A Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa de São Paulo realiza atividades gratuitas neste final de semana com temáticas do mês da consciência negra nos espaços do Museu da Cidade. Além de Baile Black, visitas educativas também completam a programação.
O Solar da Marquesa de Santos recebe o Baile Black - Flash Back, comandado por Ananda Castilho. A oficina une dança, memória e a resistência da cultura negra nas periferias paulistanas proporcionando não só uma introdução à prática dessa dança, mas também uma reflexão sobre o papel desses bailes na construção da identidade e da memória negra de São Paulo. Os passinhos "Flashback", por exemplo, surgiram como uma das expressões mais vibrantes e representativas dos bailes black e serão ensinados durante a atividade.
A escolha do Solar da Marquesa de Santos, para realização do evento é com o objetivo de ocupar simbolicamente um espaço histórico da cidade com a energia da cultura negra contemporânea. A atividade gratuita acontece no sábado (15), às 14h, com classificação indicativa a partir de 16 anos.
A Casa Sítio da Ressaca,um dos mais antigos exemplares de arquitetura bandeirista da cidade, oferece a visita temática "Memórias da Ressaca: Presença Negra e Patrimônio Vivo", de terça (18) a domingo (23), em dois horários, 11h e 15h. A visita busca estimular reflexões sobre resistência cultural e as diversas formas de presença negra em São Paulo.
A atividade "Memórias da Ressaca: Presença Negra e Patrimônio Vivo" propõe uma imersão na história do Jabaquara, das construções em taipa de pilão do século 18 às transformações urbanas que moldaram o bairro. O percurso passa pela Casa do Sítio da Ressaca, o Centro de Culturas Negras Mãe Sylvia de Oxalá e a Biblioteca Paulo Duarte, que juntos formam um complexo cultural dedicado à valorização da identidade afro-brasileira.
O centro da cidade também recebe visita temática no Beco do Pinto, de 18/11 a 23/11, às 11h e 15h. Nesta atividade, "Passagens Negras: Rastros e Resistências no Beco do Pinto", o Beco do Pinto se transforma em um corredor de memória negra, onde vestígios arqueológicos e marcas do chão contam histórias de trabalho, deslocamento e resistência das populações afrodescendentes na São Paulo colonial e pós-colonial.A atividade inclui ainda intervenções artísticas contemporâneas, ampliando o diálogo entre patrimônio, arte e consciência histórica.
Museus municipais têm baile e visitas temáticas sobre Consciência Negra
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