Yellen: Ações do Irã ameaçam estabilidade e podem ter implicações econômicas

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A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, vai reforçar a posição do país contrária ao Irã nas tensões com Israel, ao discursar nesta terça-feira, 16, nas Reuniões de Primavera do Banco Mundial com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em trecho do discurso divulgado previamente pelo governo americano, Yellen alerta que ações do Irã como a ofensiva a Israel neste fim de semana, bem como os ataques dos houthis no Mar Vermelho, ameaçam a estabilidade do Oriente Médio e podem ter implicações econômicas.

 

A secretária diz ainda que o ataque do Irã e de seus aliados "ressalta a importância do trabalho do Tesouro em usar ferramentas econômicas para combater a atividade maligna" dos iranianos.

 

Yellen menciona que o governo do presidente dos EUA, Joe Biden, impôs sanções a mais de 500 indivíduos e entidades "ligados ao terrorismo e ao financiamento do terrorismo pelo regime iraniano e seus representantes".

 

Alguns dos alvos dos EUA eram os programas de drones e mísseis do Irã e o financiamento dos Hamas, Houthis, Hezbollah e outras milícias, informa Yellen.

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou neste domingo, 27, que deve encerrar sua gestão com a marca de 1 milhão de empregos formais gerados no Estado. A declaração foi dada durante a cerimônia de abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto, marcada pela presença de representantes da oposição ao governo Lula, alguns especulados como potenciais candidatos à Presidência em 2026.

"Muito provavelmente ainda este ano, farei a entrega que mais me dá orgulho: um milhão de empregos formais durante meu governo", declarou durante evento em Ribeirão Preto (SP). "Um milhão de empregos faz diferença no País. Imaginem em um Estado que estava à beira do abismo", acrescentou Zema, que está em seu segundo mandato.

Zema atribuiu parte desse desempenho ao avanço do agronegócio mineiro, que em 2024 ultrapassou pela primeira vez na história do Estado o setor da mineração em volume de exportações. "Minas Gerais, como o próprio nome diz, é um estado produtor de minério. E no ano passado, tive a felicidade de ser o governador em que, pela primeira vez, o agro exportou mais que os outros setores", afirmou.

Segundo ele, a virada se deve a uma combinação de tecnologia, aumento de produtividade e diversificação da base agrícola. "Não foi só por causa do café, nem só pelo preço da cana. O agro avançou com novas fontes, inovação e produção sustentável", comentou.

Durante o discurso, Zema listou ações voltadas à infraestrutura do campo, como a ampliação de delegacias rurais e investimentos em energia elétrica. Destacou ainda a valorização de produtos típicos mineiros, como o café especial, o queijo artesanal - reconhecido como patrimônio cultural imaterial da humanidade pela Unesco - e a cachaça. "Muitas vezes é um pequeno produtor que tem a missão de fazer algo diferenciado. E isso tem voltado com reconhecimento internacional", disse.

O empresário Pablo Marçal recebeu segunda condenação na Justiça Eleitoral de São Paulo nesta sexta-feira, 25. A decisão o acusa de abuso de poder econômico, captação ilícita de recurso e uso indevido de meio de comunicação social durante a campanha à Prefeitura de São Paulo em 2024, além de multa de R$ 420 mil. Ele pode recorrer.

O atual caso, movido pelo PSB, envolve o canal de Marçal na rede social Discord durante a eleição. Na plataforma de mensagens, Marçal organizou campeonatos com prêmio em dinheiro para usuários que gerassem o maior número de visualizações de conteúdo em seu favor, oferecendo ao menos R$ 125 mil.

Procurado, o empresário afirmou que a "decisão é temporária". "Cumprimos todos os requisitos legais durante a campanha. Confio na Justiça e estou certo de que vamos reverter", acrescenta. Em nota, sua defesa diz que "o conteúdo probatório e os fatos indicados na decisão não são suficientes para a procedência da AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral)", e acrescenta que entrará com recurso para pedir a reforma da decisão.

Como mostrou o Estadão, a comunidade no Discord promovia eventos e os vídeos então eram publicados em redes sociais como Instagram, TikTok, Facebook e X, sob uma hashtag específica.

O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, foi o responsável pela decisão, que pede a inelegibilidade de oito anos, além de R$ 420 mil de multa por descumprimento de uma decisão liminar de 26 de agosto de 2024.

"O réu Pablo Marçal buscou garantir uma alavancamento da sua presença nas redes sociais por meio de mecanismos ilícitos correspondentes ao concurso de 'cortes' de seus vídeos para fins de estimular impulsionamento de propaganda eleitoral de terceiros com a promessa de pagamento de prêmio aos vencedores ficando, desta forma, caracterizado o abuso de poder econômico", escreveu o magistrado.

A primeira condenação de Marçal ocorreu em fevereiro deste ano em ação movida pelo PSB e pelo PSOL após Marçal divulgar um vídeo em que diz que venderia seu apoio a candidatos a vereador de "perfil de direita" em troca de doação de R$ 5.000 para sua campanha. A decisão também o declarou inelegível por 8 anos.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou neste domingo, 27, os primeiros sinais de movimentos espontâneos no intestino após sua cirurgia em 13 de abril. Segundo boletim médico do hospital DF Star, em Brasília, onde Bolsonaro está internado, esses sinais são iniciais e o ex-presidente ainda precisa se alimentar exclusivamente por injeção na veia.

O retorno dos movimentos intestinais espontâneos é um passo central na recuperação de Bolsonaro após a operação de 13 horas que liberou aderências intestinais e reconstruiu sua parede abdominal, para lidar com complicações da facada que sofreu em 2018, em atentado durante a campanha presidencial.

O novo boletim médico também informa que Bolsonaro apresentou "melhora progressiva" nos exames do fígado que chegaram a preocupar no decorrer da semana. O retardo no esvaziamento do estômago, no entanto, permanece. Ainda não há previsão de alta ao ex-presidente e a recomendação é de que ele não receba visitas.

A internação de Bolsonaro foi provocada por um mal súbito em 11 de abril, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte. O ex-presidente teve uma obstrução devido a uma dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal.