São Paulo Food Film Fest 2025 celebra a saída do Brasil do Mapa da Fome com cinema, gastronomia e cultura

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São Paulo recebe de 13 a 23 de novembro de 2025, o São Paulo Food Film Fest que chega à sua quarta edição celebrando um marco histórico: o Brasil saiu novamente do Mapa da Fome da ONU, com menos de 2,5% da população em situação de subnutrição, segundo dados da FAO. Essa conquista reflete políticas públicas que priorizam a alimentação saudável, a agricultura familiar, a educação alimentar e a redução da pobreza, reafirmando o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), consagrado na Constituição de 1988, que garante dignidade e sustenta todos os outros direitos. 

 

Nesse período, o festival transforma São Paulo em um palco de experiências sensoriais e culturais, ocupando as salas de cinema e espaços do Reserva Cultural, do Centro Cultural Vergueiro, e CEUs do Circuito Spcine. Alguns filmes da programação também estarão na plataforma Spcine Play para todo o BrasilO evento é gratuito para todos, celebrando o direito à cultura e à alimentação saudável, e promovendo encontros entre cinema, gastronomia e debate social.

 

A programação inclui filmes nacionais e internacionais que exploram a comida como expressão de identidade, memória e resistência. Cada sessão é seguida de degustação, onde o público poderá degustar pratos e bebidas inspirados nos filmes, proporcionando uma experiência sensorial completa, onde a narrativa se transforma em sabor, aroma e textura.

 

O São Paulo Food Film Fest é viabilizado por meio da Lei Rouanet - Lei de Incentivo à Cultura e do ProAC - ICMS. Tem patrocínio do Grupo Carrefour Brasil, Natural One e Spcine, apoio da Akio Roxo, Águas Prata e Suzano. 

 

Nesta edição, o Festival também celebra os 40 anos do filme A Marvada Carne, de André Klotzel. Exibido em cópia remasterizada, a obra-prima retrata, com humor e afeto, o desejo de fartura e dignidade de um povo. A homenagem dialoga com o tema da fome, lembrando que o direito à comida de verdade é também direito à cultura e à esperança.

O público poderá assistir ainda a  seis estreias de filmes internacionais inéditos no BrasilA Refeição Perfeita, que explora as descobertas científicas mais recente por trás da dieta mediterrânea, e Em Defesa da Comida: Um Manifesto, baseado na obra de Michael Pollan, que propõe um olhar crítico sobre os ultraprocessados e a reconexão com os alimentos naturais.

 

O Festival promove cinco debates com temas: Comida para Quem PrecisaComida de Verdade e UltraprocessadosComida e AncestralidadeComida e Memória e uma homenagem ao cineasta Silvio Tendler, referência no cinema político brasileiro.

 

As Aulas Show trazem a riqueza da gastronomia tipicamente brasileira com Neide Rigo, referência em PANCs; Jerá Guarani, guardiã de saberes ancestrais; e Eugênio e Márcia, da Mbee, dedicados à apicultura sustentável. A proposta é mostrar que cozinhar é também um ato cultural e político, que conecta história, comunidade e cuidado.

 

Nesta edição, o São Paulo Food Film Fest conta com o apoio institucional da Embaixada da França no Brasil, fortalecendo os laços culturais entre os dois países e promovendo um intercâmbio em torno da gastronomia, da sustentabilidade e do cinema. A parceria viabiliza a exibição de produções francesas no Brasil: Frango para Linda e Atlantic Bar.

O São Paulo Food Film Fest é, assim, um espaço de celebração do direito à alimentação, à arte e à cultura. Num Brasil que reconquista a segurança alimentar, o festival reafirma que alimentar-se é existir, resistir e viver em comunidade, unindo ciência, memória, estética e prazer em doze dias de cinema, sabores e conversas transformadoras.

 

Destaques do Festival

 

São Paulo Food Film Fest 2025 celebra grandes marcos do cinema mundial e brasileiro, reafirmando que a comida é um fio condutor de histórias, afetos e transformações sociais.

 

35 anos de Goodfellas – O clássico de Martin Scorsese ganha sessão especial seguida de debate sobre comida, poder e pertencimento. Das cenas antológicas de jantar à construção da "família" como espaço de lealdade e violência, o filme revela como o alimento é também linguagem de identidade e dominação.

25 anos de Pão e Tulipas – A delicada comédia italiana de Silvio Soldini é revisitada como um convite à liberdade e ao prazer simples. Entre mesas, flores e receitas, a protagonista redescobre o sabor da vida, lembrando que o pão partilhado é um gesto de autonomia e amor.

 

15 anos de Comer, Rezar, Amar – A adaptação do livro de Elizabeth Gilbert, com Julia Roberts, segue inspirando jornadas de autoconhecimento e equilíbrio. A sessão especial propõe um olhar contemporâneo sobre o comer como prática de cuidado e espiritualidade, num mundo que ainda precisa aprender a se nutrir com consciência.

40 anos de Os Goonies – Aventuras, amizade e descobertas ganham novo sabor nesta celebração nostálgica. O filme de Richard Donner representa a infância como território de imaginação e coragem — valores que também sustentam o direito das crianças a crescerem bem alimentadas e felizes.

 

40 anos de A Marvada Carne – A obra de André Klotzel, protagonizada por Fernanda Torres e Adilson Barros, segue atual ao retratar, com humor e poesia, o desejo de fartura e dignidade de um povo. O filme é celebrado como um símbolo da cultura alimentar brasileira e da persistente luta contra a fome.

 

100 anos do Chef Jiro Ono – O lendário mestre do sushi, retratado no documentário Jiro Dreams of Sushi, completa um século de vida. A homenagem celebra o rigor, a tradição e o amor pelo ofício, lembrando que a comida é também disciplina, paciência, memória e arte em movimento.

 

Dia da Consciência Negra no Centro Cultural São Paulo – Em 20 de novembro, o Festival realiza uma programação especial no Centro Cultural São Paulo, dedicada à ancestralidade e à comida afro-brasileira como patrimônio imaterial. O dia reúne exibições, rodas de conversa e degustações que afirmam: sem memória negra, não há comida brasileira.

 

Estreias

A quarta edição do São Paulo Food Film Fest apresenta uma seleção inédita de filmes nacionais e internacionais que abordam a comida como eixo de regeneração, solidariedade e consciência ambiental. Obras que ampliam o olhar sobre o que comemos e sobre o mundo que cultivamos juntos.

 

Comida Para Quem Precisa

Dirigido por Leonardo Brant, o documentário de 2021,  conta histórias de pessoas dedicadas ao combate à fome no Brasil. Gente que atua comunitariamente e transforma indignação em luta e solidariedade. E que ajuda a construir sistemas alimentares mais sustentáveis e nutricionalmente mais ricos e saudáveis. 

 

Wilding – Selvagem

Dirigido por David Allen (Reino Unido, 2024), o filme acompanha a jornada real de uma família que decide devolver suas terras à natureza, transformando monoculturas degradadas em ecossistemas vivos. Um convite poderoso à regeneração ambiental e à convivência entre agricultura, vida selvagem e humanidade.

 

Prazo de Validade

Shelf Life

Documentário dirigido por Ian Cheney (EUA, 2024) e produzido por Robyn Metcalfe, é uma investigação global da produção de queijo em lugares inesperados traçando paralelos surpreendentes entre o amadurecimento do queijo e a experiência humana, oferecendo uma jornada sensorial e filosófica sobre o tempo, o declínio e o artesanato.

 

A Refeição Perfeita - Os Segredos da Dieta Mediterrânea

The Perfect Meal - The Secrets of the Mediterranean Diet / Το Τέλειο Γεύμ

Uma coprodução entre Grécia, França, Espanha, Coreia do Sul, o filme dirigido por Alexandros Merkouris (2023), explora as descobertas científicas mais recente por trás da dieta mediterrânea — que consiste em alimentos à base de plantas, como vegetais, grãos, nozes, leguminosas e frutas, com pouco ou nenhum produto de origem animal. 

 

 

Centímetros de Solo

Six Inches of Soil

Produção do Reino Unido, dirigida por Colin Ramsay (RU, 2024), o filme acompanha jovens agricultores britânicos que estão enfrentando o sistema alimentar industrial e transformando a forma como produzem alimentos — para curar o solo, a nossa saúde e abastecer as comunidades locais.

 

Compartilhando a Colheita

Sharing the Harvest / Ernte Teilen

Dirigido por Philipp Petruch (Alemanha, 2023), o documentário acompanha a história de agricultores que rompem com o sistema econômico tradicional. Em pequenas comunidades, eles elaboram um ciclo de abastecimento local de acordo com os valores da ecologia e do bem comum.

 

Em Defesa da Comida: Um Manifesto

In Defense of Food : A Manifest

Documentário dirigido por Michael Schwarz (EUA, 2015)A partir da máxima: "Coma comida. Não em excesso. Principalmente plantas", o jornalista Michael Pollan resume o trabalho de toda uma carreira de reportagens em uma prescrição para reverter o dano que a dieta ocidental, impulsionada pela indústria, tem causado à saúde das pessoas. Viajando pelo mundo e pelos corredores dos supermercados para ilustrar os princípios do seu "manifesto do comedor", ele oferece uma resposta clara a uma das perguntas mais confusas e urgentes do nosso tempo: o que devo comer para ser saudável?

 

Entre Panelas e Abraços

Acompanhe a jornada de jovens talentos que encontraram no projeto Chef Aprendiz uma oportunidade de transformar suas comunidades e suas vidas. Através de depoimentos e cenas do dia a dia do projeto, o filme revela como uma ideia de melhorar o ambiente em que vivemos e a paixão pela culinária pode ser um poderoso instrumento de mudança social. O documentário de 2025 é dirigido por Rafael Martinez.

 

Homenagem a Sílvio Tendler no São Paulo Food Film Fest 2025

 

Silvio Tendler: o cineasta que "desenvenenou" o olhar

São Paulo Food Film Fest 2025 presta homenagem ao cineasta Silvio Tendler, um dos maiores nomes do documentário brasileiro, cuja obra iluminou as contradições do país e inspirou gerações a resistir com arte, sensibilidade e consciência crítica. Autor de filmes como O Veneno Está na Mesa I e II, Tendler fez do cinema uma trincheira poética contra a fome, a desigualdade e o envenenamento da vida, tanto no corpo quanto na alma.

 

A sessão especial, no dia 20 de novembro a partir das 19h no Reserva Cultural, apresenta o documentário O Veneno Está na Mesa II e uma entrevista inédita com o cineasta, seguida de um debate com mediação de André Luzzi e participação de Ana Tendler (sua filha) e Susana Prizendt, autora do ensaio Agroecologia e Artivismo: Quando a luta também está à mesa. No texto, Susana reflete sobre como a construção de outro sistema agroalimentar nasce de "estalos", momentos em que a resignação dá lugar à resiliência, e o gesto artístico se transforma em ação política.

 

Como Tendler mostrou em sua trajetória, o cinema pode ser semente: desperta, denúncia e semeia novas formas de ver o mundo. Sua obra segue ecoando nos territórios que lutam por soberania alimentar, nas cozinhas que cultivam o cuidado e nas telas que projetam futuros mais justos e saudáveis.

 

Mais do que uma homenagem, o festival celebra o artivismo, essa interessante intersecção entre arte e ativismo, que Silvio Tendler ajudou a inaugurar no Brasil. Um cinema que não se contenta em representar a realidade, mas busca transformá-la.

 

Debates 

Os debates do São Paulo Food Film Fest 2025 reúnem vozes diversas do cinema, da gastronomia, da ciência, das artes e dos movimentos sociais para refletir sobre o papel da comida na construção de um mundo mais justo, saudável e sustentável. Cada encontro parte de um filme inspirador e se transforma em uma roda de conversa que conecta cultura, política e afeto, um verdadeiro banquete de ideias.

 

Comida para Quem Precisa

Filme: Comida para quem precisa + Debate

Mediação: Leo Brant

Data: 13 de novembro | Horário: 19h | Local: Reserva Cultural

Convidados: Júnior YanomamiJuliana Bruno e Cintia Sanchez.

O Brasil voltou a sair do Mapa da Fome, mas quem ainda tem fome? Este debate discute a importância das políticas públicas, das ações comunitárias e da mobilização cidadã no enfrentamento à insegurança alimentar e na defesa do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA).

 

Comida de Verdade e Ultraprocessados

Filme: In Defense of Food (Michael Pollan)

Mediação: Ariela Doctors Data: 18 de novembro | Horário: 19h | Formato: Online

Convidadas: Profa. Maria AlvimBela Gil e Paula Johns.

Inspirado na obra de Michael Pollan, o debate investiga os efeitos dos ultraprocessados na saúde e na cultura alimentar, discutindo caminhos para fortalecer políticas públicas, a agricultura familiar e a educação alimentar emancipatória.

 

Comida e Ancestralidade

Filme: A Grande Ceia Quilombola

Mediação: Ariela Doc

Data: 19 de novembro | Horário: 19h | Formato: Online

Convidados: Werá AlcidesRute CostaBruna Crioula e Joanna Martins

Uma celebração da comida como herança e resistência. Lideranças indígenas, quilombolas e artistas compartilham histórias e práticas que mantêm vivas as raízes alimentares do Brasil e reafirmam a comida como território de memória, espiritualidade e luta.

 

Homenagem Silvio Tendler 

Filmes: O Veneno Está na Mesa II + Entrevista inédita com o cineasta + Debate

Mediação: André Luzzi

Data: 20 de novembro | Horário: 19h | Local: Reserva Cultural

Convidadas: Ana Tendler e Susana Prizendt

O festival presta homenagem a Silvio Tendler, mestre do documentário brasileiro e referência na denúncia das injustiças sociais e ambientais. A conversa reflete sobre seu legado e sobre o poder do cinema como instrumento de mobilização e esperança.

 

Comida e Memória

Filme: Jiro: Dreams of Sushi + Debate

Mediação: Ariela Doc

Data: 21 de novembro | Horário: 18h45 | Local: Reserva Cultural

Convidados: Elaine de AzevedoLuiza Fecarotta e Murilo Góes.

O ato de cozinhar como forma de transmitir saberes e afetos. A partir do icônico filme japonês, o debate explora o papel da memória, da tradição e da estética no fazer culinário — e o quanto a cozinha pode ser uma arte de cuidado e continuidade.

 

Acessibilidade para todos os públicos

O São Paulo Food Film Fest reafirma seu compromisso com o acesso universal à cultura e à informação, ampliando em 2025 o número de sessões acessíveis. Parte da programação contará com audiodescrição, Libras (Língua Brasileira de Sinais), legendas descritivas (LD) e legendas para surdos e ensurdecidos (LSE), garantindo que pessoas com deficiência visual e auditiva possam vivenciar plenamente algumas das obras exibidas.

 

Entre os filmes com recursos de acessibilidade estão:

  • Abá e sua Banda – com Legenda Descritiva e Audiodescrição na Spcine Play;
  • Mãos à Terra – com LSE Legenda Descritiva nas salas e Spcine Play
  • Comida Para Quem Precisa - com Libras
  • Mopái Pjuta Ãkakje'y – A roça e os alimentos Myky – com Audiodescrição na Spcine Play
  • Para'í – com Legenda Descritiva nas salas e todas na Spcine Play.
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Com essa iniciativa, o festival reafirma que democratizar o acesso ao cinema e à cultura alimentar é também um ato de promoção de direitos e inclusão.

 

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CEO da Legale, rede de franquias especializada em assessoria para vistos, explica o que os brasileiros precisam saber antes de embarcar para os jogos

O Campeonato Mundial de Futebol de 2026 será o primeiro da história a acontecer em três países: Estados Unidos, Canadá e México. Com a proximidade do evento, cresce o número de brasileiros em busca de informações sobre vistos e documentos necessários para acompanhar os jogos. Segundo Marco Lisboa, CEO e fundador da Legale, rede de franquias especializada em assessoria para vistos internacionais, o planejamento antecipado é essencial para evitar imprevistos.

“Muitas pessoas deixam para solicitar o visto em cima da hora e acabam não conseguindo viajar. O ideal é começar o processo com, pelo menos, três a seis meses de antecedência, já que os consulados costumam ter alta demanda em períodos de grandes eventos”, alerta Lisboa.

Quais os tipos de visto?

Atualmente, brasileiros precisam de visto para entrar nos três países-sede dos jogos. Nos Estados Unidos, o mais comum é o visto B1/B2, de turismo e negócios, que exige preenchimento de formulário, pagamento de taxa e entrevista no consulado. “Muitas pessoas cometem erros simples na hora de preencher e colocar as informações no site. Para ser mais certeiro e ter mais chances de ganhar a aprovação, contratar uma assessoria especializada vai te fazer economizar tempo e dinheiro”, explica o CEO da Legale.

No Canadá, é necessário uma autorização eletrônica para visitante (TRV) ou o ETA, apenas para quem já possui a aprovação americana válida. Já o México exige visto físico, mas dispensa o documento para viajantes que tenham o americano ou canadense válido.


“Quem já tem o visto dos Estados Unidos, por exemplo, pode usar o mesmo documento para entrar no México, o que facilita muito o roteiro para quem quer assistir aos jogos em mais de um país”, diz.

Lisboa também reforça que a atenção aos detalhes pode fazer a diferença entre uma viagem tranquila e uma dor de cabeça: “Quando esse viajante não reúne  todos os comprovantes exigidos, como vínculos com o Brasil e capacidade financeira, ele tem mais chance de ser negado”, alerta.

Para quem planeja viajar, o especialista recomenda organizar toda a documentação com antecedência e buscar orientação profissional para evitar contratempos. “Hoje existem empresas especializadas que cuidam de todo o processo, desde a análise do perfil do viajante até o agendamento e acompanhamento da entrevista. Isso traz segurança e aumenta as chances de aprovação”, destaca Lisboa.

Além dos vistos, o CEO da Legale lembra que é importante verificar regras sanitárias, seguro-viagem e validade do passaporte, que precisa ter, no mínimo, seis meses de validade na data de entrada no país.

“Planejar é a chave para aproveitar ao máximo a experiência do Campeonato. Com documentos em dia e organização, o torcedor só precisa se preocupar em escolher quais jogos quer assistir e viver esse momento único”, conclui.

Uma jornada sensorial pelos bazares mais emblemáticos do Oriente e do Mediterrâneo

Perder-se pelos becos de um bazar é mergulhar na essência viva de uma cidade. De Istambul (Turquia) ao Cairo (Egito), os mercados históricos são muito mais do que locais de compra — são palcos vibrantes de aromas, cores, vozes e tradições que contam histórias de séculos de comércio, cultura e convivência.

A Turkish Airlines, companhia que voa para mais países no mundo, segundo o Guinness World Record®, conecta brasileiros a centenas de destinos por meio de seu hub em Istambul. Aqui, a companhia destaca aqueles que encantam pela cultura, arte e artesanato, abrigando alguns dos estabelecimentos comerciais mais antigos do planeta — os bazares.

Istambul: entre tapetes, especiarias e labirintos seculares

No cruzamento entre a Europa e a Ásia, Istambul abriga alguns dos mercados mais fascinantes e antigos do mundo. O Grande Bazar (Kapalıçarşı), construído no século XV, é um verdadeiro labirinto com mais de 4 mil lojas distribuídas por 61 ruas cobertas. Ali é possível encontrar de tudo: joias, tapetes, cerâmicas e artesanatos típicos turcos.

Caminhar por seus corredores abobadados revela pátios escondidos e cantos atemporais, onde comerciantes preparam chá, artesãos moldam metais e clientes barganham preços — um ritual diário que atravessa gerações.

Nas proximidades, o Bazar das Especiarias (Mısır Çarşısı) é uma explosão de aromas e cores. Desde o século XVII, esse mercado movimentado comercializa especiarias, frutas secas, doces turcos e chás aromáticos trazidos do Egito — origem de seu nome. Sua arquitetura abobadada e atmosfera intensa fazem dele uma das experiências mais sensoriais da cidade.

Istambul também abriga mercados menores e especializados, como o Arasta Bazaar, próximo à Mesquita Azul, conhecido por tecidos e artesanatos feitos à mão, e o Mahmutpaşa, uma rua comercial cheia de energia local e autenticidade. Mais do que lugares para comprar, são espaços de pertencimento — guardiões da memória cultural de um império erguido sobre o comércio e a conexão entre povos.

A Turkish Airlines é a porta de entrada para essa experiência. Desde a chegada ao Aeroporto de Istambul, o viajante já sente o espírito da cidade — o aroma do café turco recém-preparado e a harmonia entre tradição e modernidade em cada detalhe.

Independentemente do destino final, os programas Touristanbul e Stopover, oferecidos pela companhia, transformam escalas em experiências memoráveis: um tour rápido pela cidade ou uma estada de um ou dois dias que certamente deixarão o visitante com vontade de voltar (checar regras e mais informações no portal da Turkish Airlines)

Cairo: entre o aroma do incenso e os tecidos bordados

Mais ao sul, do outro lado do Mediterrâneo, o Cairo revela seu próprio universo de mercados vibrantes. Entre suas joias mais fascinantes está a Qasaba de Radwan Bey, um mercado coberto de tecidos datado do século XVII. Localizado ao sul das muralhas da cidade antiga, ele preserva a arte da khayamiya — as tradicionais tendas bordadas com padrões geométricos coloridos, confeccionadas por artesãos que mantêm viva essa herança ancestral.

Próxima ao movimentado Khan el-Khalili Bazaar, a Qasaba de Radwan Bey é uma ponte entre o passado e o presente do Cairo, um corredor sombreado onde história e design se encontram. A cada passo, revelam-se as cores, a continuidade e o talento dos artistas egípcios.

Já o lendário Khan el-Khalili permanece como o coração pulsante do comércio e da cultura cairota. Suas vielas estreitas, repletas de luminárias, especiarias, joias e antiguidades, conduzem os visitantes ao icônico Café El-Fishawy, aberto desde 1797 — refúgio de escritores, artistas e sonhadores há mais de dois séculos. Tomar um chá de menta ou um café árabe ali é sentir o pulso da cidade: vibrante, ancestral e viva.

Turkish Airlines: conectando culturas, conforto e curiosidade

Com sua ampla rede de destinos e hospitalidade inconfundível, a Turkish Airlines oferece muito mais do que um voo — ela é uma ponte entre mundos. Partindo do Brasil, a companhia opera voos diários, 11 semanais, entre São Paulo (GRU) e Istambul (IST), conectando brasileiros a destinos em todos os continentes por meio de seu moderno hub na capital turca. De lá, é possível seguir com facilidade para o Cairo e muitos outros lugares.

Entre um voo e outro, os passageiros podem relaxar nos premiados Lounges da Turkish Airlines no Aeroporto de Istambul, espaços de tranquilidade e elegância que reflete a hospitalidade turca, com sabores autênticos e design inspirado na própria cidade.

Dos corredores perfumados do Grande Bazar às vielas douradas do Khan el-Khalili, a Turkish Airlines conecta não apenas destinos, mas, também, culturas, tradições e paixões, com o cuidado e o conforto que definem sua jornada.

Cultura, gastronomia e até cuidado com o meio ambiente contam na hora de escolher um destino latino para as próximas férias

Bem aqui ao lado, a poucas horas de voo ou até acessíveis de trem, carro e ônibus, estão paisagens impressionantes, culturas inesquecíveis e opções gastronômicas capazes de marcar até os paladares mais exigentes. Com 20 países, a América Latina é uma fonte inesgotável de descobertas para viajantes a lazer, estudo ou negócios. Não é por acaso que os destinos latinos estão entre os preferidos dos viajantes brasileiros.

De acordo com o estudo mais recente da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Buenos Aires, na Argentina, Santiago, no Chile, e Montevidéu, no Uruguai, estiveram entre as dez cidades mais visitadas pelos brasileiros em 2023. Não faltam motivos para priorizar os “hermanos” na lista de desejos de viagem, mas aqui está uma lista com sete deles para levar em conta ao planejar as próximas férias.

  1. Voos mais curtos, menos poluição
    Viajar pela América Latina é mais sustentável, porque geralmente envolve distâncias menores em comparação com os destinos intercontinentais. Buenos Aires, por exemplo, está a apenas duas horas de voo de cidades como Curitiba e São Paulo. Isso resulta em uma emissão de CO₂ significativamente menor, o que contribui para uma pegada ambiental reduzida.
  2. Melhor relação custo-benefício
    Em vez de dólares, libras ou euros, os países latinos têm moedas com câmbio muito mais favorável para os brasileiros, que ganham em reais. Muitos países latino-americanos oferecem experiências incríveis por preços mais acessíveis do que outros destinos internacionais. Assim, enquanto jantar em um restaurante famoso na Europa pode custar alguns milhares de reais, uma experiência parecida, por exemplo, no Peru — que abriga uma infinidade de chefs reconhecidos internacionalmente — é muito mais amigável para o bolso brasileiro.
  3. Natureza diversa e impressionante
    As geleiras e fiordes da Patagônia — seja no Chile ou na Argentina — não ficam devendo nada às paisagens mais incríveis de países como Islândia ou Noruega. E, para quem não gosta de frio, também estão disponíveis praias caribenhas e destinos cercados por floresta tropical. A América Latina reúne alguns dos ecossistemas mais ricos e variados do mundo, ideais tanto para quem gosta de aventura quanto para quem quer descansar e desfrutar do melhor da vida.
  4. Oferta hoteleira para todos os gostos e bolsos
    Nos últimos anos, a região ganhou impulso em termos de quantidade e qualidade de hospedagens em hotéis. Redes hoteleiras com atuação global olham para os países latinos com interesse crescente e têm investido tanto no aumento quanto na diversificação da oferta hoteleira. Segundo o diretor de Expansão para as Américas da Minor Hotels, Felipe Mihovilovich, a empresa — que possui mais de 560 hotéis em 57 países — vê a América Latina como peça-chave em sua estratégia de crescimento. “A América Latina é, sem dúvida, uma prioridade estratégica para a Minor Hotels; é uma fonte inesgotável de crescimento e representa uma peça essencial tanto em volume quanto em estratégia. É uma região que oferece diversidade cultural, riqueza gastronômica, destinos de alto potencial e, sobretudo, uma oportunidade de conexão com viajantes de todos os segmentos.”

Ele explica que a oferta diversificada responde a uma demanda que já está próxima de alcançar os níveis anteriores à pandemia. “A região alcançou cerca de 213 milhões de chegadas internacionais em 2024, recuperando 97% do volume pré-pandemia e, nessa evolução positiva, estamos presentes com cerca de 60 hotéis em nove países sob marcas como NH Hotels, NH Collection, Avani e nhow.”

  1. Riqueza cultural, histórica e gastronômica
    Civilizações como maias, incas e astecas deixaram um legado cultural fascinante que ainda ressoa no cotidiano de muitos países. Desde os sítios arqueológicos do México até antigos centros coloniais como Cartagena das Índias, na Colômbia, não faltam opções de passeios para quem deseja conhecer melhor o passado e o presente dos povos latinos.

Além disso, há uma infinidade de experiências culturais disponíveis, como aprender a preparar um assado tipicamente argentino ou assistir a apresentações de danças ancestrais em qualquer um desses países.

No que se refere à gastronomia, é verdade que ainda existem algumas “guerras gastronômicas” em curso entre países latinos, mas isso não significa que o viajante corra algum risco; ao contrário, os turistas em geral só têm a ganhar com a disputa pela autoria de pratos imperdíveis como o ceviche e as empanadas. Enquanto essa questão não se decide, a recomendação é provar todas as versões possíveis dessas delícias para decidir você mesmo qual é a vencedora. Afinal, viajar pela América Latina é uma jornada gastronômica que inclui tacos, pupusas, arepas, chipas, choclos, juane, cuy, asado, ropa vieja, mofongo, patacones e frutos do mar em suas mais diversas apresentações. A culinária regional é rica, saborosa e, muitas vezes, muito acessível.

  1. Conectividade

A LATAM Airlines, maior grupo aéreo da América do Sul, registrou quase 10% de aumento no número de passageiros transportados do Brasil para outros países da região, passando de 889 mil no primeiro semestre de 2024 para 974 mil no primeiro semestre de 2025, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Atualmente, a companhia opera 23 rotas do Brasil para outros países da América do Sul, com voos saindo de São Paulo/Guarulhos, Rio de Janeiro/Galeão, Brasília, Belo Horizonte/Confins, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Fortaleza e Recife.

Ao longo de 2025, a LATAM está ampliando a conectividade do Brasil com os países vizinhos, por meio da inauguração das rotas de Guarulhos para: Bariloche, Córdoba e Rosário. Do Galeão, a companhia terá ainda voos para Buenos Aires/Ezeiza, além de contar com as novas rotas Porto Alegre–Buenos Aires/Aeroparque, Belém–Bogotá (para atender à demanda da COP30, em novembro), Florianópolis–Lima, Recife–Buenos Aires/Ezeiza, além de ter retomado, em janeiro de 2025, as rotas Porto Alegre–Lima e Porto Alegre–Santiago após a reabertura do aeroporto gaúcho. Por fim, em 2024, a companhia inaugurou as rotas internacionais: Brasília-Santiago, Recife-Santiago, Fortaleza-Santiago e Curitiba-Lima.

  1. Facilidade com o idioma

Embora o espanhol não seja exatamente uma língua fácil, sua semelhança com o português pode fazer com que a comunicação nos países latinos seja muito mais simples para os brasileiros. Afinal, comunicar-se em uma língua que tem muitas palavras parecidas com a nativa é muito mais fácil do que tentar entender idiomas de raízes diferentes, como inglês, alemão ou chinês.