Projeto Diásporas Haitianas apresenta manifestações culturais e históricas do Haiti no Sesc Santo André

Cultura
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O Haiti tem papel fundamental na história das Américas por sua luta pela independência e pela preservação de tradições que unem matrizes africanas, indígenas e europeias. Essa herança se expressa na língua, na música, nas artes, na culinária e em práticas espirituais que resistiram ao tempo e se transformam. No Brasil, a presença haitiana migrante e em situação de refúgio amplia o tecido social e cultural, trazendo novas perspectivas e experiências. O projeto Diásporas Haitianas, que acontece nos dias 20 e 21 de setembro no Sesc Santo André, nasce desse encontro e propõe visibilidade, diálogo e o enfrentamento de estereótipos associados à população haitiana.


A programação reúne diversas linguagens artísticas e experiências. A Feira de Artes e Cultura Haitiana apresenta obras de artistas visuais ligados às escolas de Jacmel e ao movimento Saint-Soleil, além de artesanatos produzidos por imigrantes no Brasil. A música é representada pelo DJ Jean Wilnick Cadet, fundador da Rádio Citadelle, que faz curadoria de estilos como Kompas, Rap Criolo e Raiz, e pelo Sarau da Diáspora Haitiana, que reúne artistas em apresentações comentadas sobre a origem desses ritmos.


Oficinas de dança introduzem os movimentos tradicionais do Fòlklò e do Konpas, enquanto rodas de conversa aprofundam aspectos da cultura e da migração, como em A Cultura Haitiana: Kreyòl, Vodu e as Artes, com Legba Hervens CeridorJames Desiris, Dady Simon e Jean Sinriel, e em Panorama da Imigração Haitiana no Brasil, com Fedo BacourtBarbara Bonnet e Joseph Handerson. A gastronomia também é parte central do projeto, com oficinas conduzidas pela chef Edeline Thomas sobre pratos como o Soup Joumou, símbolo da independência haitiana, e o Fritay, prato típico da comida de rua.


Ao reunir manifestações artísticas, saberes e práticas sociais, o projeto Diásporas Haitianas fortalece a presença dessa etnia no Brasil e propõe um espaço de encontro intercultural. A iniciativa valoriza a diversidade como caminho para compreensão da migração em seus aspectos contemporâneos e para a construção de um ambiente de respeito e reconhecimento mútuo.

Programação:   

 

Feira de Artes e Cultura Haitiana 
Com Imigrantes Haitianos

 

Feira de Artes e Cultura Haitiana apresenta um panorama das artes e dos artesanatos dos imigrantes haitianos no Brasil. São artistas expoentes de artes visuais das escolas de arte Jacmel e do movimento Saint-Soleil, além de artesãos que trabalham com vestuário, couro e costura.

Dias 20 e 21/9, sábado e domingo, das 12h às 17h 
Área de Convivência 
Livre 
 

DJ Jean Wilnick Cadet 

 

Jean Wilnick Cadet apresenta os diferentes estilos de músicas haitianas como Kompas, "raiz" e rap criolo. Jean é fundador da rádio Citadelle, radio da comunidade imigrante haitiana da região da Baixada do Glicério. Na rádio são apresentadas inserções sobre os direitos dos imigrantes junto com uma curadoria de músicas haitianas de diferentes estilos.
 

Dias 20 e 21/9, sábado e domingo, das 13h às 17h 
Área de Convivência 
Livre 
 

Ritmos Haitianos: Folklò 
Com Jeanine Laurent Zephir

 

Fòlklò que significa "folclore" é um estilo de música e dança haitiano. Nesta oficina serão apresentados os passos básicos da dança, por meio de uma experiência prática de movimento a partir da expressão musical haitiana com uma breve contextualização cultural.
 

Dia 20/9, sábado, das 13h às 14h30 
Espaço de Tecnologias e Artes 
Livre 
 

A Cultura Haitiana: Kreyòl, Vudu e as Artes 
Com Legba Hervens Ceridor, James Desiris, Dady Simon e Jean Sinriel

 

Nesta roda de conversa, Legba e James compartilham saberes sobre a cultura haitiana, explorando a língua creole, um idioma vivo que mistura influências africanas e europeias e o vodu, sistema espiritual ancestral que conecta os vivos aos seus ancestrais e à natureza. O encontro convida à reflexão sobre identidade, resistência e a riqueza das tradições haitianas.
 
Dia 20/9, sábado, das 15h às 17h 
Espaço de Tecnologias e Artes 
Livre 
 

Sarau da Diáspora Haitiana 
Com Jefferson Cleaford Casimir, Bedjine Neida Paul, Olwitchneider Sainclair e Jean Oriol Sinriel

 

Kompas, música "raiz" e rap criolo são alguns dos estilos musicais de origem haitiana. Neste dia, por meio de um sarau musical, os artistas apresentam e comentam um pouco sobre a origem e a história destes ritmos.

Dias 20 e 21/9, sábado e domingo, das 17h às 18h30 
Área de Convivência 

Livre 
 

Ritmos Haitianos: Konpas 
Com Mitchina Miya Osier e Joseph Neerwender

 

Konpas é um ritmo popular do Haiti. Nesta oficina serão apresentados os passos básicos da dança, por meio de uma experiência prática de movimento a partir da expressão musical haitiana com uma breve contextualização cultural.
 

Dia 21/9, domingo, das 13h às 14h30 
Espaço de Tecnologias e Artes 
Livre 
 

Panorama da Imigração Haitiana no Brasil 
Com Fedo Bacourt, Barbara Bonnet e Joseph Handerson

 

A partir da história da construção da União Social dos Imigrantes Haitianos e das vivências dos imigrantes haitianos no Brasil, Fedo e Barbara apresentam os desafios enfrentados pelos imigrantes, bem como aspectos da vivência e sociabilidade dos imigrantes haitianos no país.
 

Dia 21/9, domingo, das 15h às 17h 
Espaço de Tecnologias e Artes 
Livre 

Culinária Haitiana: Soup Joumou 
Com Chef Edeline Thomas

 

O Soup Joumou é uma sopa de abóbora com temperos, legumes e carnes, símbolo da independência e resistência dos haitianos. Nessa oficina, será apresentado o preparo da sopa que é tomado sempre no dia 1 de janeiro, Dia da Independência do Haiti.
 
Dia 20/9, sábado, das 11h às 12h30 
Espaço de Tecnologias e Artes 
Inscrições com 30 minutos de antecedência no local. 
12 anos  
 

Culinária Haitiana: Fritay 
Com Chef Edeline Thomas

 

Fritay é a comida de rua típica haitiana. O Fritay é a combinação de carnes fritas, banana-da-terra, akra, um Bolinho tradicional que tem como base o feijão-fradinho e malanga e molhos típicos. Nesta oficina, Edeline apresenta a cultura alimentar haitiana, enquanto apresenta o preparo deste bolinho afetivo.

Dia 21/9, domingo, das 11h às 12h30 
Espaço de Tecnologias e Artes 
Inscrições com 30 minutos de antecedência no local. 
12 anos 

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Ministro Celso Sabino e autoridades recepcionam voo internacional que simboliza a marca de 6,8 milhões de visitantes até agosto em todo o país

O Governo Federal promoveu na última quarta-feira, 17.09, uma ação no Aeroporto Internacional de Belém para celebrar o recorde histórico do recebimento de 6,8 milhões de turistas estrangeiros. O número representa entradas de janeiro à agosto em todo o país. O evento contará com a presença do ministro do Turismo, Celso Sabino, parlamentares, representantes do trade turístico e gestores estaduais e municipais.

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Na oportunidade será feita também, pelo Ministério do Turismo, a apresentação do Calendário Turístico Oficial do Brasil. Ao final da ação, o ministro Celso Sabino atenderá a imprensa no local para informações complementares.

Muitas vezes, não cobre o valor mínimo exigido para entrar nos principais destinos. Além disso, costuma focar apenas em emergências médicas, desconsiderando outros problemas como extravio de bagagem ou cancelamentos de passagem

O final do ano bate à porta e, a esta altura, muita gente começa a se programar. Se o objetivo é fazer uma viagem internacional, no checklist não pode faltar a contratação de um seguro. Ele é obrigatório em dezenas de países, inclusive nos destinos mais procurados. Em muitos, há até um valor mínimo estipulado.

Nesse ponto, há uma dúvida comum: para quê contratar seguro viagem se cartões de crédito costumam incluir esse benefício? Especialistas em turismo internacional alertam, porém, que nem sempre o seguro oferecido pela bandeira do cartão é suficiente. Muitas vezes, sequer abrange o valor mínimo para ingressar em alguns países. Resultado: risco de ser barrado na imigração.

Mesmo que o valor mínimo esteja de acordo, costuma haver um outro problema: a maioria dos seguros dos cartões de crédito oferece cobertura limitada, explica o especialista Hugo Reichenbach, diretor de operações da Real Seguro Viagem. “Geralmente, só despesas médicas e hospitalares, muito básicas. Até problemas comuns, como extravio de bagagem e cancelamentos ficam de fora”, alerta.

Outro perrengue: o seguro do cartão de crédito se dá pelo sistema de reembolso. Ou seja, primeiro o viajante arca com aquela despesa do problema enfrentado, para depois ser ressarcido. “Imagina a situação: estar em outro país, enfrentando uma emergência, e precisar desembolsar, no ato, uma quantia considerável. Isso gera um outro transtorno: além da situação emergencial, ter que se preocupar com dinheiro para pagar aquilo”, sublinha o especialista.

O caso pode se agravar se o seguro do cartão não for ativado. Isso não é difícil de acontecer, já que muita gente pensa que o seguro é automático. Reichenbach adverte: “Para ter o benefício, é preciso que a passagem seja comprada com o cartão de crédito. Só que às vezes a compra é feita por outros meios, seja porque custa mais que o limite, ou porque, por outros meios, o preço foi mais vantajoso”.

Segundo o diretor da Real Seguro Viagem, em média o valor do seguro dos cartões de crédito é de US$ 15 mil. Na Europa, no entanto, o mínimo exigido é de 30 mil euros. Em quase 30 países do continente, signatários do Tratado de Schengen (sobre a circulação de pessoas no continente), para entrar é preciso comprovar ter seguro viagem.

O mesmo ocorre em outras partes do planeta. Na América Latina, Cuba, Venezuela e Equador exigem seguro. É item obrigatório também no Oriente Médio (Afeganistão, Emirados Árabes, Irã, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria e Turquia). Austrália e Irlanda exigem seguro para intercambistas.

Por tudo isso, a recomendação é pela contratação de um seguro viagem especializado. “É um investimento em uma proteção indispensável. O seguro deve ser feito seja para viagem a passeio, a trabalho e mesmo para visita familiar; seja para viagens internacionais como para dentro do Brasil. É uma prevenção contra gastos inesperados. Além disso, dá tranquilidade, evitando desgaste emocional extra: o da preocupação com dinheiro, diante de uma emergência”, define o especialista.

Ademais, o seguro especializado pode ser contratado conforme o perfil do viajante. Assim, a cobertura contempla riscos inerentes às características de cada pessoa e sua viagem. Por exemplo, se está viajando com crianças, com pets; se é viagem turística convencional ou mais radical. “Com as seguradoras especializadas, tudo isso pode ser personalizado”, assinala o diretor da Real Seguro Viagem.

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