Eleições EUA: Kamala Harris endossa proposta de Biden de elevação de imposto

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A candidata democrata Kamala Harris, atual vice-presidente dos Estados Unidos, apoia os aumentos de impostos que o presidente Joe Biden apresentou em sua recente proposta orçamentária, de acordo com integrantes de sua campanha. O plano orçamentário de Biden incluiu uma série de aumentos de receita, como um imposto mínimo proposto de 25% para pessoas físicas com mais de US$ 100 milhões de patrimônio.

A aprovação de aumento de impostos em um Congresso dividido ou republicano seria impossível e seria difícil até mesmo se os democratas assumirem o controle. Harris também propôs isenção tributária para trabalhadores que recebem gorjetas, um crédito tributário de US$ 6.000 para pais de recém-nascidos e um crédito tributário infantil ampliado.

O líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, afirmou que um aumento da oferta de moradias acessíveis, redução das emissões de gases de efeito estufa e eliminação dos cortes de impostos da era Trump seriam as principais prioridades dos democratas, se a vice-presidente ganhar a presidência e o controle do partido se expandir para a Câmara após a eleição de novembro. "Moradia é uma necessidade desesperada em toda a América", disse Schumer aos repórteres nesta terça-feira.

Um projeto de lei de reconciliação orçamentária também pode ser uma forma de os parlamentares prometerem cortes nas emissões de gases de efeito estufa além das metas previstas na Lei de Redução da Inflação aprovada em 2022, afirmou o senador democrata. "Fazer os ricos pagarem sua parte justa seria algo a ser feito", acrescentou.

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro usou suas redes sociais na tarde deste domingo, 13, para avisar que a cirurgia do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pode demorar mais do que o esperado. "A equipe médica nos informou que será uma cirurgia longa, porque ele está com muitas aderências", informou, em postagem nos stories de seu Instagram.

Aderências intestinais são faixas de tecidos fibroso que podem se acumular entre as alças do intestino, ou mesmo entre o órgão e outras estruturas do abdômen, e agir quase como uma cola, ligando indevidamente os órgãos ou tecidos. Esse problema surge, geralmente, durante a cicatrização de uma cirurgia, ou após infecções ou outros ferimentos ou traumas.

Bolsonaro está sendo submetido a um procedimento cirúrgico chamado laparotomia exploradora, que começou por volta das 10h, após o período de preparo pré-operatório realizado entre 9h e 10h. A cirurgia visa a liberar as aderências e reconstruir a parede abdominal do paciente.

O ex-presidente foi internado na sexta-feira, 11, após sentir fortes dores intestinais enquanto cumpria agendas no Nordeste. Na noite de sábado, 12, foi transferido do Hospital Rio Grande, em Natal, para o Hospital DF Star, no Distrito Federal, onde constatou-se a persistência do quadro de subobstrução intestinal. A obstrução intestinal impede ou reduz significativamente a passagem de alimentos, líquidos, secreções digestivas e gases pelo intestino.

Cláudio Birolini, cirurgião Geral que acompanha Bolsonaro, explicou ontem que a suboclusão intestinal é comum em pacientes submetidos a várias cirurgias, como é o caso do ex-presidente. Segundo ele, na maioria dos casos, o quadro é revertido com medidas clínicas, como jejum, descompressão gástrica com sonda e hidratação parenteral. Nos episódios anteriores, a recuperação foi rápida. Desta vez, porém, foi necessária uma intervenção cirúrgica.

Como explica reportagem do Estadão, a cirurgia à qual o ex-presidente está sendo submetido é feita com anestesia geral "para explorar e investigar tudo o que está acontecendo dentro da cavidade abdominal e fazer os reparos necessários frente aos achados encontrados", detalha Henrique D. G. Joaquim, gastroenterologista e cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Albert Einstein. O tempo de duração da cirurgia é imprevisível, mas é um procedimento que requer cautela para evitar qualquer tipo de lesão da parede intestinal, afirmam os médicos.

O Hospital DF Star informou, em boletim médico divulgado neste domingo, que o ex-presidente Jair Bolsonaro está com um quadro persistente de "subobstrução intestinal" e está sendo submetido no momento ao procedimento cirúrgico de "laparotomia exploradora. A cirurgia consiste em um corte na região abdominal para liberar aderências intestinais. De acordo com a nota, Bolsonaro foi transferido para o hospital na noite de ontem.

"Após reavaliação clínico-cirúrgica, foi submetido a novos exames laboratoriais e de imagem que evidenciaram persistência do quadro de subobstrução intestinal, apesar das medidas iniciais adotadas. As equipes que o assistem optaram de comum acordo pelo tratamento cirúrgico. Ele está sendo submetido neste momento ao procedimento cirúrgico de laparotomia exploradora, para liberação de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal", diz a nota.

Bolsonaro passou mal durante um evento do PL na última sexta-feira, 11, no Rio Grande do Norte. Ele foi atendido no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz, e depois transferido para o Hospital Rio Grande, em Natal. Na noite de ontem, ele foi transferido para Brasília.

O ex-presidente e aliados têm afirmado que o problema de saúde é consequência dos diversos procedimentos cirúrgicos que Bolsonaro realizou desde a facada que sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi encaminhado na manhã deste domingo, 13, ao centro cirúrgico do Hospital DF Star, em Brasília, onde passa por um procedimento de desobstrução no intestino. A informação foi confirmada pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), que acompanha Bolsonaro no hospital.

Procurada, a assessoria do hospital afirmou que as informações seriam divulgadas apenas em boletim. Bolsonaro passou mal na última sexta-feira, 11, durante um evento do PL no Rio Grande do Norte (RN). Ele foi transferido para Brasília em um avião com UTI aérea.