaro sentiu fortes dores abdominais e precisou ser atendido com urgência no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, de onde foi transferido horas depois para a capital Natal.

Neste domingo, 13, o ex-presidente passou por uma cirurgia de cerca de 12 horas, em Brasília, para desobstruir uma dobra no intestino delgado que dificultava seu trânsito intestinal. A equipe médica que realizou o procedimento no ex-presidente espera que o pós-operatório seja "prolongado".